Esse jeito prático de ser...

Olá, Coexpat!Se tem uma lição que tenho aprendido em terras estrangeiras é não levar tanto para o lado pessoal as atitudes e as relações que preenchem nosso dia a dia. Isso pode assustar em um primeiro momento. Afinal, como diz a consultora de expatriados - Mariana Barros - o brasileiro traz do berço que tudo é uma questão muito pessoal, do te amo do parceiro ao bom dia do porteiro do prédio da esquina.
Você pode perguntar: “e não é?” Um oi mais frio já faz brotar aquele zunido interno: “nossa, que será que eu fiz, que eu falei, que eu gesticulei para fulana me tratar assim?”
Mas se você aceitar a manter - por um período ao menos - a percepção à flor da pele, pode ter a grata surpresa de constatar que - geralmente, e em qualquer lugar do mundo - a atitude alheia tem pouco a ver com o seu comportamento. O que eu desconfio é que as respostas são mais influenciadas por circunstâncias que variam do modo como o ser foi criado à maneira como ele lida com as próprias angústias e frustrações.
Confesso que demorei para não me irritar com gente que não sorri antes de responder ao meu cumprimento. Só relaxei depois que aceitei que o povo por aqui só é econômico em sorrisos, e com todo mundo.
Também fiquei indignada certa vez com o comentário de uma professora depois que agradeci pelas várias dicas sobre um estudo: “esse é meu trabalho”, disse ela. Pensando bem, é mesmo, mas não precisava falar assim...
Aos poucos é possível perceber que tais atitudes não estão no campo da má educação, estão mais relacionadas à secura e ao que os americanos se gabam de classificar como praticidade.
Claro que a sensibilidade ainda me permite identificar em que momento tal característica dá lugar à grosseria. Sei muito bem quando alguém me trata mal sem pudor, que joga aquele olhar de desdém, de peixe morto mesmo, diante da minha fala. Esse é mais um motivo, então, se não for o mais importante, para recorrer ao jeito “não é pessoal” de ver a vida.
Não sou ingênua de pensar que aspectos como origem e condição social não acionem o lado escuro da força entre os nativos, só aprendi que não sou EU especificamente que dispara uma reação mais agressiva, mas um grupo todo. Na visão de um desempregado, todo imigrante que trabalha será uma afronta. Todo branco vai ser insuportável para o negro massacrado pela discriminação racial. Alguém com um pouco mais de recursos vai ser odiado por aquele que passa fome...
Eu só me vigio para que esse modo de pensar não diminua minha massa crítica, não apague minha indignação, não me faça acreditar que a vida é, definitivamente, melhor quando se é prático...


Carmem Galbes


Imagem: SXC

Mas o que é essa tal de fluência?

Olá, Coexpat!
Uma vez li uma história mais ou menos assim: indianos, os fornecedores, e franceses, os clientes, não estavam conseguindo se entender. Aí um colombiano entrou em cena e montou uma equipe brasileira de suporte de tecnologia. O mais difícil? Encontrar brasileiro fluente em francês.
Aliás, a fluência em um outro idioma, dizem, continua sendo o principal gargalo para a exportação de talento nacional.
Parei aí. Mas o que é, afinal, essa tal de fluência que muita gente fala que tem, mas que dizem ser tão difícil de encontrar?
O dicionário aponta que algo fluente tem a qualidade de natural e espontâneo.
Clicando por aí, descobri que a coisa é muito mais complexa. Encontrei - inclusive - um instituto que trata exclusivamente sobre o tema.
Os estudiosos do assunto explicam que “de forma geral, quanto mais a pessoa for fluente, menos atenção precisa voltar à fala. A fluência simplesmente acontece, sem que a pessoa saiba explicar exatamente por que ou como consegue.”
Os especialistas acrescentam que hesitação, pausa e velocidade não são, necessariamente, marcadores de uma fala fluente. A fluência está mais relacionada ao uso correto da gramática, de palavras dotadas de conteúdo e até do esforço físico ao se expressar.
Então, resumo fluência assim: você fala, consegue se fazer entender, sem ficar morta depois da conversa.
E de pensar que, às vezes, não conseguimos isso nem na nossa própria língua...

Carmem Galbes
Imagem: SXC

LeveEntrevista: Vida Profissional do Cônjuge Expatriado.

Olá, Coexpat!
Se você está no chamado modo Coexpatriada, a decisão de partir para uma vida em terras estrangeiras requer muito desapego, principalmente quando o assunto é vida profissional.
A promessa de enriquecimento cultural, social e emocional não emudece aquela pergunta: “como vai ser quando eu voltar para o mercado de trabalho brasileiro?”
Como a gente não precisa, e nem sempre consegue, buscar todas as respostas sem ajuda, conversei com a especialista em transição de carreiras e gerente geral da Right Management no Brasil, Elaine Saad.
Ela comenta como o mercado avalia a decisão de deixar o emprego para acompanhar alguém e fala de algumas estratégias para turbinar o currículo, mesmo com a carreira de molho.
Aproveite!

Leve - Como o mercado avalia o fato de alguém decidir fazer uma pausa na carreira para acompanhar o parceiro que foi expatriado?
ES - Depende da carreira da pessoa, sua experiência anterior e a que nível ela chegou. Infelizmente isso ainda é mais comum para o sexo feminino, mas mesmo para a mulher afastar-se do mercado não é decisão fácil, pois certamente criará uma dificuldade na hora de retornar. O melhor seria tentar, de alguma forma, dar continuidade à sua atividade ou a algo similar a ela no país para qual o cônjuge foi transferido.

Leve - Como manter portas abertas, apesar da distância?
ES - Acho que uma forma seria deixando a rede de network ativada, ou seja, mantendo contato com as pessoas conhecidas, sabendo do mercado, do que está se passando, do movimento das pessoas, do que está sendo valorizado, etc...O contato com a rede local é o mais imprescindível para ser mantido.

Leve - Como valorizar a vivência no exterior, mesmo que o profissional tenha passado esse período longe do mercado?
ES - Destacando-se atividades que possa ter desenvolvido, nem que tenham sido sem fins lucrativos, voluntárias ou algo do gênero, pois muitas vezes o cônjuge não tem visto de trabalho. Essas atividades, mesmo que muitas vezes não tenham ligação direta com a atividade anterior da pessoa, demonstram iniciativa, atividade em que a pessoa se manteve atuante.

Leve - Quem acompanha um profissional expatriado nem sempre está preparado para chegar em outro país e já trabalhar. Estudar idiomas, investir em uma pós - como mestrado ou MBA - fazer cursos livres ligados à profissão e ser voluntário são as estratégias mais comuns para enriquecer o currículo. A Sra tem outras sugestões para que o profissional se mantenha competitivo, mesmo fora do mercado?
ES - Estas são as mais comuns. Já vi algumas outras como: fazer trabalhos artísticos, dar aulas de idiomas em casa, ajudar novos estrangeiros a se ambientar no país quando chegam, montar grupos de discussão entre os acompanhantes dos expatriados para troca de ideias e experiências.

Leve - A crise tem antecipado a volta de muitas famílias. Que tipo de cenário os repatriados vão encontrar na corrida por uma vaga?
ES - Podem encontrar dificuldade principalmente se ficaram muito tempo afastados do país e do seu mercado. Terão também que enfrentar questões sobre o que fizeram durante todo o tempo em que estiveram acompanhando o cônjuge.

Leve - No caminho inverso, caso haja proposta de partida, quais sugestões a Sra faz para quem deixa o mercado em meio à tamanha turbulência?
ES - Avaliar MUITO bem a oportunidade. O Brasil é hoje um país de oportunidades ainda maravilhosas, ou seja, simplesmente ir embora sem se ter certeza que a chance é realmente de crescimento e desenvolvimento é um ato impensado, muito comum antigamente, mas que não se aplica mais para o Brasil de hoje.

Leve - Tem algo a acrescentar?
ES - Que as pessoas não se isolem, não se fechem, continuem em contato com sua rede profissional e com seu país de origem.

Leve - Faz alguma sugestão de leitura?
ES - Sugeriria que se atualizassem com leitura de jornais normais, diários ou revistas mensais, sobre a situação política econômica do seu país, isso ajuda muito a acompanhar o que está acontecendo.

Carmem Galbes

Leve Entrevista. Imposto de Renda.

Olá, Coexpat!
Depois da internet, parece que virou meio que obrigação a gente saber tudo ou achar toda informação que precisa. Mas esse marzão é grande que só, e quantas vezes a gente sai dele sem muitas respostas? O expatriado Eduardo, que vive na Inglaterra, comentou dias desses sobre a dificuldade de encontrar informações mais completas para o contribuinte que vive no exterior. A gente já conversou sobre o tema aqui. Mas o assunto é complicado e rende! Na busca de mais esclarecimentos, encontrei Claudia Petit Cardoso. A advogada, especialista em direito tributário, fala mais sobre o tema nesse artigo. Sei que o assunto não é dos mais agradáveis, mas quem consegue fugir do leão? Obrigada Eduardo pelas perguntas. Espero que ajude!

Ed- Digamos que o cidadão, após 1 ano fora do Brasil, entregue a Declaração de Saída Definitiva. Após 10 anos morando no exterior, ele volta ao Brasil. E agora? A saída "definitiva" não foi tão definitiva assim, então o que ele deve fazer?
CC - A pessoa física que se retire, em caráter permanente do Brasil, sem a entrega da Declaração de Saída Definitiva do País ou em caráter temporário é considerada:

I - como residente no Brasil durante os primeiros 12 meses consecutivos de ausência;
II - como não-residente a partir do 13º mês consecutivo de ausência.

Ed - O repatriado vira residente automaticamente?
CC - Quando saiu nas condições acima expostas é tido como residente quem ingressa no Brasil:
a) com visto permanente, na data da chegada;
b) com visto temporário:

1. para trabalhar com vínculo empregatício, na data da chegada;
2. na data em que complete 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, dentro de um período de até doze meses;
3. na data da obtenção de visto permanente ou de vínculo empregatício, se ocorrida antes de completar 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, dentro de um período de até doze meses;

c) o brasileiro que adquiriu a condição de não-residente no Brasil e retorne ao País com ânimo definitivo, na data da chegada;

d) o brasileiro que se ausente do Brasil em caráter temporário, ou se retire em caráter permanente do território nacional sem entregar a Declaração de Saída Definitiva do País, durante os primeiros doze meses consecutivos de ausência.

Ed - Quando o repatriado deve voltar a entregar a declaração de IR normalmente?
CC - Quando ele passar a ser considerado residente, nos casos da resposta acima.

Ed - O que acontece com os bens e a riqueza -acumulados nos últimos 10 anos no exterior? O cidadão terá que pagar imposto em cima disso?
CC - É preciso avaliar se os bens estão no Brasil ou não e se foram adquiridos quando era residente no Brasil ou não. A advogada fala mais sobre esse assunto nesse
artigo.

Carmem Galbes

Cinco perguntas e uma boa surpresa! Noruega.

Olá, Coexpat!
Foi nesse ambiente de troca de informações e ideias sobre a vida de expatriada que entrei em contato com Maria Ribeiro.
A oferta profissional para o marido foi o que faltava para ela realizar o desejo de morar fora e ter outras experiências. Diferente de muita gente, que conta no calendário o dia da volta, Maria partiu para Oslo - capital da Noruega - sem a passagem de retorno.
Há sete meses longe, essa pedagoga tem feito mais que colecionar vivências. Pelo o que a gente conversa, percebo que ela tem ido fundo nesse processo de aprender na prática e sentir sem medo. Nesses últimos tempos, por exemplo, Maria tem se dedicado a estudar o universo das crianças expatriadas. Um desafio, já que o Brasil não tem muita pesquisa sobre o tema.
Interessante ouvir o que ela sentiu ao dividir com a gente parte desse processo, “aconteceu uma coisa engraçada, porque quando eu estava respondendo, passou um filme na minha cabeça com todos os fatos, a mudança, os primeiros meses aqui... Foi muito bom reviver esse início, que pode ter tido uma conotação ruim, mas que hoje reflete momentos de amadurecimento. Obrigada pela oportunidade”.
A gente é que agradece, Maria!


Cinco Perguntas:
Leve - Como foi o processo até você realmente se sentir em casa em outro país, ou isso nunca aconteceu?
MR - Meu processo não foi lento, como geralmente acontece. Eu acho que me adaptei rápido demais, o que foi uma surpresa para mim. Antes da mudança, eu pensava/imaginava que teria problemas, que ficaria doente, que choraria de saudade. Na verdade, o período entre o convite de trabalho, a decisão da mudança e a mudança foi muito curto. Não tivemos muito tempo, e ainda tinham as consequências dessa decisão, ou seja, pedir demissão no trabalho, entregar apartamento, casar, arrumar malas. Eu não pensava como seria morar na Noruega, como eu lidaria com o tempo, como seria comer outras comidas. Eu imaginava a mudança, mas não como seria a vida nos primeiros meses, quando os planos inicias mudaram. Então tive que buscar meus caminhos alternativas para lidar com os medos e as inseguranças. Eu me sinto em casa, tenho clareza que não sou norueguesa, mas tenho todos os direitos de um norueguês. Eu acho que isso ajuda bastante, ter os direitos respeitados e ter deveres a cumprir.

Leve - O que é ou foi mais difícil durante a sua expatriação?
MR - O mais difícil é e sempre será ficar longe da família e dos amigos. Isso até é possível amenizar. Com as ferramentas de comunicação online estamos sempre perto, mesmo longe. Quando estávamos organizando a mudança, foi difícil vender meus livros, não tinha onde deixá-los, eram muitos, então, resolvi vender parte deles, o que me fez chorar. Naquele dia senti a mudança, porque me desfazer de objetos foi fácil, mas dos livros foi dolorido. Depois, já com tudo organizado, casa arrumada, objetos no lugar, acho que foi difícil ocupar o tempo. Como eu não trabalho, me senti (talvez até sinta) meio perdida. Mas depois fui buscando coisas, mantive vínculos com alguns projetos no Brasil. Hoje, me falta tempo! Uma coisa que me ajudou muito no início foi aceitar a ideia que minha estada na Noruega não era limitada, não tinha data para acabar. Desde o início, eu pensava em projetos a longo prazo, pensava em uma mudança definitiva.

Leve - O que faria diferente?
MR - Acho que não viria com tanta expectativa em relação a uma determinada situação. No meu caso, tinha uma possibilidade de trabalho, na qual eu me agarrei e fiquei frustrada porque não deu certo. A vaga não foi criada e eu fiquei emocionalmente abalada, questionando se tinha feito o certo. Mas depois eu percebi que não era o momento, porque eu precisava melhorar meu inglês, me adaptar, para depois me aventurar no mercado de trabalho. Então, não criaria tantas expectativas, deixaria acontecer.

Leve - Toparia ser expatriada de novo?
MR - Com certeza! Quero morar em outros lugares, conhecer outras culturas, aprender a fazer comidas diferentes, viajar. Abraçar o mundo!

Leve - Quais expectativas se concretizaram e quais viraram pó depois da mudança?
MR - As expectativas que se concretizaram estão relacionadas à qualidade de vida, esperava ter uma vida mais calma, morar numa cidade segura, ter o Estado presente. Isso é muito importante para o processo de adaptação, quando você percebe que sua vida pode ser melhor do que era antes. Eu imagina que Oslo era uma cidade sem graça, sem muitas coisas para fazer, mas depois, com o passar do tempo, percebi que o que temos é coisa para fazer, como passeios, visitas, viagens. Não comer arroz e feijão também virou pó, pois consigo comprar tudo e até fazer feijoada. Aprendi a controlar a saudade também, manter o contato com os amigos, conhecer pessoas novas. Outra coisa que foi por terra foi o medo do frio, que era uma preocupação inicial. E achava que não aguentaria, que sentiria muito, ficaria doente. Nunca fiquei gripada ou dei um espirro, não deixei de sair de casa nenhuma vez porque tinha neve ou fiquei triste com os dias escuros. Mas confesso que estou ansiosa pelo verão.

A boa surpresa:
Foi perceber que amadureci, deixei minha ansiedade de lado e aprendi a viver um dia de cada vez, sem medos e expectativas.

O estrago de ficar e de partir.

Olá, Coexpat!
Depois de um fim de semana trágico para imigrantes nos Estados Unidos, abro a Folha e vejo o especialista em imigração,
Demetrios Papademetriou, dizer que a situação para quem está em outro país só tende a piorar.
Em entrevista à repórter Andrea Murta, do caderno Mundo, Papademetriou lembra que, até essa crise estourar, jamais tanta gente havia decidido viver longe de casa. “Não seria um exagero dizer que nos primeiros sete anos do século 21 deixávamos a era das migrações e entrávamos na era da mobilidade. Sem contar a imigração forçada, vivíamos o maior fluxo migratório de todos os tempos. Tanto a migração dos altamente qualificados quanto a dos ilegais estavam várias vezes acima do que jamais foram”, diz.
O fato é que muitos estão fazendo o caminho de volta, diz o pesquisador, “há indícios de que não só a imigração já atingiu seu pico como os imigrantes estão mesmo voltando para casa.”
Interessante é ver que o estrago já foi feito. Não importa a decisão, ficar ou partir, não tem consequência boa para ninguém, imigrante ou não, alerta Papademetriou. “Se o fluxo de retorno aumentar muito, os países de origem vão sofrer, pois a imigração é sabidamente um forte redutor de pobreza para as famílias do Terceiro Mundo. Nos países de destino, temo que se chegue ao ponto em que imigrantes, particularmente ilegais, se tornarão alvos da população doméstica, como se fossem responsáveis pela falta de empregos. Além disso, quando a prosperidade retornar, a economia dos países ricos sofrerá se demorarem a reconquistar os imigrantes necessários. Os trabalhadores mais flexíveis são os imigrantes, e sua mobilidade geográfica é extremamente importante para os mercados de trabalho.”
Ok, a conversa de hoje tem um tom bem pessimista. Mas não, não é por causa da segunda-feira, nem da frente fria, nem da crise estampada em todas as partes, é um especialista falando...

Carmem Galbes
Imagem: SXC

Por aí...

Olá, Coexpat!
Vida de expatriada que embarca "numas" de atriz coadjuvante tem, sim, suas delícias. Agora, por exemplo, estou ziguezagueando por aí. Um luxo, ou um mimo - como preferir - para quem teve que aprender, mas nunca se acostumou, a dividir a vida entre dias úteis e não...
Vou parando por aqui, porque converso a partir de um teclado configurado para gringo: sem acento agudo, cedilha e coisas do tipo. Que trabalhão ficar nesse copia e cola de letras de textos antigos!
Voltamos a conversar na segunda!


Carmem Galbes
Imagem: SXC

Expatriação e divórcio.

Olá, Coexpa t ! Eu poderia começar esse texto com números sobre a taxa de separação entre os casais que embarcam em uma expatriação. Númer...