Mostrando postagens com marcador saudade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador saudade. Mostrar todas as postagens

Sobre estar "em casa" quando se mora longe...

Olá, Coexpat!
Bolo de laranja. 
Comilança!
Conversa boa, nada se joga fora!
Tem riso leve, escrachado, debochado, gargalhada.
Pausa para o café.
Conversa séria, às vezes lágrima, às vezes raiva...
Pausa para pizza. Tem vinho, cervejinha gelada, riso fácil.
Corre contra o tic-tac. Angústia de doer!
Só não dói mais porque tem mais papo e comida boa na outra casa.
Suor para dosar o tempo e diminuir a saudade de todos.
Nem todo mundo entende a matemática e a ginástica de quem mora longe...
Visitar a família é coisa que se deseja e se planeja muito. Tem muita saudade e pouco relógio...
É tanto pra falar e pra ouvir que o bolo quase fica de lado.
Mas bolo é delícia, é carinho e aconchego que não se despreza. O que se ignora mesmo são os quilinhos que se ganha...
Quem mora "longe de casa" volta pra casa em que mora hoje sempre com excesso: de peso, de bagagem, de saudade, de causos, de dúvida, de certezas e de vontade de fazer tudo de novo!
E que venham o próximo feriadão, as próximas férias!


Carmem Galbes

Gente, que coisa! Sobre amizades e expatriação.

Olá, Coexpat!
Eu não sei se também acontece com você, mas, às vezes, eu fico meio enjoada de gente...
Sabe, essa condição de estrangeira é danada.
Quem está longe quer se enturmar, quer trocar experiência, quer conhecer o máximo possível da outra cultura e também não quer se sentir sozinha, então não perde a oportunidade de estabelecer laços com quem vai encontrando pelo caminho.
É como uma esponja recém-saída da embalagem que vai absorvendo, aceitando tudo. 

Em um cenário novo acho até normal a gente se propor a ser super-ultra-mega receptiva.
A questão é que, para se relacionar - especialmente em um mundo inexplorado - você tem que ter padrões ainda mais maleáveis e nem sempre isso acontece.
O fato é que chega uma hora em que você já se sente mais confortável na novidade e se permite pensar sobre a qualidade dos relacionamentos.
Aí as coisas não são tão simples, parece que o verão acaba, as férias chegam ao fim.
Eu ainda não sei se alguns comportamentos e comentários irritam pela intimidade ou pela distância. Quero dizer, pela proximidade com a nova cultura ou pelo distanciamento dos próprios costumes. O que era normal, já não é. O insuportável começa a ser aceitável...
Sei lá.
Ia continuar... mas não, não vou ceder à deselegância.

Carmem Galbes

Expatriação e divórcio.

Olá, Coexpa t ! Eu poderia começar esse texto com números sobre a taxa de separação entre os casais que embarcam em uma expatriação. Númer...