Mostrando postagens com marcador Expatriação na estante. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Expatriação na estante. Mostrar todas as postagens

Ordem na mudança!

"Assim que a gente chegar lá a gente vê o que faz."
Quem nunca começou uma mudança com essa frase? 
A ordem é: pega tudo, embala e despacha. 
E quando as caixas chegam: "caçamba, quanta tralha! Onde vou enfiar tudo isso? Que lugar pequeno! Falta armário!"  Até chegar a um "quem precisa de tanta coisa para viver?" já rolou muito estresse, cansaço e improviso: é mala abarrotada de sapato que machuca, maleiro lotado de apostila amarela, quartinho do fundo cheio de caixas que a gente nem sonha o que tem dentro...
Eu não entendo esse negócio de ficar levando pra lá e pra cá coisas que não serão mais usadas.
Quer dizer, entendo sim. Já carreguei muita sacola cheia de pedra!
Vamos fazer o que eu chamo do exercício do supermercado. Você escolhe os produtos, põe no carrinho, tira do carrinho, bota na esteira do caixa, tira da esteira do caixa, coloca em sacolas. Paga. Põe as sacolas no carrinho, leva o carrinho pra perto do carrão, tira as sacolas do carrinho, bota as sacolas no carrão. Vai pra casa. Tira as sacolas do carrão. Se mora em prédio, e o condomínio é organizado - bota as sacolas no carrinho, chega em casa, tira as sacolas do carrinho, tiras os produtos das sacolas, bota os produtos no armário.
São 13 "bota-tira" - foca aqui, não viaja, não - numa atividade fundamental: comprar comida. 
Agora pensa: precisa mesmo ficar embalando e desembalando coisa que já não faz sentido? A gente já não tem "bota-tira" o suficiente nessa vida?
Na boa, acho que o momento da mudança de endereço tem que ser aquele de chutar o balde, as roupas, os móveis, os livros e tudo que não serve mais. 
Acredito mesmo que uma mudança Leve, no sentido literal, leva à uma casa mais Leve.
Mas...e as lembranças...e seu eu precisar disso de novo?
Se você acha que nada a ver o que eu estou falando, que a gente tem que ter coisas para ter memória, tem que guardar coisas para em caso de precisar, ok...isso pode até virar um post depois: "como embalar, despachar e organizar - de forma simples e rápida - os itens de recordação e as coisas que - um dia, talvez - serão úteis."
Mas se você acha que não dá mais, que está na hora de desapegar, vá em frente. Você pode vender, trocar, reformar, doar, jogar fora...
Se está muito difícil o processo, tente de novo! Como muita coisa na vida, o viver com pouco também é um exercício.
Nossa...só em pensar naquela compra de supermercado, fiquei exausta...
Estatelada no chão sem tapete - nossa, preciso de um tapete, me veio o Hermetismo. Gente, que trapo pensa em Hermetismo? Enfim... fiquei tateando o princípio da correspondência: "Assim como é em cima, assim é embaixo. Assim como é dentro, assim é fora."
Mudança organizada, casa organizada, mente organizada!

Carmem Galbes

Expatriação na estante. Mineirinha n'Alemanha.

Olá, Coexpat! 
A gente navega, navega, mas como faz falta folhear.
Por isso essa parada na Estante.
Que tal pegar sua bebida predileta e aninhar-se no seu canto favorito? É que essa dica é bem minerinha, sabe.
O livro Mineirinha n'Alemanha é cria de blog. Mas a viagem "expatriática" da autora começou quando a internet ainda engatinhava.
Um estágio em comércio exterior levou - ou trouxe, dependendo do ponto de vista - Sandra Santos para a Europa há 18 anos.
Desde então, a mãe, esposa, profissional e expatriada vem vivendo e aprendendo. Então, por que não dividir essa bagagem, uai?
Para mais impressões e outras informações, dê uma passada no Mineirinha na Alemanha.

Leve - Como foi o começo da sua experiêcia no exterior?
Sandra - O principal desafio foi viver sozinha, dominar o idioma alemão e "domar" as saudades, isso tudo ainda antes da era da Internet.

Leve  - Quando e como surgiu a ideia de passar essa experiência de expatriada para o papel?
Sandra - Eu gosto muito de escrever e, em 2003, comecei a escrever um blog. Fui colunista do site "Viver na Alemanha". No final de 2008 lancei o livro "Mineirinha n'Alemanha", reunindo os principais textos, mais lidos e mais comentados de tantos anos virtuais.

Leve  - Que tipo de dicas o livro traz?
Sandra - O livro, como um blog, é muito eclético. Traz várias dicas de como é a vida no exterior, ajuda a driblar o choque cultural e é um apoio para entender a cultura alemã, com seus costumes e tradições. Fala sobre o mercado de trabalho alemão e mostra como fazer para adquirir a cidadania alemã.
O livro é uma indicação também para brasileiros que estejam pensando em emigrar para outros países, pois passa muito dos sentimentos e pensamentos de uma brasileira no estrangeiro.

Carmem Galbes

Expatriação na estante. Ana e o norueguês.

Olá, X!
O “Expatriação na estante” desce algumas prateleiras para ficar à altura do público alvo de “Ana e o norueguês.”
A pedagoga Maria Ribeiro escreveu e Hilda Ferreira ilustrou a história de uma expatriadinha brasileira prestes a conhecer um tal de norueguês, tanto citado nas conversas dos pais.
Até Ana descobrir que o norueguês não é gente, mas - como todo o idioma em uso - é tão vivo quanto as pessoas, muita coisa acontece. “O livro trata as questões multiculturais a partir da perspectiva da língua, cidadania e formação da identidade”, diz a escritora que - aliás - é bem presente aqui no Expatriadas.
Nesta terça-feira, 15 de dezembro, será uma boa oportunidade para trocar impressões e experiências sobre expatriação com Maria Ribeiro, que vive na Noruega. Ela estará na editora Multifoco, na avenida Mem de Sá, 126, Lapa, Rio de Janeiro, a partir das seis da tarde.
Se você tiver uma dica de leitura, mande para gente: expatriadas@hotmail.com

X - Como surgiu a ideia do livro?
Maria - Eu comecei a escrever para afastar os fantasmas que a adaptação me proporcionou, porque eu vivi um pouco as preocupações da Ana. Escrevi várias histórias e uma delas foi parar nas mãos de um editor, que se interessou e fez a proposta de publicação.

X - Quanto tempo para finalizar?
Maria - A primeira versão foi escrita numa tarde, depois de uns dois meses mostrei para um amigo, que repassou para o editor. Entre o convite para a ilustradora, a resposta, o prazo da ilustração, dos acertos do texto, revisão, diagramação e mais uma revisão e validação foram-se uns 6 meses.

X - O que você aprendeu com o processo?
Maria - Aprendi sobre a importância e a influência da cultura em nossas vidas, principalmente, na formação da nossa identidade.

X - O que te surpreendeu?
Maria - A publicação do livro em si foi uma grande surpresa.

X - Acredita que o Brasil ainda carece de bibliografia sobre o tema expatriação?
Maria - De forma geral, o tema ainda é pouco explorado. Temos pouca literatura e produção sobre o assunto, principalmente, em relação às crianças.

Expatriação na estante. Expatriado.

Olá, Coexpat!
Hoje na estante: Expatriado - O que você e sua família precisam saber e ninguém vai contar, editora AllPrint.
Com uma década de expatriação na bagagem, a autora Sofia Karr reúne em 104 páginas dicas que ela foi colecionando ao longo da própria experiência no exterior.
Agora ela conta um pouco mais sobre a vida lá longe e o motivo de ter colocado uma boa parte dessa história no papel.
Se tiver uma dica de leitura, divida com a gente: expatriadas@hotmail.com

Leve - Quando foi expatriada pela primeira vez?
Sofia - Fui (fomos, eu e meu marido) expatriada pela primeira vez no ano 2000, para Buenos Aires, Argentina. Depois moramos em Caracas, Panamá e Áustria. Antes do ano 2000 estudei e morei por um ano em Coimbra, Portugal.

Leve - Como foi a decisão? Qual era o contexto?
Sofia - Foi uma decisão muito rápida, pois ele recebeu a proposta de ir morar no exterior poucos meses antes de nosso casamento. Casamos e viajamos no dia seguinte para morar na Argentina. Ainda não tínhamos filhos, o que facilitou o deslocamento no tempo determinado pela companhia. Sou publicitária com especialização em Marketing, mas trabalhava com moda. Na época tinha 23 anos. Os brasileiros eram recebidos de forma quase sempre amistosa e a comunidade brasileira na época era grande, devido ao êxito do Mercosul que levou muitas companhias brasileiras para o país.

Leve - O que foi mais difícil?
Sofia - O choque cultural sempre é o mais complicado.

Leve - Quais foram as principais marcas da expatriação em você e em sua família?
Sofia - A multiculturalidade, que chamo de "inteligência cultural" no meu livro, e a possibilidade de vivenciar fatos marcantes e recentes da história mundial in loco.

Leve - Quando decidiu colocar tudo em um livro?
Sofia - Quando percebi que os familiares que acompanhavam os executivos expatriados tinham as mesmas dificuldades que eu e não encontravam apoio, nem mesmo um livro ou folheto/apostila de referência à família expatriada.

Leve - Que tipos de dicas o livro traz?
Sofia - Traz um calendário das ações que precisam ser tomadas antes da expatriação ou repatriação (reserva de escola, vacinas, vistoria de apartamento, documentação, contratação da mudança e seus tipos de seguros etc); O que é Choque Cultural e como superá-lo; Criando filhos no exterior (dicas de como escolher escola, alfabetização, médicos, educação bilingue etc).

Leve - Na sua opinião, as empresas brasileiras estão preparadas para expatriar, dão o apoio adequado à família?
Sofia - Algumas, principalmente as que já estão no mercado externo há muito tempo, entenderam que - para que os executivos(as) sejam tão produtivos quanto no Brasil - as famílias devem se sentir felizes e acolhidas e não queiram retornar, já que os custos da expatriação são altos.

Leve - Com uma década de experiência prática em expatriação, na sua opinião, quais características o expatriado deve ter para ser feliz (em seu conceito mais amplo) no exterior?
Sofia - Acredito que deva ter otimismo acima de tudo, capacidade de superar obstáculos, transformar experiências negativas em um aprendizado importante, ter "jogo de cintura", capacidade de adaptação, paciência - mas muita paciência mesmo - para estar sempre recomeçando e aprendendo, e bom humor.

Leve - Recomenda uma experiência em outro país?
Sofia - Recomendo, acho que todos que tiverem a oportunidade deveriam ir.

Leve - Como está a sua vida hoje? Quais foram as principais mudanças? Onde vive? Há nova chance de expatriação?
Sofia - Atualmente estou em Salvador, na Bahia, passando pela fase de "aclimatação", depois do período no exterior. Acho que todos os expatriados voltam com um olhar mais crítico sobre tudo, mas também com a sensação que nosso país é a nossa verdadeira casa, apesar de sermos cidadãos do mundo. Sempre podem surgir convites para expatriação, já houve até mesmo um convite, mas hoje, queremos que nossa filha vivencie um pouco da cultura de seu país e conviva mais com os avós e as nossas famílias.

Expatriação na estante. Expatriados.com

Olá, X!
O aprendizado com a experiência é indiscutível, mas - às vezes - um mapinha é providencial.
Por isso, puxe uma cadeira e fique à vontade. O momento é de conversar com gente que pesquisa e escreve sobre expatriação. Essa é a proposta desse novo ambiente aqui no Expatriadas.
Fique à vontade também para indicar bate-papo com especialistas e lançamento de livros sobre o tema. O canal é o expatriadas@hotmail.com
O espaço hoje é de Andrea Sebben, que acaba de mandar para as prateleiras o Expatriados.com, da editora Artes e Ofícios.
Ela, outros pesquisadores e, claro, os expatriados tratam do sobe-desce dessa experiência: família, adaptação cultural, carreira e por aí vai...
X - O Expatriados.com é uma compilação de ideias de diferentes especialistas no assunto, quais os temas abordados no livro?
AS - A ideia foi trazer referências na área para falar como é a Política de Expatriação dentro das empresas, por isso a participação da Odebrecht, Bosch, Alstom, Maerks, entre outras.
Do mesmo modo, alguns expatriados ilustraram o livro contando como é estar lá fora. Os estrangeiros contam como é viver aqui no Brasil.
Tive o cuidado de ver as diferentes facetas disso: esposas que acompanharam, noivas que ficaram, maridos que largaram tudo para dar suporte às suas esposas.
X - O livro é direcionado aos profissionais da área, ou também ajuda quem está se preparando para essa experiência?
AS - Ambos. Quem trabalha na área vai entrar em contato com conceitos novos que venho introduzindo ao mercado: Treinamento Intercultural - baseado em Ciências Interculturais, os RHI´s - Recursos Humanos Interculturais - com o perfil dos profissionais que ali atuam, quais seus objetivos, enfim, uma reflexão bem séria sobre esses RHI´s que se multiplicam em nosso país.
Para quem vai ser expatriado, o livro traz relatos bem-humorados sobre o dia-dia de quem já cruzou as fronteiras. A ideia foi produzir uma obra bem completa.
X - Você tem vários livros publicados sobre expatriação, quais as novidades do Expatriados.com?
AS - A novidade é o aporte científico que trago, já que nunca fui de trazer autores ou abrir discussões acadêmicas sobre o tema. O relato de expatriados legitima a teoria.
O caminho da prática à teoria é, aliás, um diferencial muito importante na minha carreira. Frequentemente as pessoas vão à teoria nas Universidade e depois partem para a prática. Comigo o destino fez o inverso: tive experiências riquíssimas na Itália, na Espanha, na Bélgica e nos Estados Unidos e a partir delas fui em busca da teoria. Sei que isso dá um aporte fantástico tanto para quem ensina, como para quem aprende. E no expatriados.com tentei seguir a mesma linha.
X - A crise - que dizem já estar no caminho da superação - mudou os desafios da expatriação?
AS - Não creio nisso. Do ponto de vista da Educação e da Psicologia Interculturais a expatriação é um fenômeno complexo e profundamente intimista. Nada vai mudá-lo, pois ele é vivenciado dentro do sujeito. Agora, se estiveres falando dos processos, dos pacotes de benefícios, dos países de destino, eu diria que houve, sim, uma diminuição importante nos projetos de expatriação. Estávamos numa crescente até o ano passado e, este ano, percebe-se claramente o mercado mais cuidadoso.
X - Qual o balanço que você faz de 2009 para os expatriados?
AS - Meu balanço é otimista em todos os sentidos. Na área do treinamento Intercultural, por exemplo, até dois ou três anos atrás tínhamos uma ou duas empresas no país envolvidas nessa área - era quase um monopólio. Hoje já temos mais de dez. Certamente tem gente não qualificada buscando oportunidade nesse novo mercado, mas também há pessoas se preparando seriamente para poder atendê-lo.
Além disso, o debate sobre o tema vem ganhando espaço, já que a literatura sobre expatriação se intensifica e os eventos se multiplicam.
X- Quais as expectativas para os expatriados em 2010?
AS - O mercado está se reaquecendo e creio que 2010 será um ano fantástico com novas surpresas e um avanço importante em qualidade. De nossa parte, por exemplo, teremos um grande evento a ser lançado no início do ano reunindo nossos experts do Expatriados.com.
X – Um recado...
AS - Agradeço a oportunidade da nossa conversa. Fico ao inteiro dispor para quem quiser seguir nessa conversa. Um beijo afetuoso a todos! http://www.andreasebben.com.br/

Expatriação e divórcio.

Olá, Coexpa t ! Eu poderia começar esse texto com números sobre a taxa de separação entre os casais que embarcam em uma expatriação. Númer...