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Pesquisa sobre o cônjuge expatriado.

Olá, Coexpat!
O Ministério das Relações Exteriores estima que 2,5 milhões de brasileiros vivam no exterior, o que equivale a um pouco mais de 1% da população brasileira.
Desse número, quantos foram transferidos por empresas?
Mistéeeerio...
Só sei, que os transferidos são minoria. Para se ter uma ideia, a última edição da Mobility Brasil, acho que hoje a pesquisa mais importante sobre expatriação feita no país, acessou 180 empresas e conseguiu ouvir 350 profissionais expatriados - entre brasileiros que foram e estrangeiros que chegaram aqui.
Fato é que, pequena ou grande, se a maioria respondeu a pesquisa ou não - é essa parcela que está ajudando a impactar as bases de um processo de expatriação. Foi esse público que, na última pesquisa, disse - por exemplo - que o futuro da carreira do cônjuge expatriado é um dos pontos que  mais preocupa o profissional transferido em um processo de expatriação. Esse foi o recado passado para as empresas.
E qual é o recado que o cônjuge quer passar?
É HORA DE FALAR!!
Participe da pesquisa Cônjuge Expatriado, feita pela LEVE, e ajude a escrever um discurso real - não idealizado - sobre esse público tão importante para a boa adaptação de toda a família a um novo modelo de vida.
Para responder, basta clicar aqui → CÔNJUGE EXPATRIADO

Finanças, casamento e expatriação: é preciso colocar os pingos nos is!

Dizem que cada um de nós é uma empresa Ltda, decidimos de forma autônoma e independente.
Quando casamos "vendemos" parte de nossas ações e viramos uma empresa de capital aberto. Não podemos mais agir sem ouvir todos os sócios - marido, esposa e filhos - a não ser que queiramos fracassar como S.A. 
E quando a família é expatriada? Aí digo que entramos para o Novo Mercado! O Novo Mercado é uma categoria do mercado brasileiro  de ações em que, para fazer parte, a empresa tem que atender ao mais alto grau de transparência e práticas éticas.
Então seu marido recebe um convite para trabalhar em outro lugar ou a família já aceitou e  se mudou. Será que vocês estão prontos para viver de acordo com o modelo exigido por esse Novo Mercado?
Vou me limitar aos aspectos financeiros:
  • Você sabe qual é o salário do seu marido? 
  • Você sabe se há outras entradas e valores?
  • Você sabe quanto a família gasta? 
  • Você sabe se sobra dinheiro no fim do mês, quanto sobra e onde esse dinheiro é investido? 
  • Você e seu marido conversam sobre investimentos? 
  • Quais são os objetivos da família nessa expatriação?
  • Todos da família sabem desses objetivos?
  • Os objetivos incluem criação de poupança e aumento de patrimônio?
  • Se seu marido fosse demitido hoje, você saberia dizer quanto tempo a família consegue manter os gastos sem salário?
  • Você sabe quais gastos cortaria primeiro?
  • A família tem um plano de aposentadoria? Ele inclui a coexpatriada que não está empregada em uma empresa?
  • Quanto você e seu marido planejam ter de renda aos 65 anos?
Se você quer ter poder no papel de Coexpatriada (para saber o significado do termo, clique na palavra) tem que se informar! Informação é poder!
Eu sei, eu sei, o tema é pra lá de delicado. Tem a questão do regime de bens entre os cônjuges, da criação, da história, da experiência e dos valores que cada um tem com relação ao ganhar, guardar, multiplicar e gastar dinheiro. Algumas podem defender que querer saber da vida financeira de outra pessoa é invasão de privacidade. Outras estão tão deslocadas de sua identidade que acreditam realmente que perderam a independência financeira e estão a mercê de um provedor que tem a última palavra porque, afinal, é ele que sustenta a casa.
Eu digo: Oi?
Você deixa de lado a sua carreira para apoiar o sucesso profissional do seu marido, demite-se do emprego - abrindo mão do reconhecimento profissional, acaba assumindo grande parte dos cuidados com a casa e com os filhos - porque o marido está abarrotado na nova função - é a principal ponte entre a família e a nova cultura e não sabe qual é o retorno financeiro de todas essas decisões e responsabilidades? 
Pior, além de não fazer ideia do retorno sobre o investimento, você tem que se dar por satisfeita por receber uma "mesada". Mesada? Isso não seria coisa que filho recebe quando ainda não tem renda porque não trabalha? Você trabalha e muito (creio eu) para fazer essa expatriação dar certo. E se não é por seu empenho e entusiasmo a chance desse projeto fracassar é enorme! Sabia que, de cada 10 empresas que expatriam, 8 dizem que quando a expatriação não dá certo é porque a família não se adaptou ao novo modo de vida? Então olha a importância da sua função! E dê uma olhada também na pesquisa da Global Line, que tem outros dados interessantes!
É lógico que cada família tem seus acertos. Cada casal funciona de um jeito. Tem casal que não consegue guardar nada e tem aquele que não consegue gastar nada. Tem o que não faz ideia do quanto ganha e quanto gasta.Tem o que combina quanto pode gastar no mês, quanto vai guardar para atingir um objetivo e por aí vai. Mas tudo é acertado em comum acordo, sem um achar que é mais que o outro ou tem direito exclusivo ao voto, porque é o que "sai de casa para matar o mamute". Todos estamos matando o mamute, só que em cenários diferentes! 
O que não dá para aceitar é a infantilização de quem acompanha o profissional expatriado, aqui falo com a mulher, mulher que é essencial para fazer a expatriação virar. Não ter acesso às informações financeiras, boas ou ruins, é viver num mundo de faz de conta, de café com leite. Já ouvi muitos maridos dizerem que não abrem os dados financeiros porque a mulher é muito "gastona" ou porque deprimiria se soubesse da real situação econômica da família. Bom, aí o problema é mais embaixo e acredito que uma ajuda profissional - de terapeuta, orientador financeiro, coach - seria interessante.
Sei que hoje peguei pesado. Não se sinta julgada. Encare essas palavras como uma forma diferente de pensar sobre expatriação: um processo em família, que exige total presença e transparência de todos os envolvidos. Exige, principalmente, maturidade do casal.
Ah...passei o texto defendendo a importância da mulher no processo de expatriação e como devemos adotar e viver na prática o discurso que "tudo o que entra e sai é de todos na família". Então, também não vale dizer que você não vê a hora de voltar a ter sua renda para não ter que dar satisfação a ninguém sobre seus gastos. Lembre-se sempre: você está num casamento, num sistema S.A. 
Só para pontuar, falo com a esposa expatriada porque escolhi falar com a maioria. É que, de cada 10 expatriações profissionais, 8 ainda são motivadas pela carreira do homem e é a mulher que acaba tendo que abrir mão de muita coisa para seguir ao lado de alguém.
Carmem Galbes

Os países em que os expatriados se dizem mais felizes.

Pergunte para qualquer família que pensa um dia em morar em outro país: onde vocês gostariam de viver? Quase sempre a resposta vem em um disparo sem pausa para a respiração: um lugar rico, com ótima infraestrutura e um alto índice de qualidade de vida. 
Eu até suponho o motivo:  se não tivéssemos que nos preocupar com dinheiro, educação, saúde e segurança, a vida seria o máximo!
Interessante é que um estudo da rede Internations revela que a resposta não é tão óbvia assim, nem a minha suposição...
Os pesquisadores ouviram 14.300 expatriados, de 174 nacionalidades, espalhados por 191 países! 
É muita gente!
Esse povo todo avaliou 43 aspectos da vida no exterior. As respostas levaram a um ranking: os países em que os expatriados se dizem mais felizes.
E...tcharam...no topo da lista nada de mega potência...
Então estar em um lugar que se pode ganhar muito dinheiro e ter tudo funcionando não é garantia de que o expatriado será feliz?
Pelo resultado da pesquisa: não.
Obviamente que isso ajuda, mas o pulo do gato é que os expatriados conseguem conciliar - por exemplo - o acesso à educação de qualidade - com fatores como clima ameno, baixo custo de vida, boa comida, boa bebida, população local receptiva e belezas naturais.
Pelo jeito, a conta que se faz não é quanto se ganha, mas o quanto se paga para conseguir viver bem. É conseguir bancar  serviços de qualidade e ainda aproveitar outros fatores que não são exclusividade de países ricos.
Então, se está rolando um convite para um lugar que não é assim o seu destino dos sonhos, em que você tem a sensação que está "subindo para baixo", pense um pouco e reflita sobre o que te motiva.
Faça um exercício: coloque no papel as coisas que te fazem bem. Não tenha filtros e libere os preconceitos e crenças limitantes. Pode ser que esse destino que se mostra tão decepcionante venha a ser o endereço da sua vida super feliz!
Para ajudar, segue a lista com os 17 países em que os expatriados dizem que é maior a chance de se viver uma experiência show:
  1. Costa Rica
  2. Malta
  3. México 
  4. Filipinas
  5. Equador
  6. Nova Zelândia
  7. Tailândia
  8. Vietnã
  9. Panamá
  10. Espanha
  11. Taiwan
  12. Uganda
  13. Hungria
  14. Perú
  15. Quênia
  16. Omã
  17. Portugal
Carmem Galbes

Aceite ou não o convite, você vai mudar!

Olá, Coexpat!
Você até que está feliz com sua vida.  
Há equilíbrio no casamento.
Com as crianças está tudo bem. Vão para a escola que tem os mesmos valores que vocês. O dia a dia é na paz.
Você conseguiu formar sua rede de apoio. Tem um contratempo ou outro, mas você geralmente tem a ajuda que precisa.
No trabalho, as coisas estão fluindo super bem.  
A rotina está redondinha. Com muito foco, você está conseguindo ter tempo para se alimentar direito, para escapar para  um lanche com seus pais durante a semana, consegue malhar e ir à maioria dos encontros com as amigas.
A sua casa está do jeitinho que você sempre quis. Finalmente cada coisa tem o seu lugar e a parede chegou ao tom perfeito.
E é durante um jantar,  entregue pelo restaurante que vocês amam, servido à mesa feita sob medida, que - envolto à uma atmosfera de orgulho - o maridão dispara: fui promovido...É brinde pra cá, você merece pra lá e ele continua: vou ser ________(preencha como quiser) em ________(preencha como quiser).
Pronto! Aquela comidinha deliciosa parece dar um iiiiá no seu estômago. Que soco!
É uma mistura louca de sentimentos. Você está super animada, o pacote de benefícios é show! O lugar da transferência é top! Mas mexer em time que está ganhando?!
Como vai ser com as crianças? O idioma? Onde vão estudar? E esse clima?! E minha carreira? E nossa casa? E meus pais? Minhas amigas? E nós, você vai ter tempo pra nós?! Como vai ser a nossa rotina?!
Numa dessas o ser, agora sentado em uma cadeira, amarrado com as mãos para trás, com um holofote na cara, só pensa: por que, Senhor? Por que me fizeram esse maldito convite?!
Esse é um daqueles momentos "ou vai ou racha". É aquele negócio de olho no olho sem filtros. Todo mundo fica desnudado, escancarado. Pode ser muito pesado, mas é uma daquelas grandes chances que a gente tem de checar valores: "na alegria e na tristeza, até que a morte nos separe?"
Um convite desses ilumina lugares dentro da gente que estão escondidos ou que nunca foram explorados. Faz a gente pensar; "hummm...uma vida diferente do que todo mundo diz ser o normal? Vixe...ele só pensa na carreira dele... Hummm...um desafio? Vixe...ela não é tão parceira como eu pensei...
Hummm...Vixe...
Nesse exercício de hummm...vixe...muita conversa vai rolar. Algumas mais tranquilas, outras do tipo quebra pau. As coisas podem se acertar, os objetivos podem ser alinhados - ou não - mas aí é outra história...
Fato mesmo é que depois que sua família recebe um convite de transferência, nada será como antes! Aceite a oferta ou não!
Pode ser que naquela noite mesmo vocês decidam continuar onde estão. Pode ser que vocês nunca mais falem sobre isso.
Mas, mesmo não mudando de endereço, você vai mudar, seu parceiro vai mudar, sua visão sobre a vida provavelmente será outra.
E mudança vem de qualquer jeito, porque dizem que de certo mesmo na vida só a inconstância...

Em tempo, dia desses reformaram parte do calçadão aqui perto de casa. Tiraram os postes e aterraram os fios. Moral da história: até poste sai do lugar.
Em tempo dois: digo que o marido recebeu o convite para ser fiel à realidade: de acordo com levantamento da consultoria Brookfield, de cada 10 profissionais transferidos, 8 são homens.

Carmem Galbes

Expatriação e divórcio.

Olá, Coexpa t ! Eu poderia começar esse texto com números sobre a taxa de separação entre os casais que embarcam em uma expatriação. Númer...