Para atingir esse
objetivo, vasculho na rede e concentro aqui tudo o que for divulgado
sobre mobilidade profissional. Seja um link, uma notícia, um livro, uma
pesquisa, uma crônica ou um artigo, se diz respeito em como facilitar a
vida longe do ninho e como amenizar o impacto que ela provoca no funcionário
transferido e sua família, pode ter certeza que estará estampado aqui no
Expatriadas.
O blog também reúne entrevistas
exclusivas com especialistas em temas valiosos para os transferidos, como
planejamento de mudança, adaptação cultural e imposto sobre a renda obtida no
exterior. E já coleciona ricos relatos de mulheres que deixaram a zona de
conforto em nome do sucesso de alguém.
Por falar em mulher, por que
Expatriadas se o blog conversa com todos?
Expatriadas porque somos nós -
mulheres - que corremos para a internet para pesquisar sobre a nova cultura,
que organizamos a mudança, que preparamos os filhos, que fazemos as contas e
seguramos a onda. E quando a barra pesa, se é a cabeça da mulher que não está
em ordem, o processo pode até naufragar. Além do mais, uma transferência
profissional diz respeito à pessoas, vidas, famílias.
Mas por que o blog trata a mulher
sempre como a acompanhante e não como a profissional expatriada?
Porque, ainda hoje, em todo o mundo,
de cada dez profissionais transferidos para o exterior, oito são homens. Essa é
a realidade: geralmente
a mulher é quem acompanha. Então, por que não falar sobre o que essa mulher vai
realmente enfrentar com essa mudança: estar em uma nova cultura, longe de
amigos e parentes, sem o reforço da vida profissional...?
Não pense que toda essa ideia nasceu
de repente. Foi sendo construída post a post.
Confesso que o blog surgiu de uma
motivação pessoal - dar a minha visão sobre o impacto da transferência do meu então
marido na minha vida.
Mas as pesquisas e reflexões para
escrever sobre a minha história acabaram apontando para um ambiente de muita
valorização do profissional, mas pouco cuidado com as pessoas transferidas.
A conversa com outras expatriadas e o
testemunho de tantas outras histórias me mostraram como o impacto da
expatriação na vida pessoal e familiar do profissional ainda é negligenciado
pela empresa que envia, e como uma não adaptação pode detonar com a experiência,
com a carreira, com o casamento, com os nervos de quem mudou de endereço a
convite de uma empresa.
Enfim, voltei para o Brasil, mas
continuei apaixonada por expatriação. Mais, me encantei pela mobilidade.
Percebi que a riqueza da experiência, as alegrias, os dramas e angústias sempre
estão presentes em uma transferência, mesmo que a família não deixe o Brasil.
Por isso, de um blog pessoal busco fazer do Expatriadas uma bússola para quem
está nessa extraordinária jornada pelo novo e pelo diferente.
Claro que continuo relatando minhas
experiências pessoais, afinal, hoje estou aqui. Amanhã? Quem sabe?
Poderia falar sobre o blog por mil
anos. Mas respeito sua ânsia por informações. Então fique à vontade para
explorar o conteúdo.
Fico por aqui com minha saudação predileta: Olá,
Coexpat! Para entender porquê criei esse termo - aliás já adotado por muitos profissionais em Global Mobility, e o motivo de eu te tratar assim, clique aqui.
No mais, desejo que você escreva sua própria história em um
processo de expatriação e seja feliz nesse processo!
Carmem Galbes
Carmem amei seu blog, assim como você estou apaixonada por esse assunto. Entender o processo de outras pessoas, as diferentes experiências e as mesmas angustias e dificuldades me fez buscar conhecer mais sobre esse assunto. Um mundo meio obscuro, ainda visto somente por um lado "o do glamour", mas só quem vive conhece exatamente o nosso lado, o lado de quem acompanha. Parabéns pelo blog, parabéns pela idéia, gostaria de poder fazer parte desse seu projeto. Um grande abraço.
ResponderExcluirQue legal, Simone!! Entendo totalmente quando você fala do glamour!! Também adoro o seu blog! Acho super delicado, mas fala o que precisa ser dito! Vou mandar um email para a gente conversar melhor! Obrigada pela presença!! Volte sempre! Abraço e dois beijinhos! Carmem.
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