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Sobre estar "em casa" quando se mora longe...

Olá, Coexpat!
Bolo de laranja. 
Comilança!
Conversa boa, nada se joga fora!
Tem riso leve, escrachado, debochado, gargalhada.
Pausa para o café.
Conversa séria, às vezes lágrima, às vezes raiva...
Pausa para pizza. Tem vinho, cervejinha gelada, riso fácil.
Corre contra o tic-tac. Angústia de doer!
Só não dói mais porque tem mais papo e comida boa na outra casa.
Suor para dosar o tempo e diminuir a saudade de todos.
Nem todo mundo entende a matemática e a ginástica de quem mora longe...
Visitar a família é coisa que se deseja e se planeja muito. Tem muita saudade e pouco relógio...
É tanto pra falar e pra ouvir que o bolo quase fica de lado.
Mas bolo é delícia, é carinho e aconchego que não se despreza. O que se ignora mesmo são os quilinhos que se ganha...
Quem mora "longe de casa" volta pra casa em que mora hoje sempre com excesso: de peso, de bagagem, de saudade, de causos, de dúvida, de certezas e de vontade de fazer tudo de novo!
E que venham o próximo feriadão, as próximas férias!


Carmem Galbes

Sangue do meu sangue na expatriação, a dor da parte da família que fica...

Olá, Coexpat!
Longe assim parece que a gente presta mais atenção em coisas e valores da vida.
Sou do tipo que acredita que a família é a base do tecido social, seja ela configurada como for.
O familiar é, por definição, algo conhecido, algo próximo e seguro. Mas nem sempre o dicionário tem razão.
Tem família que é uma tragédia só. Começa errado, vai pelo caminho torto e se espatifa. Tem família que tenta muito, mas não consegue.
Em casa, já chegamos naquela fase em que se percebe que na verdade é a família que marca nosso sangue e não o sangue que garante os laços.
É uma descoberta deliciosa. É a prova de que há união porque os pais amam de fato os herdeiros, os irmãos têm amizade, genros e noras já são filhos, sogro e sogra pais, cunhados e cunhadas estão no fundo do coração, sobrinhos tudo de bom...
A família segue porque se gosta, porque vale a pena, porque é bom.
Mas conheço gente que não curte a própria família e adota outro grupo que lhe pareça mais familiar. Ok...

Tudo bem...não tão ok pelo olhar da constelação sistêmica, mas isso é um assunto - apaixonante, por sinal - para outro post...
Seria simples se o ente não mais querido - ou que não quer mais - partisse dessa para melhor, no sentido figurado, claro.
Mas não é bem assim.
Fica aquele baita excesso de bagagem.
Por que?
Porque as pessoas querem ser amadas, eu me incluo.
O problema é querer ser amado por quem tem a incapacidade de amar. Sim, quando a gente cresce descobre que tem gente que não ama, simplesmente não ama.
Eu não sei onde essa conversa vai parar...
Eu só sei que ter família é extraordinário, ser feliz com ela é fantástico e provocar sofrimento não é algo para se orgulhar.

O ponto que quero chegar é que, quando se decide ir para longe, não tem jeito de não machucar. Vazio dói. Saudade fere. Engraçado que os pais passam a vida tentando criar para o mundo e quando a cria bate asas pra beeem longe é um sentimento desse tipo: "como assim, vai mudar pra tão longe, tanto tempo de voo...
É...
Acho que não tô preparada para o meu filho fazer para mim o que eu fiz para os meus pais...

Carmem Galbes

Expatriação e divórcio.

Olá, Coexpa t ! Eu poderia começar esse texto com números sobre a taxa de separação entre os casais que embarcam em uma expatriação. Númer...