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Para justo o seu balão não ficar vazio!

Olá, X!
A dica de hoje também está em uma prateleira, só que virtual.
Todo mundo sabe como a tentativa de falar na língua de uma cultura anfitriã é - no mínimo - simpática.
E para você não ficar com cara de paisagem do outro lado da fronteira, Priscila Andrade - que sempre passa por aqui - sugere um site que, além de traduzir palavras em português para 3 idiomas, reúne ferramentas como jogos, testes e fóruns para você não ter medo de enrolar a língua.
O bab.la também tem em pdf o “Guia de sobrevivência para conversas”. Pena que o material traduz apenas a escrita. No guia chinês, por exemplo, é possível ver que a saudação “oi” é igual a 你好. Mas como se fala essa coisa?
De qualquer forma - caso descubra como se diz - com o guia em mãos, você tem a chance de não passar fome, de ir e vir com segurança, de dormir em um lugar decente e, se necessário, de pedir ajudar em 14 idiomas.
Valeu pela dica Priscila!
Imagem: SXC

Expatriação também tem dia delícia!

Olá, Coexpat!
Cada vez mais acredito que, apesar dos imprevistos, do trânsito, do tempo, das coisinhas da vida, só depende mesmo da gente o dia ser bom. E hoje foi mesmo, pelo menos pra mim.
Só à noite descubro que a quinta pelas bandas de cá foi braba! A queda de um avião em Nova York ganhou as m
anchetes e ressuscitou o pavor de um atentado.
Para nós cinco nada de estranho, simplesme
nte porque estávamos em outra frequência. Passamos o dia apreciando o visual pouco explorado de Houston. Tem gente, aliás, que jura de pé junto que se existe uma coisa que a cidade não tem é visual. Mas basta abrir os olhos...
O objetivo er
a almoçar, só que o roteiro teve vida própria. De parque a to
po de prédio. Da prefeitura ao zigue-zague nas calçadas, foi uma tarde calorosa, apesar do 14 graus.
O Hermann Park tem um pouco de tudo. De espelho d’água que lembra Washington à ponte que remete à uma cena no Central Park. O trenzinho que circunda a região é daquelas coisas que arrancam fácil um “nossa, que gracinha!”
Depois do curto trajeto de metrô, que aqui corre sobre a terra e liga o distrito médico ao centro, ancoramos no passado. A rua Texas é um esforço de preservação. Um árduo esforço, porque se tem uma coisa que as sedes das empresas gostam é de mostrar o sucesso pel
a altura dos prédios. Interessante que prédio ainda é raro por aqui. São poucos residenciais. Os que existem são de luxo. Os comerciais formam uma espécie de ilha no centro. Esses edifícios gigantes são, aliás, um dos poucos símbolos, além do trânsito, de que Houston é sim uma cidade grande, embora, numa primeira andada, seja difícil de acreditar.
Em meio aos arranha-céus está incrustada a sede da prefeitura, outro endereço histórico. O local abriga também o
centro turístico. Tem mapa de tudo, inclusive de shopping.
Acho a cidade bem simpática. Tenho me interessado por ela. Tenho me apegado até. Ainda não sei se isso é bom ou ruim, mas por enquanto serve de fermento. Sim, a cada descoberta dá mais vontade de descobrir.
Coisas de quem se propôs a tocar a vida com a melhor qualidade possível em 2009!


Carmem Galbes

Igreja cá e lá.

Olá, Coexpat!
Dia desses botei na cabeça que tinha que ir à igreja. É meio que um ritual turístico, se bem que moro em Houston. O fato é que ainda não havia ido a igreja por aqui. Tenho disso: católica desnaturada, de alma ecumênica e com menos fé do que preciso.
Gosto do ambiente das igrejas pelo que ele é e pelo que representa. Acho interessante a arquitetura e a decoração - se é que esse é o termo mais adequado. Gosto do silêncio.
Surpresa para mim foi a dificuldade para entrar num lugar desses. É que, diferente do que estou acostumada no Brasil, igreja aqui só fica aberta durante os rituais: missa, batismo e casamento.
Tentei dar uma espiada enquanto um funcionário da manutenção deixava o lugar e foi ele que me deu a dica.
“Quer rezar? Tem a capela ali. Para conhecer, só durante o tour”. 
Então tá, assim me juntei ao grupo de velhinhas.
Diz a história que a Catedral de Houston foi o primeiro espaço religioso oficial construído na cidade. Foi levantado no centro em 1839, quando Texas ainda era um país e Houston era a capital.
Como aconteceu com muita igreja por aí, o local também enfrentou seu incêndio, com prejuízo principalmente para as obras do altar, mas seus vitrais nunca se abalaram nem diante de um furacão.
Na contramão do que acontece em outros estados, o bispo fica aqui, e não na capital Austin. O motivo: o tamanho da cidade, a quarta mais habitada dos EUA.
Mas vamos às coisas que me chamaram a atenção:


  • A entrada principal fica na lateral e não no fundo da igreja. 
  • O local tem, claro, um memorial para os mortos em guerra. 
  • O espaço tem muito madeira. 
  • É tudo impecável. 
  • Tudo limpo, tudo bem cuidado. 

Achei a igreja muito bonita.
Mas não tem gente! Não tem vela acesa! Não tem reza! Não tem ninguém fazendo promessa!

Estranho...

Carmem Galbes

Fotos: arquivo pessoal

Expatriação e divórcio.

Olá, Coexpa t ! Eu poderia começar esse texto com números sobre a taxa de separação entre os casais que embarcam em uma expatriação. Númer...