Leve Entrevista. Expatriação e saúde.

Olá, Coexpat!
Não tem jeito, a gente só lembra como é bom ser saudável quando fica mal...
E se tem uma coisa que a gente precisa quando entra em processo de expatriação é estar com o corpo e a alma em equilíbrio. Mas a tal da correria...
Quem nos ajuda a entender melhor como toda essa mudança afeta o bem estar e dá algumas dicas para organizar a agenda da saúde é a enfermeira Adélia Aparecida Pinto.
Com pós em Emergência, Saúde Pública e Enfermagem do Trabalho, Adélia é quem coordena a equipe que acompanha de perto o estado de saúde dos expatriados da Petrobrás.
Ela fala de cuidados básicos - como ficar atenta à qualidade da água que se bebe, lembra da importância de se montar a famosa “farmacinha” antes de partir e ressalta os cuidados necessários em relação à gripe que se espalha pelo mundo. Acompanhe o mapa de avanço da doença aqui.
Aproveite a entrevista!


Leve - Quais os cuidados necessários para quem se preparara para “embarcar” em um processo de expatriação?
AP - O primeiro é que toda a família visite médico e dentista. É importante solicitar um histórico pregresso - por escrito - da saúde, das doenças, as vacinas que já tomou, os medicamentos que toma, se for o caso, além de alertas como alergias, diabetes, hipertensão, etc. O ideal é que este histórico seja em inglês, para que tenha mais chances de ser entendido em mais países.Feitas as visitas, quem está no Rio de Janeiro pode marcar uma outra consulta no CIVES (Centro de Informações em Saúde para Viajantes). O Centro fica no Hospital Universitário da UFRJ- Fundão- 5o. andar. Os telefones são 21 - 2562 6205 e 21- 2562 6213. A consulta pode ser marcada por email - detalhes no
www.cives.ufrj.br - a família é atendida toda junta.
A equipe é formada por médicos e enfermeiros, um pessoal excelente, que está acostumado a orientar viajantes para o mundo inteiro.
Lembrando que o serviço é gratuito, inclusive as vacinas indicadas. Para alguns países há a exigência da carteira internacional para a vacina de Febre Amarela, mais detalhes na Anvisa. Vale lembrar que a vacina é fornecida nos postos de saúde e que é preciso pedir o comprovante. Os medicamentos e as vacinas obedecem um critério muito particular de cada pessoa, depende das características de saúde de cada indivíduo e das condições sanitárias de cada destino.

Leve - A automedicação é culturalmente difundida no Brasil. Em outro país, o brasileiro pode ter dificuldade para enfrentar doenças que ele mesmo diagnosticava e tratava com uma ida à farmácia. Como lidar com um novo cenário de restrição à venda de medicamentos? A velha farmacinha particular “made in Brazil” é uma boa dica para quem vai passar um período em outro país?
AP - Uma dica é levar na mala de mão um "estoque" de medicamentos mais usuais para uns 6 meses, lembrando de carregar junto a receita destes medicamentos em inglês, pois as aduanas podem pedir.
Atenção meninas: não é para levar uma farmácia inteira, o "estoque" é só para dar tempo de vocês se adaptarem aos medicamentos vendidos no país. Não se pode levar uma “farmacinha” para dois anos, até porque a autoridade aduaneira pode achar que você está fazendo um contrabando de medicamento, já pensou?
Mas aqui vai uma dica simples, barata e que eu já fiz, funcionou e pode ajudar a aliviar bastante a sensação de mal-estar... Quando chegar ao novo endereço, jogue as malas no chão e exclame: "amiga...este é seu novo lar doce lar". Chore se tiver vontade, enxugue as lágrimas, tome um banho demorado, ponha-se linda, saia para conhecer a redondeza e mergulhe aliviada na nova aventura!

Leve - O estresse causado por tantas providências que envolvem uma expatriação, e as novas condições ambientais a que o corpo estará sujeito podem fragilizar a saúde? A expatriação também exige um preparo da mente?
AP - Pode sim prejudicar a saúde, assim como todo processo que gera ansiedade, insegurança, mudança e providências. O ideal é ir arrumando as coisas aos poucos, guardando o que não vai usar no dia a dia, marcar as consultas com antecedência, procurar informações da cidade onde vai morar (hoje não há nada no mundo que o Google não ache...), conversar com outras expatriadas que estão ou já estiveram lá. Isso não resolve tudo, mas diminui bastante a ansiedade. O estresse gera sempre uma baixa da imunidade, deixando o organismo mais vulnerável às doenças.

Leve - É possível dizer que os expatriados brasileiros têm um perfil em comum no desenvolvimento de algumas doenças no exterior?
AP - Há algumas doenças que são comuns em qualquer lugar do mundo, mesmo na Suíça ou na França! São as diarreias, normalmente adquiridas por ingestão de alimentos e água contaminados, ou por tipos de alimentos que não estamos habituados. Por isso a orientação é sempre comer em lugares limpos e conferir a procedência da água e dos sucos.Viver a cultura de um país é uma experiência inigualável.
A comida e a música são as principais características locais, mas devagar com o andor...

Leve - Quais as regiões do mundo que exigem mais atenção na expatriação?
AP - Em especial os países da África, Oriente Médio e alguns da América do Sul.Conforme já disse, você terá de se alimentar com o que tem no lugar, vale então, no início, ter em mãos endereços de supermercados para estrangeiros.
Independentemente do país, é bom tomar todos os cuidados de higiene com os alimentos, e também ficar atento ao tipo de comida.
No começo, procure fazer refeições parecidas com as que estava acostumada no Brasil, depois vá se adaptando com os tipos locais.
Dica: "enfiar o pé na jaca" só depois de algum tempo, se fizer isso no começo a diarreia é certa...

Leve - Sobre a repatriação, a volta também exige alguma atenção especial à saúde?
AP - Exige sim, porque você já está adaptada à outra realidade, em condições melhores ou piores que no Brasil. Independentemente desta condição, o processo de repatriação é igual ao da expatriação.

Leve - Sugere alguma leitura ou fonte de pesquisa sobre o tema?
AP - Sugiro sempre consultar o link da OMS, com orientações importantes sobre saúde e viagens. A OMS é bastante restritiva, é bom ler sem entrar em pânico, principalmente em relação a vacinas e medicamentos. Vale mais se ater às orientações de medidas de prevenção, que são bem bacanas.

Leve - O vírus H1N1 pode ficar ainda mais assustador para quem está tão longe de casa. Daria alguma outra recomendação aos expatriados, além das já difundidas?
AP - As orientações continuam as mesmas de acordo com a OMS. Algumas informações seguem logo depois da entrevista.

Leve - Na sua opinião, a doença pode atrapalhar os planos de expatriação,tanto das empresas como dos funcionários?
AP - Segundo a OMS as viagens não estão impedidas, mas devem ser feitas em caso de extrema necessidade, isto vale para os Estados Unidos e México. Exceto para estes dois países, no momento, todas as viagens estão liberadas. A informação sobre a prevenção da doença é a melhor medida. Nunca é demais lembrar que ficar doente é horrível, ainda mais no exterior...Um transtorno para profissionais e empregadores.
Sobre a influenza A (H1N1).
É uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus influenza A (H1N1). É transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. Os sinais da doença podem se manifestar de 3 a 7 dias após contágio.Os sintomas são febre acima de 38º - de maneira repentina - tosse, além de dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, e dificuldade respiratória.
Recomendações do Ministério da Saúde para os viajantes internacionais.
Aos viajantes que se destinam aos países afetados:
* Em relação ao uso de máscaras cirúrgicas descartáveis, durante toda a permanência nos países afetados, seguir rigorosamente as recomendações das autoridades sanitárias locais.
* Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.
* Evitar locais com aglomeração de pessoas.
* Evitar o contato direto com pessoas doentes.
* Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
* Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
* Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.
* Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países.
* Não usar medicamentos sem orientação médica.
* Atenção! Todos os viajantes devem ficar atentos também às medidas preventivas recomendadas pelas autoridades nacionais das áreas afetadas.

Viajantes procedentes de outros países, independente de ter ou não casos confirmados, que apresentarem alguns dos sintomas da doença até 10 dias após saírem dessas áreas afetadas devem:
* Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima.
* Informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.

Medidas adotadas com relação aos vôos internacionais.
Dentro da aeronave, as tripulações estão orientadas a informar os passageiros, ainda durante o voo, sobre sinais e sintomas da doença. Adicionalmente, a tripulação solicitará que passageiros com esses sintomas se identifiquem aos comissários.
Esses passageiros serão encaminhados para os postos da Anvisa ainda no aeroporto.
Ao desembarcar, todos os viajantes procedentes de países afetados recebem um panfleto com informações, em português, inglês e espanhol, sobre os sinais e sintomas, medidas de proteção, de higiene e orientações para procurar assistência médica. A Infraero ainda veicula nos aeroportos um informe sonoro.
Todos os passageiros vindos de outros países tem suas Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), retidas pela ANVISA. A DBA atua como fonte de informações para eventual busca de contatos se for detectado caso suspeito na mesma aeronave.
O passageiro procedente de país afetado que sentir os sintomas em casa após 10 dias de retorno da viagem deve procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima e informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.

Carmem Galbes

Calorrrrrr!

Olá, Coexpat!
Barbaridade, guria. Que calor é esse?
Agora eu entendo perfeitamente porque Houston não tem pedestre: é que não dá para colocar ar condicionado na rua! Até o suor se recusa a sair do corpo! 33 graus no fim da tarde, sensação de 300.
Ainda é primavera...mas dizem que aqui só tem duas estações: inverno e inferno.
Já que em dias assim o melhor endereço é o refrigerado, por que não aproveitar para acompanhar o jogo da seleção?
Experiência mega bizarra!
E tudo é uma questão de ponto de vista mesmo. Por mais que falte ginga...o comentarista americano não podia deixar de falar que o time do tio Sam tinha boas chances...ok.
Mas o que deu nos nervos mesmo foi o narrador.
Ok, concordo que a parcialidade faz parte nesses casos. Mas sabe o que ouvi nos 3 gols do Brasil? Silêncio de hospital. O ser humano sequer avisou, deu um toque, emitiu um som tristonho de gol. Ficou mudo. Eu via o povo comemorando, a arquibancada pulando...até chequei o áudio da TV...
Mas também nem foi isso que incomodou tanto, o que irritou mesmo foi o cara falando Júlio Cesar.
Eu cronometrei! Em português, demoramos 1 segundo para falar JúlioCésar. É tudo junto com entonação em Jú e Cé: JúlioCésar. Repita comigo: JúlioCésar: 1 segundo!
Mas o ser falador insistia a cada lance em dizer GiuliouCéesarr: 5 segundos. Ai que vontade de dar uma chacoalhada:“fala JúlioCésar!”
Triiiiiiiiii. A sirene “expatriática” berrou em tempo de eu lembrar do meu próprio sotaque. Até porque o narrador falava direitinho Kaká e Dunga. Mas fiquei mesmo impressionada com a perfeição quando ele se referia ao Maicon. Que pronúncia!


Carmem Galbes

Cinco peguntas e uma boa surpresa. Espanha.

Olá, Coexpat!A Bianca Rocha é dessas expatriadas que toda X! precisa um dia conversar. Não é só porque ela é do tipo que soma, é que mesmo sempre colocando tudo em perspectiva, não deixa de revelar como a experiência em outro país pode ser absurdamente deliciosa, apesar dos desafios.
Com quase 6 anos de bagagem “expatriática”, a artista plástica é do time das que concordam em deixar o Brasil para dar aquela força na carreira do marido, mas ela não deixaria de construir seu caminho em Madrid...
Encontrei a Bianca depois de ficar horas de olho bem aberto no Buraco da Fechadura, blog em que ela conta como tem sido essa vida no “estrangeiro”.
A gente agradece e já abre espaço, porque a Bianca tem muito o que falar: “há algo importante que aprendi com as mudanças e é não comparar com o passado. Quando você compara, normalmente perde. É fundamental buscar o que há de melhor em cada lugar e aproveitar a oportunidade de crescer. Não acho que a gente precise perder o senso crítico, os problemas existem e aprendemos com eles. Mas problemas se resolvem e não se remoem. O risco de idealizar um passado e esperar por um futuro que não existe é enorme. E o pior é perder um presente interessante e divertido.”

Cinco Perguntas:Leve - Como foi o processo até você realmente se sentir em casa em outro país, ou isso nunca aconteceu?
BR - Depende do que se entenda por se sentir em casa. Venho de uma família que já mudava com frequência e segui o mesmo caminho. Portanto, há muitos anos não tenho grandes dificuldades em mudar. Sempre brinco que levei uns 15 minutos para me adaptar a Madri. Onde durmo é minha casa.
Agora, se a pergunta diz respeito a não se sentir estrangeira, a resposta é outra, por exemplo, a cada vez que abro a boca é evidente que não sou daqui. Entretanto, depois de algum tempo, não lembro exatamente quanto, talvez depois do primeiro ano, isso passou a ser secundário. Ou seja, se não posso mudar o fato de ser estrangeira, não uso mais como parâmetro para me sentir em casa. O curioso é que quando volto ao Brasil, também me sinto um pouco estrangeira.

Leve - O que é ou foi mais difícil durante a sua expatriação?
BR - O processo de documentação, porque além de extremamente burocrático e desgastante, é como se você tivesse que provar o tempo inteiro quem você é, e isso mexe com sua identidade. Aqui descobri que não importa o motivo pelo qual vim, sou uma “imigrante” e esse conceito me pesou.
Outra dificuldade grande é a distância da família. Logo que mudei, todos estavam saudáveis, portanto, minha única preocupação era saudade. Mas nossos pais não ficam mais jovens e, às vezes, a dúvida entre esperar uma resposta e embarcar correndo em um avião para o Brasil é angustiante.

Leve - O que faria diferente?
BR - Negociaria melhor minha saída do Brasil, no que diz respeito à documentação. Porque saí apenas com o visto de residência e não de trabalho, o que é bastante limitador. No mínimo, me informaria melhor, fui aprendendo no caminho e me decepcionei bastante.

Leve - Toparia ser expatriada de novo?
BR - Sim, no mesmo minuto. E “de novo” é muito mais fácil, porque ainda que as respostas mudem, você sabe as perguntas, os caminhos são mais rápidos.
No Brasil, minha primeira mudança significativa de cidade, ou seja, quando tinha idade para entender o que isso significava, foi duríssima! As seguintes foram radicalmente mais fáceis. Como expatriada, antes de morar na Espanha, moramos nos EUA e foi uma experiência difícil, porque me preparei para problemas que não tive e tive outros que não estava preparada. Mesmo assim, hoje chegaria com uma postura completamente diferente e também aceitaria voltar. A gente aprende a lidar com a situação.
Acho a experiência impagável e imperdível, amplia sua visão do mundo e te ajuda a por tudo em perspectiva. Você pode ler ou se informar a respeito, mas vivenciar outras culturas te ensina muito mais, você não só imagina o que é, você sabe. É possível que uma pessoa tenha uma grande experiência e conhecimento sem mudar de país, mas requer um esforço maior. Um expatriado é exposto todos os dias.
Aprendemos a ter uma atitude mais aberta, aceitamos melhor outras possibilidades e visões sem que isso nos agrida ou assuste. Perdemos ou diminuímos bastante o medo de tentar coisas novas, arriscar, mudar. A resistência traz sofrimento.
E no lado prático, profissionalmente é importantíssimo, te dá um perfil internacional, o que hoje em dia é um atributo valorizado.


Leve - Quais expectativas se concretizaram e quais viraram pó depois da mudança?
BR - Não alimentei grandes expectativas, preferi esperar para ver. Mesmo assim, alguma coisa a gente sempre imagina.
No caso de Madri, a expectativa que se concretizou é o fato da cidade ser viva, animada, de verdade. Existe uma boa segurança pública e um nível de desigualdade social relativamente pequeno, o que permite caminhar nas ruas com tranquilidade.
O que virou pó foi acreditar que, por estar na Europa, as pessoas seriam mais cultas, de vanguarda. E na prática, em média, são muito conservadoras e provincianas. A aceitação de algo novo é sempre complicada. Mesmo que seja uma opção melhor, o diferente ao “de toda la vida” assusta e é rejeitado.

A boa surpresa dessa experiência foi:
Descobrir que posso mudar em essência e não apenas de lugar.
Descobrir que seus amigos se tornam sua família, eles não a substituem, mas adicionam, se convertem em parte dela. As pessoas te ajudam felizes em favores gigantes, porque conhecem a falta real de ter alguém em quem contar.
Aprender e absorver outra cultura não necessariamente elimina a sua própria. Não é necessário negar sua origem para se adaptar em outro país. Em contrapartida, não é preciso denegrir outra cultura para se defender. A chave é o respeito.

De volta!

Olá, Coexpat!

Desculpe! Foram duas mudanças de datas de retorno sem ao menos uma explicação...
Garanto que a pausa foi inevitável e ainda temo que o ritmo demore a se normalizar...enfim, seguem mantidos os compromissos assumidos na despedida: participações de outras X! e uma entrevista sobre os cuidados com a saúde antes da mudança.
Atualizando leituras, cheguei a última edição da Você SA. A revista traz uma matéria sobre oportunidades no Brasil para os brasileiros descendentes de japoneses com experiência profissional lá no outro lado do mundo.
Segundo a reportagem da jornalista Ursula Alonso Manso, a Optotal Hoya - joint venture brasileira e nipônica de lentes oftálmicas - buscou brasileiros que já tinham passado pela unidade japonesa para assumir os cargos na fábrica no Rio de Janeiro.
Até agora a empresa contratou 18 decasséguis e - segundo a matéria - promete mais vagas.
É que se no Japão o pior cenário econômico desde a segunda guerra mundial mina qualquer ânimo de investimento, os executivos da fábrica brasileira dizem que os negócios estão crescendo mais rápido que o esperado.
Tudo bem, o dado que não pode calar: hoje 300 mil brasileiros se engalfinham no apertado mercado de trabalho do Japão.


Carmem Galbes

Expatriação e divórcio.

Olá, Coexpa t ! Eu poderia começar esse texto com números sobre a taxa de separação entre os casais que embarcam em uma expatriação. Númer...