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Leve: novos serviços, mais apoio!


Olá, Coexpat!
Apoiar o desenvolvimento da carreira do meu marido em outras cidades do Brasil e do exterior resultou em mais que mudanças de endereço e de pontos de vista. Trouxe - e ainda traz - uma violenta expansão de consciência. Violenta porque vem como um tsunami, arrastando todos os conceitos e modelos de vida. Expansão da consciência porque não reestruturou só  aspectos da minha vida familiar, profissional, afetiva - remodelou a minha espiritualidade, a minha relação mais profunda com meu Eu superior.
O fato é que estou muito bem, obrigada e expandida! Grande! Tão grande que restringir os serviços da Leve e o conteúdo do blog às esposas expatriadas vinha me incomodando e muito!
O que eu poderia fazer então?
Incluir!
Por isso a partir de agora a Leve também oferece suporte ao "marido expatriado"
A proposta continua sendo a mesma, ajudar o cônjuge do profissional transferido a também ter uma experiência enriquecedora em outra cidade, outro país. Porque expatriação pode ser de um profissional, mas o impacto da mudança é sobre a família toda.
Nós ajudamos o parceiro ou a parceira a ter uma realização só dele ou dela com o uso de ferramentas de autoconhecimento e de organização de coisas, rotinas, sentimentos, pensamentos, metas e objetivos.
Nesse sentido, o grupo Coexpatriadas - até então exclusivo para esposas expatriadas -  perdeu o a no final para ganhar um @ e ser unissex. A comunidade no Facebook continua com a proposta de informar, apoiar e inspirar as "esposas" e agora também os "maridos" expatriados. 
Outra novidade, a Leve passa a olhar também para o casal expatriado.
O Suporte ao Casal Expatriado é um serviço feito especialmente para melhorar a comunicação e incrementar a parceria e a cumplicidade do casal transferido, características fundamentais para a saúde do casamento e o bem estar da família em um vida “longe de tudo”. 
As empresas também estão recebendo especial atenção nessa nova fase da Leve.
Sabemos que transferir um profissional - especialmente para o exterior - exige cuidado, atenção e muito trabalho. É tanta burocracia, são tantas providências, que nem sempre os profissionais envolvidos com a mobilidade conseguem dar a devida atenção a quem acompanha o profissional transferido.
Segundo pesquisa Mobility Brasil 2018, feita pela consultoria Global Line, com o apoio da Worldwide ERC, FIA e ABRH-SP , "observamos que na maioria das empresas pesquisadas (73%) a satisfação dos transferidos em relação ao apoio recebido em sua expatriação é baixa, havendo clara necessidade de melhorias."
O Leve nas Empresas oferece os seguintes serviços:
  • Workshop para profissionais de Global Mobility: “Melhores práticas para lidar com o ‘cônjuge expatriado’ e transformá-lo em um parceiro no processo de mudança.”
  • Palestra de ambientação a um novo modelo de vida para grupos de cônjuges.
  • Produção de conteúdo para veículos internos.
Para saber mais sobre cada serviço, é só clicar nas palavras em negrito no texto.
  • Visite a página da Leve: www.leveorganizacao.com.br
  • Continue com a gente aqui no blog!
  • Instagem: @levepelomundo
  • Facebook: https://www.facebook.com/levepelomundo/?ref=bookmarks
Carmem Galbes

De verdade, qual é a verdade que você acredita?


"E a verdade vos libertará."
E que verdade é essa que vai me libertar?
Fui pensando nisso enquanto pendurava a roupa, ainda de olho na unha do meu indicador, pintada ontem de vermelho - uma raridade - e que tinha acabado de ganhar uma lasquinha depois de esfregar a camiseta de futsal do meu moleque. Cadê as luvas de borracha?!
Era um olho na unha, outro no varal e outro no relógio. Três olhos? Quatro! Porque ainda estava de olho na tomada onde o bob quente estava plugado - conhece? Uma maravilha, deixa o cabelo pronto para qualquer evento!
E a verdade?
A verdade é que transitar sem se arrebentar entre expectativa x realidade exige muita maturidade, principalmente quando deixamos os nossos planos em segundo plano para apoiar o parceiro que foi transferido para outra cidade, outro país.
Decidimos sempre a partir da expectativa - que teremos uma nova vida mais tranquila, saudável, de descanso, sem stress... mas é na realidade, no dia a dia, que vivemos.
No dia a dia de fartura - sim,  de alegria - sim, mas também de falta de inspiração, de falta de paciência, de incidentes, de acidentes, de desencontros, de desânimo, de perda de referências e da própria identidade.
Talvez muitos projetos fiquem pela metade, talvez muitos sonhos nem saiam da fantasia porque nos pautamos pela expectativa de que o processo de realização pessoal é linear, num ascendente lindo, liso, em velocidade constante. 
Vivemos com a expectativa de - como num passe de mágica - dar conta de todos os papéis: mulher, mãe, esposa, filha, amiga, profissional. Mas na realidade somos uma só e esses papéis não se separam. 
Tomamos decisões sobre a carreira, por exemplo, a partir de uma expectativa com relação ao casamento ou a maternidade. Isso dá mesmo certo? Ou o caminho seria decidir a partir do que realmente somos, como realmente vivemos? O caminho seria decidir a partir do que a realidade vai nos mostrando?
Quantas vezes na prática a teoria é outra?
Por isso a importância da atenção constante com relação à nós mesmas, às nossas necessidades, aos nossos limites.
Ok, mas qual é a tal da verdade?
A verdade, a minha verdade, é que não há vida em vão, não há presença nesse mundo que não tenha um motivo de estar aqui. Minha verdade é que cada ser é único, é uma raridade e onde há raridade não há receita.
A verdade que me deixa livre é que o que cabe em você pode não servir em mim. O que te realiza pode não me satisfazer. E tudo bem! Posso seguir me amando e te amando!
Isso liberta porque faz com que eu volte o olhar para mim e deixe a sua grama em paz. Isso liberta porque me libera da necessidade de perseguir objetivos que não são desejados genuinamente por mim. 
E você, qual é a sua verdade?

Carmem Galbes

As mudanças que fiz por amor.

Cinco mudanças de endereço em uma década por causa da carreira do meu marido. 
Ainda tem cortina para pendurar e livro para organizar da última, há um mês.
Não tem como ignorar a pergunta que todo mundo que muda seus planos em nome da evolução profissional de outra pessoa  se faz: e eu?
Poderia ter adotado um "e euuuuu...?" com voz baixa, embargada que me colocaria na posição de vítima, de coadjuvante, de alguém predestinada a trabalhar nos bastidores em prol do brilho de outra pessoa.
Mas escolhi o "epa, e eu?!", que me lançou a ação, não importa se, no começo, mais para dar uma satisfação aos meus amigos, antigos colegas, aos meus pais: "tô longe, mas tô na área."
O fato é que a jornada do "e eu?!" me levou a uma outra pergunta : o que eu posso fazer pela valorização do papel dessas mulheres - que mudaram de cidade dentro do Brasil ou foram para o exterior - e  estão em condições similares à minha?
Ao olhar ao redor, me reinventei profissionalmente!
Olha que eu  cheguei a imaginar que tinha deixado o jornalismo (outro amor da minha vida) para lá...que nada!
Hoje vejo que nesse processo não houve rompimentos, só soma.
A Carmem organizadora profissional ajuda as esposas de profissionais transferidos a deixar a casa e a rotina em ordem e assim prepara o terreno para a Carmem coach ajudar essas mulheres a organizar as ideias, as metas e a alcançar objetivos em uma mudança que não foi provocada por elas.
A  Carmem jornalista? Nutre essas mulheres com conteúdo relevante em um grupo no Facebook, o Coexpatriadas, que tem por objetivo unir e fortalecer a "esposa expatriada".
Mudei muito? Sim
Mudei por amor? Sim, amor ao meu marido e, principalmente, por amor a mim.
Amor próprio nessas idas e vindas é fundamental para lidar com tanta coisa que pode nos atingir nesse processo, como a angústia do malabarista, a invisibilidade social e o tal do fracasso, que também está nessa história.
Fracasso: essa coisa que ninguém gosta, mas que - quando bem utilizada - faz a gente seguir adiante.
Um livro infantil lindo...e 50 nãos!
Eu já disse nesse texto como isso não me afundou, mas me inspirou. 
Espero que a minha história seja fonte de coisas boas para você! E que você possa encontrar nessa mudança provocada pela carreira do seu parceiro o caminho para você ter uma vida plena e fazer a diferença na vida de outras pessoas!
Não tem ideia de por onde começar?
Vamos conversar! Estou sempre no contato@leveorganizacao.com.br.
Mais informações: www.leveorganizacao.com.br
Siga em frente! Use as mudanças da vida - não importa o motivo - a seu favor!
Carmem Galbes

Esposa expatriada, a angústia do trapezista e a rede de proteção.

Angústia do trapezista. Já ouviu falar? 
É aquele momento em que o trapezista, lá no alto, voando, deixa um trapézio para pegar o outro. Nesse espaço de tempo tudo pode acontecer. Ele pode não ter força, não ter velocidade, perder o timing para pegar o outro trapézio. Ele pode cair, pode se machucar, a apresentação pode ser um fiasco...
Mas o trapezista, apesar da angústia, tem fé. 
Confia no seu conhecimento, confia na sua técnica, confia no seu tempo de treino e confia na mágica que faz tudo acontecer como o esperado: depois de uma linda acrobacia, agarrar o outro trapézio e voltar seguro para a plataforma.
Mas sabe o que eu acho? Que o trapezista confia mesmo é na rede de proteção! Ele confia que, em último caso, se necessário, ela estará lá para segurá-lo, para evitar que ele se arrebente. De alguma forma, ele sabe que, se o número der errado, não vai morrer se cair, não importa o tamanho da queda, porque a rede de proteção é forte, é bem cuidada e é de altíssima qualidade.
Para mim, tudo isso ilustra bem uma fase muito complicada da "esposa expatriada", quando ela decide deixar seus próprios projetos em segundo plano para apoiar a carreira do parceiro em um outro lugar. Ela deixa um trapézio para pegar o outro...e fica lá...voando e fazendo acrobacias até conseguir se agarrar em algo palpável de novo...
Se há autoconhecimento, técnica e treino envolvidos, a tendência é que tudo dê certo, que a transferência seja um sucesso e enriquecedora para o profissional e para quem o acompanha. Mas, como uma expatriação tem muitas variáveis e nem sempre é tratado com o cuidado que exige, tudo pode acontecer...alguém pode - sim - cair.
Por isso, nesse caso, a rede de proteção também é a estrela da história. Todo mundo quer que ela não seja usada. Mas se for acionada, ela tem que estar lá, pronta para salvar vidas.
E do que seria feita a rede de proteção de quem acompanha um profissional expatriado? De gente! De gente com sentidos apurados: com olhos para ver, ouvidos para ouvir e boca para disseminar apoio! De gente que pode ser de casa, da vizinhança, da escola das crianças, de um curso, de uma associação e, também, da empresa que mandou a família para longe, da equipe de mobilidade, dos colegas do expatriado e da liderança.
Por falar em quem lidera expatriados, ser uma liderança global é mais do que saber negociar em diferentes idiomas e transitar por diferentes culturas. É ser especialista em ser humano! É ter sensibilidade para entender que a empresa é feita de pessoas e que foram pessoas que foram transferidas, não caixas, não objetos...

Percebo ainda um desdém - ou seria um prazer doentio em menosprezar? - de algumas lideranças com relação às necessidades de quem acaba de chegar de outra cultura e traz na bagagem as angústias de quem veio junto com ele. Por que isso? Sócrates, Tesla, Yung, Pessoa, Clarice Lispector, Chomsky, Bauman, Rubem Alves, Papai Noel, Papai do Céu me ajudem, por favor, a entender como uma liderança pode atentar contra a produtividade de um colaborador? Colaborador cuja rede de proteção sabe que é? Uia...é a família que o acompanha! 
Carmem Galbes

Esposa expatriada, não embarque nessa viagem sem um norte, sem um objetivo!


Qual a diferença entre sonho e objetivo? 
No meu dicionário é isso: sonho a gente fantasia, objetivo a gente realiza. 
E todo sonho pode virar objetivo? Se você quer mesmo, de verdade, com certeza absolutamente todos!
Como?
Faço o seguinte exercício: 

  • Visualizo o objetivo conquistado. Exemplo: Eu participando de um workshop em Dubai.
  • Mentalmente volto no tempo e anoto todas as ações que me levaram a conquistar o meu objetivo. Exemplo: Estou em Dubai, no Workshop. O que eu fiz imediatamente antes? Cheguei no aeroporto. O que eu fiz imediatamente antes? Viajei. O que eu fiz imediatamente antes? Organizei minha bagagem e a rotina para a família ficar sem mim. Como é essa rotina? Combinei com meus pais de ficarem com meu filho. Meu marido combinou de sair mais cedo do trabalho nessa semana para pegá-lo na escola. Combinei com a faxineira de ela vir todos os dias da semana que eu vou ficar fora. O que fiz antes disso? Comprei o pacote de viagem. Como paguei? Fiz o seguinte planejamento financeiro...e assim por diante. Faça as perguntas até você chegar no agora.
  • Com tudo anotado, essas "ações mentais" viram metas e com prazo estipulado por você. Exemplo:   19/06 - Planejar, junto com a família, a minha viagem e as decisões necessárias, anotar. 20/06 - fazer planejamento financeiro para viagem. 21/06 - Fazer pré-incrição no workshop. 22/06 - Reservar as passagens...e assim por diante.
Então o que você tem que fazer a partir de agora? Realizar o passo a passo que você anotou pra chegar no ponto em que você quer.
No coaching,  esse "caminho" é chamado de roadmap, a rota que vai te levar do sonho ao objetivo.
Toda esposa de um profissional transferido deveria ter, pelo menos, um documento desses em mãos! É que ter um planejamento assim de um objetivo te mantém focada também em você! Te ajuda a mostrar que você existe e que merece ter uma realização pessoal, só sua, apesar de a mudança ter sido provocada pelo sucesso de outra pessoa. 
Agora já sabemos como transformar sonho em objetivo. E objetivo pode virar sonho e ficar real só na nossa imaginação? Também, claro! Basta você não se organizar, não se comprometer com as metas, acreditar piamente que as conqusitas são uma questão de sorte, são coisas para "os outros" e que você não "merece" o que deseja. Mas aí a gente já está entrando na seara das crenças que limitam e da autossabotagem, papo pra outra hora...
E você, tem sonhado alto? Sonhado muito? Tem conseguido transformar seus sonhos em objetivos?Tem conquistado o que deseja? Perdeu o foco do que você quer ao decidir apoiar a carreira do seu marido em outro lugar? Não sabe como voltar a olhar para você mesma? Vamos conversar, o coaching é um processo super poderoso para te ajudar nesse resgate. 
 
Carmem Galbes

Você não é multitarefa! Você e absolutamente normal!

Posso te dizer uma coisa? Eu não sou multitarefa! Nem eu, nem você, nem ninguém!
Pelo menos é isso o que diz Jean-Philippe Lachaux, do Laboratório de Pesquisas Cognitivas do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica, em Lyon, França.
Através de seus estudos, o pesquisador mostra que só conseguimos fazer duas coisas ao mesmo tempo se uma delas for automática. 
Exemplos:
  • Dirigir e ouvir música.
  • Andar de bicicleta e cantar.
  • Tomar banho e programar um passeio e por ai vai.
Se as tarefas exigirem atenção, só dá para fazer uma por vez.
  • Já tentou conversar com seu filho enquanto ele está jogando?
  • Já tentou responder um email enquanto alguém está te perguntando alguma coisa?
  • Já tentou fazer uma conta e conversar?
  • Já tentou pedir seu café na padaria enquanto atende ao celular?
Para ter sucesso em uma ação a outra - obrigatoriamente - tem que ser interrompida. Então, nesses casos, não fazemos duas coisas ao mesmo tempo, desviamos a atenção - rapidamente - de uma ação para a outra. O problema é que o foco desviado não é recuperado com a mesma rapidez.
Quem aqui já não se irritou ao ser interropida e ter que começar o raciocínio tudo de novo?
Mas por que isso acontece? Lachaux diz que as ações automáticas percorrem uma rede neural diferente das ações não automáticas, por isso uma ação automática e uma ação que exige atenção podem ocorrer ao mesmo tempo, porque percorrem "vias"separadas. Já quando as duas ações não são automáticas, uma tem que ser paralisada para a outra seguir, é como se a rede neural das ações não automáticas fosse uma via estreita, em que só passa uma ação não automática por vez.
Mas por que o textão mesmo, por que tanta neurociência?
Para parar com esse mito e essa cobrança de que toda mulher é malabarista. 
Agora trazendo o tema para o universo de 'quem-deixou-muita-coisa-de-lado-para-apoiar-a-carreira-de-outra-pessoa, eu sei que muita gente acredita - por processos inconscientes, ou não - que, "já que não trabalha" a Coexpat pode dar conta de muita coisa e ao mesmo tempo! Não pode! Não consegue! A gente termina o dia exausta!
E tem mais, quem aguenta conviver com essa angústia e frustração de não fazer algo realmente importante para a gente por falta de tempo, nosso tempo que está sendo usado e usufruido por outras pessoas?
Mas...não consigo evitar, eu preciso perguntar: 
  • Falta de tempo ou desperdício com o foco se perdendo de uma ação para a outra? 
  • Falta tempo ou retrabalho por ter que começar o raciocínio tudo de novo? 
  • Falta tempo ou de disciplina, de agenda, de programação das atividades? 
  • Falta de tempo ou vício em atividades que não somam?
  • Falta tempo ou falta vontade de parar de reclamar e entender os motivos para você não conseguir ter os resultados que espera?
É...eu sei, nem sempre a conversa é doce...
Precisa de mais apoio para resgatar a organização, o foco e a disciplina na sua vida longe do ninho? Vamos conversar que eu sei como te ajudar! Estou sempre no contato@leveorganizacao.com.br
Mais informações: www.leveorganizacao.com.br
Carmem Galbes

Estratégias para afastar os pensamentos negativos que torturam as expatriadas.

Olá, Coexpat!
Vira e mexe tem gente que fala sobre o número de pensamentos que temos por dia. Eu pesquisei e não encontrei nenhuma fonte que trouxesse algum número comprovado científicamente. A internet está cheia de palpites: teríamos de 12.000 a 70.000 pensamentos diariamente. Destes, 80% seriam negativos...Lenda? Exagero? Não sei...O que sei é que um único pensamento negativo pode acabar com o dia da gente, pode nos jogar no fundo do poço e fazer a gente ficar por lá por vários outros dias. 
Ah...me sinto tão sozinha aqui...não tenho mais minha carreira...estou sem renda...minhas amigas estão longe...agora sou "só" dona de casa...Motivo tem de sobra para a gente se afundar - especialmente quando mudamos nossa vida em nome do sucesso da carreira do marido em outro  lugar. O que precisamos é de força e foco para não deixar isso acontecer! 
Dizem que uma boa tática para afastar um pensamento negativo é pôr um positivo no lugar. Mas como ser positiva quando estamos afundadas na negatividade? 

Eu tenho uma estratégia que é tiro e queda: livros e sites de piadas. A-MO! Toda noite temos o momento piada aqui em casa. Não há pensamento mala que resista à uma boa gargalhada! As risadas dessa horinha deixam tudo mais leve, a noite mais relaxante, o sono mais profundo, a mente disponível, com espaço livre para pensar diferente! 
Dizem que dos pensamentos que temos por dia, só 5% são novos, o restante é pensamento repetitivo! Como ter resultado diferente se pensamos e - portanto - sentimos e agimos sempre da mesma forma?

Quando estou sozinha, sem minha trupe da gargalhada, e um pensamento cruel me pega, eu corro para os vídeos. Rápido e fácil! Quando vejo, a risada expulsou o pensamento ruim e já me sinto mais aberta para a positividade!
Quer mais sugestões?
  • Converse com gente alto astral.
  • Assista a um besterol.
  • Vá ver uma comédia no teatro.
  • Ouça e cante uma música pra cima!
  • Namore!
  • Desligue-se um pouco das redes sociais.
  • Medite.
  • Reze.
  • Saia pra caminhar.
  • Vá tomar chuva!
  • Tome Sol!
  • Brinque na neve!
  • Brinque com seu bichinho.
  • Dê um mergulho!
  • Visite uma livraria, uma biblioteca e passeie por temas que você adora.
  • Sente-se em algum lugar e fique observando o povo passar.
  • Faça uma massagem.
  • Teste um penteado ou uma maquiagem.
  • Aplique uma máscara no rosto...
  • Faça um curso online ou presencial.
  • Volte a estudar!
  • Coloque-se em primeiro lugar de novo.
  • Tenha um objetivo e faça acontecer! (A melhor estratégia para se manter positiva).
E você, tem uma estratégia para afastar os pensamentos negativos? Inspire! Inspire-se! Positive-se!
Carmem Galbes

Esposa expatriada e a invisibilidade social.


Invisibilidade Social. Já ouviu falar? 
O termo passou a ser usado em 2004 depois que o pesquisador Fernando Braga da Costa constatou em seu de trabalho de conclusão de curso que - ao usar um uniforme de gari no campus - ficava invisível, inclusive para quem o conhecia, como colegas e professores. A definição do pesquisador: a invisibilidade pública é uma construção psíquica e social. O homem aparece a partir daquilo que ele produz e do preço e valor de sua produção, e a forma como tratamos e somos tratados segue a lógica de mercado.
Os estudiosos do assunto argumentam que essa invisibilidade atinge principalmente o trabalhador de baixa renda, como lixeiro, empregada doméstica, porteiro etc e tals. 
Concordo e vou além. 
Acredito que todos, em algum grau, em algum momento, estamos sujeitos a desaparecer aos olhos do outro, tudo depende da visão de mundo da outra pessoa. E é a nossa visão de mundo que vai nos impedir - ou não - de ser afetada pela deficiência alheia.
Ai penso: invisibilidade ou cegueira social?
Já vi assistente jurídico reclamar da invisibilidade, coordenador de marketing dizer que estava invisível, gerente de comunicação denunciar que não era vista. Já vi gente doente, gente mais velha, gente mais gorda, gente mais baixa reclamar que parecia não ser vista. 
Tenho pensado que deparacer para o outro não é única e exclusivamente uma questão de renda, de instrução. É uma questão do que o grupo em que estamos envolvidas, as pessoas com que nos relacionamos valoriza. 
Percebo muita coexpat sofrer de e com a invisibilidade. Afinal, quem fica no teatro depois que a peça acaba para ver o trabalho de quem arruma o cenário? 
Dizem que só existimos através dos olhos da outra pessoa. Mas em um mundo de cegos, como vamos existir?
Eu já me senti muito invisível. Na época não sabia que tinha esse nome, dizia que eu me sentia "café com leite".
Mas consegui reaparecer!
Como? Quando abri meus olhos para mim mesma, quando passei a olhar para dentro. É certo que não me livrei da produção, mas passei a produzir algo que fizesse sentido para mim.
Ainda tem gente que não me enxerga? Com certeza! Mas essa cegueira deixo pra essa pessoa resolver. Decidi não dar ouvidos a quem não me vê. E assim, valorizando um sentido, acalmando outro, sigo para que eu seja real, totalmente a mostra para mim mesma. E quando eu me percebo, eu me vejo e produzo algo que faz sentido não há cegueira que me afete!

Carmem Galbes

Aproveite a expatriação para usar o tempo a seu favor!

Olá, Coexpat!
Princípo de Pareto: 80-20
Você conhece?
Basicamente: 80% dos resultados vêm de 20% das causas.
Exercício para mostrar como o Pareto opera no dia a dia: abra seu armário. Observe. Você vai conseguir identificar que em 80% do tempo você usa apenas 20% das suas roupas. 
Mesmo? 
Mesmo! 
Depois do susto, vem a constatação: fica muito mais fácil avaliar o que pode ser guardado mais no fundo, o que pode ser vendido ou doado. Facilita até suas compras, já que o Pareto ajuda a desvendar as suas preferências.
O Pareto é bem popular nas empresas e é uma mão na roda na nossa vida também!
Eu uso bastante essa regra nas minhas tomadas de decisão.
Como?
Da rotina que tenho que seguir para minha casa funcionar, avalio quais atividades facilitam mais o meu dia. São essas atividades que vão para o topo da minha agenda. 
No meu caso, uma atividade com grande impacto na rotina é lidar com a cozinha. Se eu levanto e vou pra a cozinha, já tomo café, organizo o espaço, planejo o almoço e identifico se preciso atualizar a lista de mercado. Isso mexe com toda a manhã, porque essa ação vai pautar o tempo para eu organizar o restante da casa, o tempo para eu curtir com meu filho, vai definir se meu menino vai comer de forma saudável, com calma e se vai chegar no horário na escola. E quando isso acontece, me sinto fortalecida para dar todo o gás na minha vida profissional no período da tarde.
Sei que as coisas não são assim tão separadinhas. A profissão invade minha manhã, assim como os cuidados com a casa, a maternidade e o casamento acabam pegando espaço também da minha agenda profissional, mas a organização da rotina faz com que esses atropelos sejam exceção e não a regra.
Então para deixar mais claro como o Pareto é bem  interessante, vou fazer uma substituição no postulado: 80% dos resultados vêm de 20% do esforço.
Sério? Mas por que a gente não percebe isso?
Porque a gente não olha pra gente, para o nosso dia, para as nossas preferências e para o que faz a gente feliz. Se investíssemos mais no autoconhecimento, iríamos ter na ponta da língua quais ações requerem apenas 20% da nossa energia para que a gente fique satisfeita em 80% do tempo.
Assim funciona o Pareto na vida prática: qual é a ação específica que pode trazer mais resultados positivos, mais facilidade pra sua vida, que pode abrir espaço na sua agenda em vez de lotá-la?

E você tem adotado esse princípio? Quer adotar? Não sabe como? 
Um exercício poderoso é anotar, durante uma semana, tintim por tintim, todas as suas atividades, quando tempo dedica a cada uma delas e o motivo. Isso vai se transformar em uma fotografia bem nítida e vai te mostrar se você investe ou gasta o seu tempo.
O dia tem as mesmas 24 horas para cada um de nós. O que você vai mudar para fazer valer esse tempo? Lembre-se, o tempo é o recurso mais valioso que temos. 
Já parou para pensar que a sua expatriação pode não durar pra sempre?
Carmem Galbes

Esposa expatriada, adaptação à nova vida e a síndrome de Ulisses: quando a dor deixa de ser tratada como doença.



Olá, Coexpat!

Você pode estar lidando com seu processo de mudança de forma errada.
Você já ouviu falar na síndrome de Ulisses?
Ela ganhou esse nome como referência à trajetória do herói grego. No poema de Homero, Ulisses é consumido pelo choro, lamento e tristeza enquanto volta pra casa depois combater na Guerra de Troia.
Segundo os estudiosos do tema, "a síndrome de Ulisses é um quadro de estresse muito intenso ligado a fatores específicos relacionados à migração, que são basicamente a solidão forçada, não ter chances de crescimento no país de acolhida, submeter-se a condições difíceis de sobrevivência, estar constantemente com medo e desamparado."
Em entrevista ao UOL, há 3 anos, o professor Joseba Achotegui, que descreveu e pesquisa a síndrome de Ulisses há anos, diz que essa síndrome atinge apenas as pessoas que foram forçadas a ir embora, não inclui os profissionais transferidos ou quem decidiu buscar oportunidades em outro lugar.
Será mesmo?
Será que essa síndrome não estaria atingindo também as Coexpats?
Tracei um paralelo, guardadas as devidas proporções, entre o dia a dia dos refugiados e da Coexpat:
• Obriga-se a partir, mesmo que inconscientemente - para que o marido não perca o emprego ou a oportunidade.
• Não tem chances de crescimento no país de acolhida, já que são raros os casos da Coexpat também ter visto de trabalho.
• Submete-se a condições financeiras humilhantes, muitas coexpatriadas "empobrecem" ao deixarem a própria renda para apoiarem a carreira do parceiro.
• Está constantemente com medo: de não voltar a ter a própria carreira, de não reencontrar a própria identidade.
• Sente-se desamparada: é vista como dondoca, mimada, ingrata ao abordar os próprios sentimentos.

Será que acabamos nos transformando em refugiadas de um sistema que prioriza o dinheiro, a realização profissional e a carreira do homem?

Enviei um email para o professor Achotegui perguntando se essa síndrome não poderia atingir também as Coexpats.
A resposta dele:
"Considero que sí que se da el Síndrome en los casos que planteas."

E qual a importância desse posicionamento do professor, que também é secretário da sessão de Psiquiatria Transcultural da Sociedade Mundial de Psiquiatria?
A ampliação do olhar em direção ao processo de adaptação da Coexpat!
O professor explica que os sintomas da síndrome de Ulisses podem ser confundidos com os de uma doença mental. Acontece que a síndrome e uma depressão, por exemplo, devem ser tratadas de formas diferentes. "Os sistemas de saúde se equivocam e tendem a psiquiatrizar o problema. Por isso, é importante que se entenda que não é uma doença mental, mas um quadro de estresse crônico e múltiplo que requer apoio, ajuda e não uma intervenção psiquiátrica."
Então ganhamos um elemento para turbinar para melhor a vida longe de casa!
RHs/família/parentes/amigos: a adaptação da Coexpat pode não ser frescura, a dor da Coexpat pode não ser depressão, a dificuldade da Coexpat em lidar com o novo modo de vida pode ser uma síndrome!
Então eu pergunto: será que o processo de transferência da Coexpat não precisa de outra abordagem ou de mais abordagens, além dos benefícios mais comuns do pacote de expatriação? Será que não é possível fazer algo para que não seja necessário chegar na medicação para a Coexpat cdfonseguir lidar com respostas que são "normais" diante de tantas perdas? Será que saber que é normal ser atingida por sentimentos "ruins" não incentivaria uma ação preventiva?
São perguntas cujas respostas exigem a valorização do papel da Coexpat nos processos de transferências profissionais. Não tem como lidar com isso sem reconhecer que o estado da Coexpat vai determinar o tom da expatriação.

Mais informações - em espanhol - sobre o assunto: http://www.elmundodelamente.com/
Carmem Galbes

Esposa expatriada e a arte de criar o próprio arco-íris.

Olá, Coexpat!
Você viu o arco-íris hoje de manhã?! 
Eu amo arco-íris. E Recife é a capital mundial do arco-íris, tenho certeza! Estou sempre vendo um, o que pode ser um 'problema', porque paro tudo e fito o arco-íris até ele desaparecer, afinal, quando vou ver algo tão fantástico assim de novo?
Além disso, arco-íris me conecta com minha espiritualidade e me lembra de que não estou desamparada, coisas da Arca de Noé...
Ah...você não viu o arco-íris?
Você não deve ter visto mesmo...

Minha tese: ver arco-íris é uma experiência absolutamente pessoal. O arco-íris que eu vi hoje só eu vi, mais ninguém!
Sim, tinha Sol. Sim, tinha chuvisco e o arco-íris estava estampado lá no céu, bem no alto! Mas isso não basta. Para existir, o arco-íris depende, essencialmente, do observador. Não é o arco-íris que aparece para a gente, é a gente que revela o arco-íris! 
É preciso estar no lugar e no momento certos para ver um arco-íris! É preciso estar ao ar livre ou com a janela aberta, com os olhos abertos e é preciso estar com a cabeça erguida e olhando para o céu. É preciso estar no presente para ver um arco-íris. O arco-íris fica invisível se nossos olhos estão presos no passado ou aflitos com o futuro.
A vida que você tem - essa vida de ter deixado os próprios projetos de lado em nome do sucesso de outra pessoa -  não está propícia para arco-íris? 
Então crie um!


Material:
1. Uma folha de papel em branco.
2. Um copo com água.
3. Uma lanterna.
Como fazer:
1. Coloque o papel em frente ao copo com água.
2. Coloque a lanterna ao lado do copo e acenda .
O que acontece:
Aparece um arco-íris refletido no papel.

Ah...você acha que assim não vale? 
Então saia à caça de seu arco-íris! 
Ganhe o mundo, abra os olhos, observe o céu e se mantenha no presente que ele vai surgir. 
Mas fique atenta que arco-íris pode aparecer disfarçado. Arco-íris é mágico e é mutante: pode ser flor, pode ser bicho, pode ser sentimento, pode ser situação, pode ser palavra, pode ser gente, pode ser até você mesma, desde que você permita, desde que você crie o ambiente para ser um arco-íris!
Cadê sua luz? Cadê sua água? 
Faça seu Sol brilhar em meio a chuva! Reflita todas as suas cores e revele o que há de mais belo em você! Faça você o seu milagre. Crie você o seu espetáculo!
Deixo meu arco-íris particular de hoje. Espero que ele traga cor e inspiração também para o seu dia!
Carmem Galbes

Os 10 filmes que toda esposa expatriada deve assistir.

Em busca de inspiração para a sua vida de coexpatriada? Fiz uma lista com os dez blockbusters americanos que podem te ajudar a lidar com os temas mais ásperos dessa decisão de "deixar+seus+projetos+em+segundo+plano+em+nome+da+carreira+de+outra pessoa."
Espero que ajude!


  1. Julie & JuliaSe você quer exemplos de outras mulheres que trilharam o mesmo que você está trilhando: encontrar um motivação pessoal em uma mudança provocada pela carreira de outra pessoa. Fala sobre a importância da paciência, persistência, bom humor e parceria do casal na expatriação.
  2. Um Bom Ano. Se você quer ver - de uma forma leve - como o viver de forma diferente pode mudar a sua vida para melhor. Tem uma mensagem incrível: coisas maravilhosas podem surgir quando você permite-se olhar a vida de uma outra forma.
  3. Advogado do Diabo. Se você quer entender porque muitas Coexpats enlouquecem. Não é o foco da história, mas mostra de maneira escancarada a importãncia de toda Coexpat receber um apoio sincero e um olhar de gente do bem para que consiga lidar com o novo modo de vida de forma saudável e produtiva. Para assitir com o maridão!
  4. Divertida Mente. Se você quer entender sobre a importância dos valores e das crenças ao enfrentarmos os desafios da vida. Por sinal, o desafio retratado na animação é uma mudança de endereço.
  5. Loucuras de Consumo de Becky Bloom. Se você quer entender como o consumo pode ser usado para preencher lacunas erradas. Muito inspirador para quem quer mudar o rumo da própria história financeira.
  6. Um Senhor Estagiário. Se você quer inspiração para começar algo nessa sua nova vida. Fala sobre humildade, crenças limitantes, quebra de paradigmas e como nunca é tarde para mudar o rumo da nossa história.
  7. Yes Man. Se você quer rir e busca inpiração para se abrir para o novo!
  8. Os Incríveis. Traz uma mensagem na lata - pá: a conta chega! A gente pode deixar muita coisa de lado para apoiar a carreira de alguém em outro lugar, mas isso não pode ser algo para sempre. A animação trata sobre missão de vida, talento e como podemos nos enganar ao tentar viver uma vida que não nos completa.
  9. Sr e Sra Smith. Se você quer entender de uma vez por todas a importância do jogo limpo entre o casal, principalmente o que aceita uma expatriação. Esse filme é cheio de metáforas para os relacionamentos. Um dos trechos que mais gosto é quando o casal bota - literalmente - a casa abaixo para começar uma nova história!
  10. Orgulho e Preconceito. A indicação seria o suficiente se você quisesse apenas assistir a uma história incrível. Mas incluí o romance de mais de 200 anos por acreditar que ele retarata muito bem como nossas crenças podem limitar nossa felicidade, como nossas crenças podem nos afastar de nossa paixão. É meu filme preferido.
Agora é só relaxar e se inspirar!
Precisa de mais apoio para lidar com sua nova vida longe do ninho? Vamos conversar que eu sei como te ajudar! Estou sempre no contato@leveorganizacao.com.br
Mais informações: www.leveorganizacao.com.br
Carmem Galbes

Expatriada, organize-se para ter uma vida plena! Que tal começar pelo cardápio?

Quer aproveitar seu dia para fazer coisas que importam para você? Organize-se!
Esse é o primeiro passo para a gente criar um ambiente produtivo e fértil para ouvir nossas necessidades, atender aos nossos desejos, realizar  nossos sonhos, alcançar nossos objetivos!
Por onde começar?
Pelo básico: pela casa. Pelo lugar que te abriga, te protege e te fortalece, pelo menos é isso que a gente espera de uma casa.
Odeia o trabalho de casa? Mas ele tem que ser feito! Por você ou por alguém. O problema é quando estamos em um lugar que a mão de obra para serviços domésticos não é comum, não é farta, nem barata.
Aí é hora de uma reunião em família para divisão de tarefas de forma justa. Quem vai fazer o que e quando? Esse planejamento deve ir para o papel, para evitar sobrecarga e culpa.
Feito isso, é mão na massa.
Algumas práticas podem facilitar o processo.
Uma que eu sempre recomendo para as minhas coechees (as Coexpatriadas que apoio na realização de projetos pessoais) é o planejamento de um cardápio.
Parece bobagem? Tira a autenticidade da alimentação? Mas ele ajuda a poupar um super tempo, além de evitar desperdício dos alimentos que estão no fundo da geladeira ou esquecidos no armário. O cardápio também é um super parceiro para quem busca uma alimentação saudável e balanceada.
Na minha casa funciona o cardápio semanal, que vou repetindo com uma alteração ou outra, dependendo dos ingredientes disponíveis e das sobras de alimentos. Avalie como será melhor na sua casa, de acordo com os hábitos da sua família.
Daqui a pouco, deixo um PDF disponível, pronto para você ir preenchendo os espaços de almoço e janta. Não, não vou deixar um menú. Admito; culinária não é meu forte. Santo app de receitas!
Ainda sobre a organização das refeições: manter um controle de estoque e já ir criando a lista de compra conforme os produtos são usados é outra estratégia que ajuda a poupar tempo e dinheiro.
Agora, como prometido: o cardápio para você imprimir e colar na porta da geladeira! Não se esqueça de ir fazendo a lista de compras.



Precisa de mais apoio para organizar a sua rotina, a sua agenda e assim poder olhar para você nessa expatriação? Fale comigo! Eu sei como te ajudar! Estou sempre no contato@leveorganizacao.com.br
Mais informações: www.leveorganizacao.com.br

Carmem Galbes

Coaching para esposa expatriada já! Porque expatriação é um projeto em família!

Definição clássica de coaching: processo com início, meio e fim, que te leva de uma situação A (não desejada) para uma situação B (desejada). O coach, profissional que conduz o processo, adota uma metodologia para isso.  
É assim que funciona! Você quer mudar, às vezes  nem sabe o que, não sabe como, mas quer fazer diferente, quer ser diferente e busca a parceira com um coach para te ajudar nisso.
Ok, mas quando a pessoa tinha a vida que queria e não tem mais? Quando tinha a casa que amava, as amigas por perto, a rede de apoio funcionando, uma carreira que trazia independência financeira e reconhecimento social? Pior, e quando ela perde isso e sabe que não voltará a ter, pelo menos igual ao que tinha antes de embarcar nessa vida "longe de casa", em um outro estado, em um outro país?
Para a mulher que coloca os próprios interesses em segundo plano para apoiar a carreira do parceiro em outro lugar, ter força para reconhecer no coaching uma fonte de apoio nem sempre é algo simples.
Quase ouço pensamentos agora: "Para que fazer coaching se 'virei' dona de casa? Como vou pensar em um objetivo se não tenho ânimo para planejar um jantar? De onde vou tirar dinheiro para bancar isso?"
Aí que está a importância de um processo especialmente desenhado para a esposa expatriada.
Nesse caso, o coaching é conduzido como um grande processo de organização externa e interna. É preciso que a esposa expatriada - que eu, carinhosamente chamo de coexpatriada - aterrisse de forma suave nesse novo ambiente. E, se por acaso despencou, é preciso que ela junte as peças e organize-se.
O endereço mudou. A alimentação mudou. Os horários mudaram. A rotina mudou. As demandas da família mudaram. A mulher mudou.
É preciso um passo a passo É preciso abrir e organizar - também - todas essas caixas: a agenda da mulher tem que voltar a existir, a rotina tem que ser restabelecida, os recursos internos, os talentos têm que ser novamente identificados, as ideias tem que ser limpas, o ânimo restaurado e um objetivo tem que ser declarado! Não importa o que, não importa o tamanho, pode ser qualquer coisa, desde que seja único e exclusivo da mulher! 
Tudo isso para que a coexpatriada tenha, também, a oportunidade de ter uma realização pesssoal, só dela, nessa transferência, apesar de ela ter sido motivada pela carreira de outra pessoa.
Para mim, coaching para quem acompanha o profissional transferido já deveria estar no pacote de benefícios faz tempo! Já deveria ser um acordo do casal quando a conversa sobre a transferência começa.
Esse suporte tem que chegar rápido, o quanto antes, se possível, antes do embarque, antes de a mulher entristecer, antes de a mulher perder a fé em si mesma, antes de a mulher adoecer, antes de uma família desmoronar!
Poderia argumentar que isso é fundamental porque expatriação mexe com gente, mexe com vidas, e todos merecem viver em sua melhor versão.
Mas, talvez, os números falem mais alto. A pesquisa Mobility Brasil indica que expatriação é algo caro e de alto risco de fracasso. Dos motivos para esse fracasso, a situação de quem acompanha o profissional transferido é o que tem o maior peso. 
Se você não está feliz longe de casa, apesar de todo o potencial de enriquecimento que uma expatriação traz, não se convença que é assim mesmo. Converse comigo que eu sei como te ajudar!
Estou no contato@leveorganizacao.com.br
Não desperdice nenhuma chance de viver a vida que você quer!

Carmem Galbes

Expatriação e divórcio.

Olá, Coexpa t ! Eu poderia começar esse texto com números sobre a taxa de separação entre os casais que embarcam em uma expatriação. Númer...