Olá, Coexpat!
Nas últimas semanas, tenho me dedicado a sondar as características que fazem de nós seres humanos.
Falar, pensar, lembrar... E, no rastro das inúmeras histórias levantadas pelo Ike, mais uma qualidade humanóide: a maldade.
O “causo” que ouvi: fila imensa no posto de gasolina. Uma senhora, que chamarei de "Eita", enche o tanque. Em vez de estacionar o carro e assim liberar a bomba antes de pagar, não move o veículo. A história seria basicamente de pura falta de noção do outro não fosse um detalhe. Uma pessoa reclamou. Aí a maldade entrou em cena. A reação: “só porque você reclamou, vai esperar mais cinco minutos. Não estou com pressa.” E dona "Eita" ficou dentro do carro emperrando a fila, pode?
A questão é, a maldade, por ser uma construção cultural, pode variar de acordo com a geografia?
Pelo exemplo da motorista, não. Talvez mude o requinte, o grau, mas o objetivo: ferir o outro, independente do jeito e trejeito, permanece.
Então, se o pior do ser humano resiste às fronteiras, por que tanta andança por aí? Resposta que ouvi: porque outra coisa que faz de nós humanos é a idéia de futuro e a esperança!
Só por isso vou seguir viajando...e mudando...só por isso...só por hoje...
Carmem Galbes
Nas últimas semanas, tenho me dedicado a sondar as características que fazem de nós seres humanos.
Falar, pensar, lembrar... E, no rastro das inúmeras histórias levantadas pelo Ike, mais uma qualidade humanóide: a maldade.
O “causo” que ouvi: fila imensa no posto de gasolina. Uma senhora, que chamarei de "Eita", enche o tanque. Em vez de estacionar o carro e assim liberar a bomba antes de pagar, não move o veículo. A história seria basicamente de pura falta de noção do outro não fosse um detalhe. Uma pessoa reclamou. Aí a maldade entrou em cena. A reação: “só porque você reclamou, vai esperar mais cinco minutos. Não estou com pressa.” E dona "Eita" ficou dentro do carro emperrando a fila, pode?
A questão é, a maldade, por ser uma construção cultural, pode variar de acordo com a geografia?
Pelo exemplo da motorista, não. Talvez mude o requinte, o grau, mas o objetivo: ferir o outro, independente do jeito e trejeito, permanece.
Então, se o pior do ser humano resiste às fronteiras, por que tanta andança por aí? Resposta que ouvi: porque outra coisa que faz de nós humanos é a idéia de futuro e a esperança!
Só por isso vou seguir viajando...e mudando...só por isso...só por hoje...
Carmem Galbes