Pesquisa sobre o cônjuge expatriado.

Olá, Coexpat!
O Ministério das Relações Exteriores estima que 2,5 milhões de brasileiros vivam no exterior, o que equivale a um pouco mais de 1% da população brasileira.
Desse número, quantos foram transferidos por empresas?
Mistéeeerio...
Só sei, que os transferidos são minoria. Para se ter uma ideia, a última edição da Mobility Brasil, acho que hoje a pesquisa mais importante sobre expatriação feita no país, acessou 180 empresas e conseguiu ouvir 350 profissionais expatriados - entre brasileiros que foram e estrangeiros que chegaram aqui.
Fato é que, pequena ou grande, se a maioria respondeu a pesquisa ou não - é essa parcela que está ajudando a impactar as bases de um processo de expatriação. Foi esse público que, na última pesquisa, disse - por exemplo - que o futuro da carreira do cônjuge expatriado é um dos pontos que  mais preocupa o profissional transferido em um processo de expatriação. Esse foi o recado passado para as empresas.
E qual é o recado que o cônjuge quer passar?
É HORA DE FALAR!!
Participe da pesquisa Cônjuge Expatriado, feita pela LEVE, e ajude a escrever um discurso real - não idealizado - sobre esse público tão importante para a boa adaptação de toda a família a um novo modelo de vida.
Para responder, basta clicar aqui → CÔNJUGE EXPATRIADO

Expatriação e experiência de quase morte.

Olá, Coexpat!
Experiência de Quase Morte.
Você já teve uma EQM?
Eu já!
Foi há uns 10 anos...
Apesar de o voo ter sido tranquilo, sem nenhum incidente, alguns dias depois do pouso eu entrei em choque. Não estava preparada para a paulada que é mudar tanto uma vida em nome do desenvolvimento da carreira de outra pessoa!

De repente eu me vi sem chão, flutuando...às vezes me sentia bem, às vezes confusa. Às vezes ia em direção ao túnel de luz, às vezes me sentia puxada para um lodo, onde só havia desespero. Não sei ao certo quanto tempo essa experiência durou...
Foi uma EQM diferente. Não teve coma - aliás eu estava vivendo, cumprindo a rotina diária - não teve gente revezando ao lado de um leito de hospital, porque não teve hospital. Eu sentia que meu pai e minha mãe seguravam minha mão e rezavam - pai e mãe sempre rezam pra filho, com ou sem EQM. Mas, no geral, foi uma EQM solitária. Só eu sabia que estava vivendo uma EQM - quer dizer, descobri isso depois que renasci.

Eu voltei como uma criança. Tive que aprender a andar de novo com as minhas próprias pernas, a me comunicar, a comer a comida local, a me vestir para o clima e costumes locais, a me posicionar, a encontrar novos interesses e novas paixões.
Interessante que essa EQM ocorreu após nossa mudança de São Paulo para o Rio de Janeiro.
Alguém poderia dizer: "quanto drama! Isso porque você não mudou de país, de idioma, não ficou longe de verdade de gente querida..."
Olha, eu digo que eu até mudei de país depois dessa EQM...e de idioma...e fiquei longe. Mas minha EQM aconteceu - por total falta de informação adequada de todos os envolvidos - em uma simples mudança dentro do país, num eixo em que as pessoas dizem ser igual, mas tem diferenças profundas de um polo ao outro.
No meu caso, acredito que a EQM tenha sido provocada por um choque de identidade. Eu tive quer mudar muitas coisas na minha vida ao mesmo tempo: de endereço, de casa própria para alugada, de jeito de lidar com a rotina, com as pessoas, perdi minha rede de apoio e de contato.. Fiquei desempregada, mudei de função para me recolocar. Odiei essa nova atividade.
Se foi difícil?
Até hoje eu penso como consegui sair dessa de forma saudável...
Acho que a expatriação para os Estados Unidos um ano depois da chegada ao Rio me ajudou muito. Encarei - no começo - como uma forma de fugir daquela dor. Mas antes de embarcar, me agarrei à uma estratégia para não sentir em Houston o que eu havia sentido no Rio. Funcionou!
Apesar da dor, minha EQM resultou em uma expansão da consciência! Não sei se voltei uma pessoa melhor, mas voltei diferente, munida de outras perspectivas. Eu gosto mais de mim depois da minha EQM!
Se é de metáfora que você precisa para entender o que pode estar acontecendo com você nessa mudança de endereço para apoiar a carreira de outra pessoa, escrevi esse texto pra você!
E você já viveu - direta ou indiretamente - uma EQM causada por uma expatriação? Como foi?

Carmem Galbes

Expatriação e a criação da realidade que você quer!

Olá, Coexpat!

Você cria a sua realidade!
Muita gente acredita que isso é balela, que é papo de autoajuda...
É não!
Exemplo?
Até ontem essa flor simplesmente não existia para mim. Não existia porque eu nunca tinha prestado atenção de fato em uma orquídea sapatinho.
Bastou que eu parasse, olhasse com mais cuidado para cada detalhe da planta para que ela passasse a compor a minha realidade. 
Simples assim: em um momento não existia, em outro já era fundo de tela do meu celular...
Acontece com flor, com uma gordurinha no corpo, com um olhar de alguém, com uma palavra, com uma situação, com uma emoção, com um pensamento: nós decidimos o que fará parte da nossa realidade, o que vai ganhar a nossa atenção, com qual intensidade. 
A realidade é como um som, se será melodia ou barulho depende das nossas escolhas.
Eu poderia ter deixado a orquídea pra lá e ter focado em outros aspectos do jardim: talvez numa erva daninha, numa praga...preferi a flor. Preferi porque estava atenta, pronta para direcionar a minha energia para o que traz beleza e alegria para o meu dia. 
Você não está feliz com a sua expatriação?
Não está se sentindo bem no lugar em que está vivendo?
Não está curtindo as pessoas com as quais está se relacionando?
Está odiando a sua rotina no novo endereço?
Para onde exatamente você está olhando? 
Para quais aspectos você está direcionando a sua atenção?
Se voltar para a sua antiga vida, antiga cidade não é uma opção, como você poderia melhorar seus sentimentos a partir da realidade em que você está?
O que te faria bem?
Será que isso já não estaria à sua disposição, só está a espera de que seja olhado?
Você cria a sua realidade! Isso é fato! A questão é: você está gostando da sua criação?

Carmem Galbes

Expatriação e divórcio.

Olá, Coexpa t ! Eu poderia começar esse texto com números sobre a taxa de separação entre os casais que embarcam em uma expatriação. Númer...