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Leve entrevista. Expatriação, festas de fim de ano e saudade.

Olá, Coexpat!
Árvore de natal, Papai Noel, presentes, panetone, peru, caça à vaga no estacionamento do shopping...é 2009 indo embora!
Preparada para as festas? Que delícia!
Mas tem expatriada que não consegue lidar bem com esse período. Saudade da família, dos amigos, do tempero, da comilança...
Para amenizar esse aperto que algumas sentem, nada como uma boa conversa.
A psicóloga Graziele Zwielewski, especialista em gestão internacional, fala sobre a angústia comum nessa época, lembra da importância de não deixar a peteca cair, principalmente em casa que tem filhos, e sugere algumas atitudes para fazer do fim do ano a festa que sempre foi.
Então prepare o espírito e aproveite o papo!

Leve - As festas de fim de ano podem ser uma fase ainda mais difícil, principalmente para as crianças acostumadas a viver as comemorações perto de tios, primos, avós...Como minimizar a saudade nesse período?
Graziele - Saudade pode doer mesmo em dias comuns, mas sem dúvida a intensidade aumenta em datas comemorativas. Talvez os adultos sofram mais com a distância do que as crianças, porque, até pouco tempo atrás, a chamada família estendida tinha forte influência na vida dos filhos, sobrinhos, netos, primos. Hoje essa presença - mesmo que os parentes vivam na mesma cidade - já não é tão constante. Além disso, a “cara” da família nuclear vem mudando. Por causa do divórcio, hoje é comum - não que seja mais, ou menos, dolorido - a criança ter de dividir a companhia das pessoas queridas, passar o natal com a mãe e o ano novo com o pai, por exemplo.
Mas voltando ao nosso tema, à família expatriada, saliento duas regrinhas básicas para diminuir a dor da distância nesse período de festas: comemorar sempre, não importa se entre muitas ou poucas pessoas, e cultivar amizades.
Se os pais vivem a distância dos parentes de forma negativa, se lamentando pela saudade e tristes, ensinarão aos filhos distorções sobre datas importantes. Assim, o natal - que é sinônimo de alegria e paz - será aprendido pelas crianças como uma data que traz sentimentos desconfortáveis.
Por outro lado, se os pais aproveitarem para se unir, para ensinar os valores do natal, e as diferentes formas de comemoração, encorajam a criança a enxergar o aspecto positivo desse dia e a criar, de forma saudável, a sua história com essa festa.
Vale lembrar que é de extrema importância para o desenvolvimento da criança que o vínculo familiar não seja rompido. E essa é uma tarefa que os pais tem de assumir com seriedade. A criança precisa saber das suas raízes e se sentir membro de uma família, independente dos laços sanguíneos.
A tecnologia permite o contato em praticamente qualquer lugar do mundo. Por que não rever fotos e reunir os queridos em frente ao computador para uma calorosa reunião online?

Leve - Qual a importância de se preservar as tradições familiares e culturais, mesmo à distância?
Graziele - A tradição é a raiz e a origem. Desvalorizar, ou não dar continuidade à cultura de origem, é tirar o significado da própria história.

Leve - A família expatriada deve dar mais atenção às tradições locais, à própria cultura ou deve buscar uma mistura das duas?
Graziele - Vamos esclarecer algo: é importante que os pais preservem em casa a cultura de origem, com seus gostos, cheiros, regras...porque esses são alguns dos alicerces no processo de construção moral e intelectual da criança. Porém forçar alguém a seguir costumes e valores de determinada nacionalidade quando se está inserido em outra tradição é querer viver fora de contexto.
Os pais precisam lembrar que eles já estão com caráter e personalidade formados, apesar de suscetíveis à mudanças, e que a criança, para ser aceita, precisa - muitas vezes - se comportar e “ser” como os amigos. Ela não gosta de se sentir diferente.
Resgatar as tradições de origem e, ao mesmo tempo, experimentar os costumes locais pode ser um ótimo exercício sobre como lidar - de forma saudável - com o que nos parece estranho. Isso abre horizontes, permite comparações e dá ao expatriado - seja lá de qual idade - a chance de quebrar preconceitos e de eleger as tradições que aprecia.
Isso me faz lembrar de um casal de amigos que vive com a filha de 5 anos em Portugal. A família faz questão de passar as festas de fim de ano com portugueses, comendo bacalhau e esperando o “pai natal”, enquanto os avós aguardam na webcam para desejar feliz natal. Esse tipo de atitude demonstra respeito pelas raízes da família e aceitação da cultura anfitriã, o que ajuda - e muito - na adaptação.

Leve - Em novembro a cena já é essa: presépios, presentes, papai Noel, árvore de Natal. Como entrar no clima em um ambiente em que o cenário de fim de ano não tem nada de natalino?
Graziele - O Brasil é predominantemente Cristão. As tradições natalinas - inclusive as comerciais - são muito arraigadas aqui. O clima de Natal é - sem dúvida - maravilhoso. Mas é interessante perceber que estar longe de tudo isso pode ser uma ótima oportunidade para lembrar que o natal não é vivido somente em frente às vitrines, luzes e decorações maravilhosas. O Natal é um resgate de valores que podem e devem ser repassados para as crianças dentro de casa, inseridos em uma cultura diferente ou não.

Leve - Como deve ser a conversa com as crianças sobre as diferentes tradições?
Graziele - Se pararmos para pensar, em todos os lugares encontramos pessoas diferentes, mesmo quando não enxergamos essas diferenças. Nordestinos são diferentes de paulistas, que são diferentes de gaúchos, que são diferentes de mineiros...
Quando estamos em um outro país o choque é, claro, maior. Não podemos desprezar o diferente onde o diferente somos nós... é preciso traduzir para nossas crianças o que está se passando. Mas nem sempre os pais conseguem lidar de forma tão assertiva. Viver e instalar-se em outro país não é fácil. Pode ser frustrante, estressante, dolorido... Na maioria dos casos o mal estar vem justamente da falta das nossas redes sociais. Uma alternativa para esses casos é procurar ajuda. A psicoterapia, por exemplo, pode favorecer a criação de um espaço para que os pais falem de suas frustrações, insatisfações, angústias...Trabalhando essas questões, pode-se entender melhor a realidade e, assim, colaborar para que a experiência intercultural dos filhos seja mais positiva.

Leve - Tem alguma indicação de leitura sobre o tema?
Graziele - E/Imigração - Sylvia De Biaggi, Ed. Casa do Psicólogo.Intercultura e Movimentos Sociais - R.M. Fleury, Ed. Movernup.
Pais presentes pais ausentes - Paula I. Gomide, Ed. Cia do Livro.

Leve Entrevista. Expatriação e alimentação.

Olá, Coexpat!
Você organiza tudo. Pesquisa os costumes no novo endereço, procura imóvel pela internet, faz as contas, prepara a mudança, fecha as 500 malas, separa os documentos e embarca nessa aventura.
Depois de um tempo você percebe que entrou para o time de Xs! Mas nem tudo é tão saboroso...Tem algo estranho na cozinha. Pode acontecer com você, com o parceiro ou parceira, com algum filho...A comida simplesmente não cai bem.
Por isso a conversa hoje com a nutricionista Pérola Ribaldo. A especialista em qualidade e segurança dos alimentos argumenta como é importante dedicar atenção especial às refeições pra lá da fronteira, mesmo antes de partir.
Para quem busca mais ingredientes sobre o tema: http://www.perolaribaldo.com.br/
Bom apetite!

Leve - O turbilhão das providências que antecedem uma expatriação desvia o foco de algo essencial, as refeições no novo endereço. É possível se preparar para reduzir os impactos de uma nova cultura alimentar?
PR - Procure pesquisar um tempinho antes quais as opções alimentares do seu novo endereço. É importante chegar sabendo o que é o que para não cair em "armadilhas". Busque na Internet, converse com amigos ou conhecidos que já moraram no país para onde você pretende mudar e tente vislumbrar os alimentos que se parecem com aqueles aos quais você está acostumado. Depois de algum tempo "adaptando" o que a região te oferece aos seus hábitos, aí sim é hora de experimentar. Em resumo, primeiro você deve buscar os alimentos mais próximos possíveis do seu hábito e só depois acrescentar a nova cultura à sua rotina... assim o choque é menor e os riscos também.

Leve - Produtos desconhecidos, temperos exóticos, preparo diferente. A culinária a que o expatriado passa a ter acesso pode ser um sonho ou um pesadelo. Os extremos podem resultar em excesso ou perda de peso, sem contar nas infecções. Como não adoecer?
PR - Nunca experimente aquilo que você não conhece. Colegas de trabalho e outras pessoas que estejam na mesma situação que você, de expatriado, podem te dar dicas e até ajudar com experiências positivas ou negativas que tiveram com a cultura alimentar local. Depois de saber o que você deve ou não comer, é hora de conhecer os novos alimentos, mas sempre em pequenas quantidades. Lembre sempre que cada corpo reage de forma diferente aos alimentos, portanto use sempre doses pequenas até estar seguro! Nunca chegue querendo conhecer tudo imediatamente, tenha calma e aos poucos vá se incorporando aos hábitos locais.

Leve - Especialistas da área de saúde insistem na atenção que os expatriados devem dar ao consumo da água, que pode estar contaminada. Quais os cuidados com a alimentação?
PR - Comida sempre deve ser feita com água fervida. Já os vegetais devem ser lavados com água filtrada e fervida ou deixados em imersão de água com água sanitária (1 colher de sopa de água sanitária para cada litro de água) por pelo menos 15 minutos. A água de beber deve ser filtrada e fervida.

Leve - Durante essa outra entrevista sobre cuidados com a saúde, a enfermeira Adélia Apareceida Pinto fala da importância do brasileiro preparar uma “farmacinha particular” antes de deixar o país. O mesmo valeria para a cozinha? Existe algum ingrediente ou produto que facilite a adaptação alimentar em outro país?
PR - É sempre interessante ter produtos que façam a esterilização dos vegetais (tipo Puriverde) para garantir a higienização adequada dos alimentos que comemos crus. No mais, vale a pena manter alguns temperos que você goste muito e que não são fáceis de encontrar, como louro desidratado e coentro em pó. Porém, dependendo do país para onde você irá se mudar, é possível encontrar uma gama enorme de condimentos...por isso vale sempre pesquisar antes!!

Leve - Preparar a própria comida pode ser uma boa dica para o expatriado que não consegue se adaptar ao cardápio estrangeiro. Ocorre que nem sempre é fácil encontrar ingredientes que estamos acostumados. Quais as dicas para resolver essa “congestão”?
PR - Para o cardápio ficar mais leve, vale uma regrinha: as refeições devem ser sempre compostas por um carboidrato (arroz, batata, mandioca, mandioquinha ou macarrão), folhas verdes (que podem ser refogadas), legumes (que podem ser cozidos mesmo após congelados), leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, soja ou grão de bico) e uma opção de carne ou ovo. Procure fazer a receita da forma mais simples possível, usando óleo e sal, sem arriscar condimentos que você não conhece. Evite carne mal passada e molhos que você desconhece os ingredientes. Se puder use tudo o mais fresco possível ou busque alimentos coringa, como os congelados e enlatados. Depois de algum tempinho no país, com certeza você estará mais à vontade para "testar" receitinhas locais.

Leve - Com relação às crianças, qual a estratégia para apresentá-las à nova culinária sem que isso resulte em grandes traumas?
PR - Manter ao máximo a rotina da família, oferecendo receitas simples, sem muitos molhos e temperos. O cardápio acima é uma forma simples de se alimentar, que certamente não terá "erros".

Leve - Quanto às grávidas, comer “longe de casa” pode ser um desastre. Quais as orientações para quem precisa se alimentar, mas não consegue engolir as receitas do país em que vive?
PR - Procure fazer a própria comida. Não dá para buscar em outro país a comida que temos aqui, a menos que a façamos nós mesmas. Mantendo um preparo pouco elaborado fica mais simples (ex: macarrão com molho de tomate fresco ou tomate pelado batido no liquidificador, arroz e carne grelhada, batatas assadas e filé de frango, purê de batatas e lombo suíno...)

Leve - Sugere alguma fonte de pesquisa?
PR - Sites de receitas, como o Mais Você e o Tudo Gostoso, contam com receitas internacionais "adptadas" ao nosso paladar. Podem ser boas fontes de pesquisa para quem mora em outros países utilizar os ingredientes disponíveis, mas sem perder o "jeitinho brasileiro".

Leve - Gostaria de acrescentar algo?
PR - Gostaria de reforçar a idéia de, antes de arriscar, primeiro conhecer o país , conversar com nativos e especialmente com pessoas que estejam na mesma realidade que você. Assim o risco de "entrar numa fria" é bem menor.

Viagem de dinheiro, o que pode e quanto custa.

Olá, X!Tem gente que leva na cueca, na Bíblia...
Mas entre as formas convencionais, você pode levar o dinheiro no bolso, na bolsa, mandar pelo banco, pelo cartão de crédito, por uma corretora e até pelos Correios. Aliás, com um click você movimenta a quantia que puder. Apesar da digitalização do sistema financeiro, fazer o dinheiro cruzar a fronteira ainda desperta muita dúvida. Enfim, o que é permitido na expatriação e na repatriação do dindim?
Para facilitar o processo - ou tentar - o Banco Central lançou uma cartilha sobre o assunto. O material também está disponível no canto direito do Expatriadas, em X! Utilidade.
Mas o bê-a-bá exclui um dos pontos mais nebulosos na hora de fazer o dinheiro viajar: impostos. Dá até para entender, já que essa é uma área da Receita Federal.
Se você, como eu, reclama que as informações são muito misturadas no site da Receita, vai achar interessante essa ajuda do Centro de Orientação Fiscal - Cenofisco.
Mas antes de abrir espaço para as orientações do advogado tributarista, Lázaro Rosa da Silva, vale lembrar que o governo diz que não é necessário qualquer tipo de autorização para fazer remessas do Brasil para o exterior e nem para receber recursos do fora.
O que o Banco Central e a Receita Federal querem é saber de onde vem e para onde vai esse dinheiro. Exigem explicações mais detalhadas quando o valor transferido ultrapassa os US$ 3 mil.
Os documentos com essas informações devem ser guardados pelo prazo de 5 anos.
Outra coisa: as taxas de câmbio praticadas no Brasil são livremente negociadas entre quem compra e quem vende a moeda, claro que isso obedece à lei de mercado de oferta e procura. O site do Banco Central traz as cotações diárias para as diferentes moedas.
Quanto ao valor do serviço de transferência, isso depende de como você vai mandar o dinheiro.

X - Em quais situações as remessas de dinheiro do Brasil para o exterior são tributadas?
Cenofisco
- As remessas para o exterior sempre são tributadas, mas há casos de:
- Isenção:
• Rendimentos pagos à pessoa física residente ou domiciliada no exterior por autarquias ou repartições do Governo brasileiro situadas fora do território nacional e que correspondam a serviços prestados a esses órgãos;
• Rendimentos auferidos no País por governos estrangeiros, desde que haja reciprocidade de tratamento em relação aos rendimentos auferidos em seus países pelo Governo brasileiro (Lei nº. 154, de 1947, art. 5º);
• Rendimentos pagos ou creditados à empresa domiciliada no exterior, pela contraprestação de serviços de telecomunicações, por empresa de telecomunicação que centralize, no Brasil, a prestação de serviços de rede corporativa de pessoas jurídicas.
- Dispensa da retenção:
• Para pagamento de apostilas decorrentes de curso por correspondência ministrado por estabelecimento de ensino com sede no exterior;
• Os valores, em moeda estrangeira, registrados no Banco Central do Brasil, como investimentos ou reinvestimentos, retornados ao seu país de origem;
• Os valores dos bens havidos, por herança ou doação, por residente ou domiciliado no exterior;
• As importâncias para pagamento de livros técnicos importados, de livre divulgação;
• Para dependentes no exterior, em nome dos mesmos, nos limites fixados pelo Banco Central do Brasil, desde que não se trate de rendimentos auferidos pelos favorecidos ou que estes não tenham perdido a condição de residentes ou domiciliados no País, quando se tratar de rendimentos próprios;
• As aplicações do United Nations Joint Staff Pension Fund (UNJSPF), administrado pela Organização das Nações Unidas, nas Bolsas de Valores no País;
• As remessas à Corporação Financeira Internacional (International Finance Corporation - IFC) por investimentos diretos ou empréstimos em moeda a empresas brasileiras, com utilização de fundos de outros países, mesmo que o investimento conte, no exterior, com participantes que não terão nenhuma relação de ordem jurídica com as referidas empresas;
• Cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes ou domiciliadas no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais;
• Pagamento de salários de funcionários de empreiteiras de obras e prestadores de serviço no exterior, de que tratam os arts. 1º e 2º do Decreto 89.339, de 31 de janeiro de 1984;
• Pagamento de salários e remunerações de correspondentes de imprensa, com ou sem vínculo empregatício, bem como ressarcimentos de despesas inerentes ao exercício da profissão, incluindo transporte, hospedagem, alimentação e despesas relativas a comunicação, e pagamento por matérias enviadas ao Brasil no caso de free lancers, desde que os beneficiários sejam pessoas físicas residentes ou domiciliadas no País;
• Remessas para fins educacionais, científicos ou culturais, bem como em pagamento de taxas escolares, taxas de inscrição em congressos, conclaves, seminários ou assemelhados, e taxas de exames de proficiência;
• Remessas para cobertura de gastos com treinamento e competições esportivas no exterior, desde que o remetente seja clube, associação, federação ou confederação esportiva ou, no caso de atleta, que sua participação no evento seja confirmada pela respectiva entidade;
• Remessas por pessoas físicas, residentes e domiciliadas no País, para cobertura de despesas médico-hospitalares com tratamento de saúde, no exterior, do remetente ou de seus dependentes;
• Pagamento de despesas terrestres relacionadas com pacotes turísticos.
- Alíquota zero:
• Receitas de fretes, afretamentos, aluguéis ou arrendamentos de embarcações marítimas ou fluviais ou de aeronaves estrangeiras, feitos por empresas, desde que tenham sido aprovados pelas autoridades competentes, bem como os pagamentos de aluguel de containers, sobrestadia e outros relativos ao uso de serviços de instalações portuárias;
• Comissões pagas por exportadores aos seus agentes no exterior;
• Remessas para o exterior, exclusivamente para pagamento das despesas com promoção, propaganda e pesquisas de mercado de produtos brasileiros, inclusive aluguéis e arrendamentos de estandes e locais para exposições, feiras e conclaves semelhantes, assim como as de instalação e manutenção de escritórios comerciais e de representação, de armazéns, depósitos ou entrepostos;
• Valores correspondentes a operações de cobertura de riscos de variações, no mercado internacional, de taxas de juros, de paridade entre moedas e de preços de mercadorias (hedge);
• Valores correspondentes aos pagamentos de contraprestação de arrendamento mercantil de bens de capital, celebrados com entidades domiciliadas no exterior;
• Comissões e despesas incorridas nas operações de colocação, no exterior, de ações de companhias abertas, domiciliadas no Brasil, desde que aprovadas pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários;
• Solicitação, obtenção e manutenção de direitos de propriedade industrial, no exterior;
• Juros decorrentes de empréstimos contraídos no exterior, em países que mantenham acordos tributários com o Brasil, por empresas nacionais, particulares ou oficiais, por prazo igual ou superior a quinze anos, à taxa de juros do mercado credor, com instituições financeiras tributadas em nível inferior ao admitido pelo crédito fiscal nos respectivos acordos tributários;
• Juros, comissões, despesas e descontos decorrentes de colocações no exterior, previamente autorizadas pelo Banco Central do Brasil, de títulos de crédito internacionais, inclusive commercial papers, desde que o prazo médio de amortização corresponda, no mínimo, a 96 meses;
• Juros de desconto, no exterior, de cambiais de exportação e as comissões de banqueiros inerentes a essas cambiais;
• Juros e comissões relativos a créditos obtidos no exterior e destinados ao financiamento de exportações.
X - Quais são as taxas?
Cenofisco
: Alíquota de 15%, quando não tiverem tributação específica, inclusive:
• Os ganhos de capital relativos a investimentos em moeda estrangeira;
• Os ganhos de capital auferidos na alienação de bens ou direitos;
• As pensões alimentícias e os pecúlios;
• Os prêmios conquistados em concursos ou competições;
- Alíquota de 25%:
• Os rendimentos do trabalho, com ou sem vínculo empregatício, e os da prestação de serviços;
• Ressalvadas as hipóteses a que se referem os incisos V, VIII, IX, X e XI do art. 691, do Decreto nº. 3.000/99, os rendimentos decorrentes de qualquer operação, em que o beneficiário seja residente ou domiciliado em país que não tribute a renda ou que a tribute à alíquota máxima inferior a vinte por cento, a que se refere o art. 245.
X - Qual valor máximo é possível enviar por período (exemplo: mensal) do Brasil para o exterior?
Cenofisco -
A legislação tributária não estabelece qualquer limite neste sentido.
X - As remessas do exterior para o Brasil são tributadas?
Cenofisco -
Sim. Se efetuada, a pessoa física estará sujeita ao carnê leão, cujo pagamento do imposto incidente deverá ser efetuado até o último dia útil do mês seguinte ao do recebimento.
X - Quais as taxas e quais as possibilidades de isenção?
Cenofisco
- Em se tratando de beneficiário Pessoa Física, a tributação se dará pela aplicação de tabela progressiva, cuja alíquota corresponde a 0%, 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%, conforme o montante recebido.
X - A Receita Federal estipula valor máximo a ser enviado do exterior para o Brasil por período, exemplo mensal?
Cenofisco
- Não.
X - Qual é a legislação sobre envio de dinheiro do ou para o Brasil?
Cenofisco
- O art. 682 e seguintes do Decreto nº. 3.000/99 tratam de remessa do Brasil para o exterior. Já quanto ao recebimento por pessoa física no Brasil, o art. 106 do mesmo Decreto define a tributação.
X - Há algum planejamento tributário que possa ajudar a reduzir impostos entre aqueles que se preparam para partir ou estão voltando para o Brasil?
Cenofisco
- Qualquer planejamento neste sentido deve observar a real necessidade do contribuinte, pois o pagamento do imposto deverá ser feito sempre por ocasião da remessa ou do recebimento, considerando os respectivos valores.
Imagem: SXC

X! Entrevista. Mercado Imobiliário.

Olá, X!
Comprar ou alugar?
Para quem está longe de casa e sabe que vai ficar nessa condição por um tempo determinado a resposta é quase certa. Mas em um momento em que os economistas dizem que o mundo já está na fase pós-crise e em que os preços de imóveis ainda está em baixa, a pergunta merece um pouco mais de reflexão.

O CEO do Grupo Catena&Castro, Inácio Rodrigo de Castro, especialista em marketing imobiliário, nos ajuda nesse processo.
Ele fala sobre os locais que apresentam as grandes oportunidades de investimento e alerta para os cuidados a serem tomados quando buscamos um imóvel no exterior.
Aproveite a entrevista!

X - O expatriado é um morador que está de passagem. Mesmo longe de casa ele considera a famosa questão “comprar ou alugar” um imóvel?
IRC - Nossa experiência comprova que 90% dos expatriados procuram imóveis para alugar. Quando compra um imóvel, o expatriado está buscando um investimento, não uma moradia.

X - A inadimplência no setor imobiliário levou a uma queda no preço das moradias. Em países como Estados Unidos e Inglaterra, por exemplo, os preços seguem cerca de 11% mais baixos em comparação a 12 meses atrás. O momento é de comprar?
IRC - Nos últimos 2 meses cresceu significativamente o interesse em compra de imóveis em cidades como Nova York e Miami. Isso é um sinal de que o investidor está otimista com relação à recuperação desse setor. A crise - apesar de cruel para quem perdeu a casa - acabou criando um terreno interessante para investimento, com excelentes ofertas e forte tendência de retomada de preços.

X - Quais países guardam grandes oportunidades de negócios? De quais lugares os brasileiros devem ficar longe das compras?
IRC - Rússia é um dos países emergentes mais promissores tratando-se de mercado imobiliário. Os países da América do Sul também. Mas o brasileiro deve voltar os olhos mesmo é para o Brasil. Relatórios, como o do Banco Mundial, colocam o Brasil entre os cinco países mais interessantes para investimentos no setor.Ressalto que um dos fatores mais relevantes na aquisição e investimentos imobiliários é a segurança do capital investido. Não aconselho investir em países com sérios problemas políticos e instabilidade governamental.

X - O que levar em consideração na hora de comprar um imóvel no exterior?
IRC - Comprar imóveis por preço que tenham liquidez no futuro, ou seja, que não fuja da média de preço da região. Buscar lugares e cidades que tenham sempre uma grande demanda por investimento e contar com uma assessoria profissional para verificação da documentação e todos os impostos devidos a serem recolhidos.

X - Quais as principais armadilhas do mercado imobiliário internacional?
IRC - A compra de imóveis no exterior não é tão simples como parece, pois existem inúmeros procedimentos a serem seguidos - desde o envio da remessa financeira para o pagamento do imóvel desejado até o recolhimento de impostos que é peculiar em cada país. O importante nesse processo de compra internacional é a contratação de profissional especializado para assessoria completa. A compra direta entre investidor e proprietário não é aconselhada em lugar algum do mundo, principalmente tratando-se de uma compra em outro país.

X - Há fontes de pesquisa ou de informação para o brasileiro que pensa em comprar uma casa em outro país?
IRC - Existem sites internacionais que podem auxiliar no estudo de mercado e preços, tanto de venda como de locação. Indicamos o condo.com.
Orientamos ainda que o investidor pesquise a situação da cidade em que pretende adquirir um imóvel. Podem ajudar na decisão informações como segurança, infraestrutura, investimento público, potencial de valorização, sistema de transporte...

X! Entrevista. Expatriação e guarda-roupa.

Olá, X!
A cama abarrotada de roupa. Você enrolada na toalha, plantada em frente às portas escancaradas do armário e com aquela pergunta atormentando enquanto o relógio não espera: com que roupa em vou?Se até Noel Rosa ficou em dúvida, imagine quem está bem longe de casa e dos costumes?
O bom é que sempre tem alguém para facilitar o caminho de quem precisa se ajustar a um guarda-roupa gringo.
A consultora de imagem
Alana Rodrigues Alves - uma das pioneiras no Brasil - é quem conversa com a gente. Ela ressalta a importância de se conciliar o gosto próprio aos costumes locais e traz um roteiro pra lá de útil para expatriadas e expatriados viverem com elegância essa fase da vida.
Aproveite as dicas!

X - Roupa, cabelo, unha, maquiagem...Respeitar a cultura que nos recebe é fundamental, ainda assim é possível a adequação aos padrões locais sem agredir o próprio conceito do que é belo?
A história da vestimenta surgiu com a necessidade de proteção do corpo contra agentes externos, como o frio - por exemplo. Mas já faz tempo que percebemos como uma pessoa pode se diferenciar da outra por meio da roupa. Hoje a imagem que refletimos é de extrema importância e de rápida absorção por todos os meios - pessoal, social ou profissional.
Muitos locais possuem códigos de vestimentas diferentes da nossa cultura, por isso é importante que se pesquise sobre o destino para diminuir as chances de gafes e constrangimentos.
Interessante que os problemas podem ocorrer dentro de um mesmo país. Acompanhe essa história: uma brasileira integrada aos costumes de uma metrópole americana vivia seu dia-dia com roupas de grifes, saltos, maquiagem marcante e cabelo sempre escovado.Um dia se deparou com a transferência do marido para uma cidade do interior, onde tudo era calmo, pacato e com quase nenhuma opção de consumo. Ela continuou usando o que estava acostumada, até sair de casa e perceber que as pessoas olhavam de forma diferente para ela. Na escola de seus filhos ninguém nem a cumprimentava, nos lugares que frequentava - como mercados, farmácia, shoppings - se sentia um peixe fora d'água.
O problema é que, naquele lugar, ela transmitia ostentação excessiva e um ar de superioridade. Essa imagem afastava as pessoas que se sentiam ofendidas e incomodadas com a presença dela.
Percebendo isso, ela passou a usar roupas mais simples - mas sempre de excelente caimento e qualidade de tecido - uma maquiagem mais suave e reservou a escova só para os finais de semana. Restringiu o uso de jóias e acessórios muito pesados e trocou saltos altos pelos mais baixos e sapatilhas. Isso a deixou mais suave, com uma aparência mais receptiva. Ao mesmo tempo ela não perdeu sua personalidade e estilo. Ela teve sabedoria para unir o que sempre considerou belo ao que era aceitável em sua nova comunidade. Então é importante - sim - manter sua identidade em qualquer lugar do mundo, mas é preciso adequar seus gostos à vestimenta local.

X - A mudança de endereço provocada pela expatriação pode ser um bom motivo para reavaliar o guarda-roupa. Sabemos que essa seleção depende de preferências pessoais, mas quais peças deveriam definitivamente ficar no Brasil - pois só são usadas aqui - e quais deveriam embarcar nessa nova fase da vida?
Eu desconheço peças que SÓ podem ser usadas aqui. O que pode acontecer é que, dependendo do país de destino - por exemplo a Turquia, você com certeza não irá usar uma mini-saia ou decotes profundos. Por isso, se informar sobre os costumes no novo endereço é o melhor caminho, isso ajudará você a conhecer os códigos da região, facilitando a adaptação do seu estilo ao guarda-roupa local.
Vale a dica: é sempre bom dar especial atenção a tudo que mostre muito corpo - das roupas curtas e muito justas, aos decotes profundos e até as rasteirinhas.
Peças muito características de um local devem ficar nesse local. Explico: se você mora no Rio de Janeiro e está de mudança para Paris, não leve cangas, shorts muito curtos, tops, rasteirinhas e regatas simples, pois lá - por mais que seja verão - a mulher é menos casual.
Caso esteja indo para um local muito frio, valem as botas, casacos, mantôs e tricots mais pesados.

X - O que não pode faltar no guarda-roupa de uma expatriada?
O que não deve faltar é sempre um bom jeans - para quem gosta, calças de alfaiataria, camisas brancas, camisetas em bom tecido - aqui não falo das largas, de algodão, da Hering e sim daquelas que deixam o look mais arrumado. Um blazer casual é sempre útil. Um vestido discreto e em excelente tecido - o famoso pretinho básico - é indispensável. Tricots em fio modal são simples e fazem ótimas produções. Sapatos que goste e se sinta confortável, claro que chinelo é só para praia.

X - É possível ter um guarda-roupa global, que “sirva” em qualquer cultura?
Acredito que as peças discretas são globais. Menos é mais, isso vale em qualquer lugar do planeta.

X - Que tal dicas de um look global para certas ocasiões que os expatriados enfrentam?
Jantar de negócios
Feminino
: um vestido em cor neutra - preto, marinho, cinza, bege, marrom - em excelente tecido, com comprimento no joelho e decote discreto - o canoa é perfeito. Pode ou não ter mangas, dependendo do clima. Sapato fechado com salto médio - no máximo 5 cm e formal, nada de plataformas ou salto de madeira. Bolsa carteira, jóia ou acessórios discretos - brinco, anel ou colar - e caso esteja um pouco frio, um casaquinho de tricot de seda finaliza bem a produção. Dependendo do país, o uso da calça é obrigatório.
Aqui o que deve chamar a atenção são os negócios e não o seu corpo ou um acessório em especial.

Masculino: Sempre mais fácil. Terno em excelente qualidade com comprimentos de mangas, calça e paletó corretos e em cor preto, marinho ou cinza escuro - nada de ternos em cores claras. Uma bela camisa e gravata que combine com a camisa e o terno escolhido. Um bom relógio e sapatos im-pe-cá-veis. Barba sempre feita.

Encontro com colegas e suas famílias
Feminino
: uma calça em jeans ou sarja em bom estado e que esteja vestindo bem. Uma blusa que esteja de acordo com o clima, mas nada de peças justas, muito decotadas, cavadas, que apareça a alça do sutiã. Sapatilha ou um sapato mais confortável, nem pensar em tênis e roupa de ginástica. Se estiver mais quente, pode-se usar um vestido discreto em modelagem, mas com estampas e cores mais vivas - comprimento no joelho, e uma sandália confortável.
Se estiver frio, um bom trench com uma bela echarpe ou pashimina e bota.
Aqui o que conta é o estado da sua roupa e se está se vestida adequadamente ao corpo que tem. Se esses dois pontos estiverem ok, estará bem. Isso vale para os homens também.

Masculino: uma calça jeans ou casual com uma pólo e sapatênis fazem bem o papel. O que não dá são bermudões floridos, chinelos, camiseta estampada, camisas em poliéster, sapatos ou tênis muito gastos.
A regra para homens e mulheres que querem transmitir uma boa aparência é: roupas em boas condições, que vistam bem - isso não quer dizer que se estiver em forma pode usar roupas justas e curtas. Os sapatos devem estar sempre limpos e bonitos.

X - No caminho inverso, que dicas daria para a expatriada que está voltando para o Brasil? O que não deixar de trazer?
Tudo para um clima de verão, afinal tudo aqui é mais usável. Quanto ao guarda-roupa, não temos muitos pudores. As peças muito invernais - como casacos e blusas de lã, peles, luvas, boinas, um monte de botas, roupas térmicas e de esqui - ficarão guardadas no armário por um bom tempo. Aqui o inverno é muito sutil e rápido.

X - Faz alguma indicação de leitura ou pesquisa?
Os livros da Gloria Kalil: Chic Homem e Chic Mulher, Chic(érrimo) e Alô Chics.

X - Gostaria de acrescentar algo?
A arte de se vestir bem e de causar uma boa impressão está baseado no auto-conhecimento. Como isso não é fácil e, muitas vezes, nosso senso crítico não vem acompanhado de técnicas, o auxílio de um consultor de imagem pode ajudar muito no
processo.

LeveEntrevista: Vida Profissional do Cônjuge Expatriado.

Olá, Coexpat!
Se você está no chamado modo Coexpatriada, a decisão de partir para uma vida em terras estrangeiras requer muito desapego, principalmente quando o assunto é vida profissional.
A promessa de enriquecimento cultural, social e emocional não emudece aquela pergunta: “como vai ser quando eu voltar para o mercado de trabalho brasileiro?”
Como a gente não precisa, e nem sempre consegue, buscar todas as respostas sem ajuda, conversei com a especialista em transição de carreiras e gerente geral da Right Management no Brasil, Elaine Saad.
Ela comenta como o mercado avalia a decisão de deixar o emprego para acompanhar alguém e fala de algumas estratégias para turbinar o currículo, mesmo com a carreira de molho.
Aproveite!

Leve - Como o mercado avalia o fato de alguém decidir fazer uma pausa na carreira para acompanhar o parceiro que foi expatriado?
ES - Depende da carreira da pessoa, sua experiência anterior e a que nível ela chegou. Infelizmente isso ainda é mais comum para o sexo feminino, mas mesmo para a mulher afastar-se do mercado não é decisão fácil, pois certamente criará uma dificuldade na hora de retornar. O melhor seria tentar, de alguma forma, dar continuidade à sua atividade ou a algo similar a ela no país para qual o cônjuge foi transferido.

Leve - Como manter portas abertas, apesar da distância?
ES - Acho que uma forma seria deixando a rede de network ativada, ou seja, mantendo contato com as pessoas conhecidas, sabendo do mercado, do que está se passando, do movimento das pessoas, do que está sendo valorizado, etc...O contato com a rede local é o mais imprescindível para ser mantido.

Leve - Como valorizar a vivência no exterior, mesmo que o profissional tenha passado esse período longe do mercado?
ES - Destacando-se atividades que possa ter desenvolvido, nem que tenham sido sem fins lucrativos, voluntárias ou algo do gênero, pois muitas vezes o cônjuge não tem visto de trabalho. Essas atividades, mesmo que muitas vezes não tenham ligação direta com a atividade anterior da pessoa, demonstram iniciativa, atividade em que a pessoa se manteve atuante.

Leve - Quem acompanha um profissional expatriado nem sempre está preparado para chegar em outro país e já trabalhar. Estudar idiomas, investir em uma pós - como mestrado ou MBA - fazer cursos livres ligados à profissão e ser voluntário são as estratégias mais comuns para enriquecer o currículo. A Sra tem outras sugestões para que o profissional se mantenha competitivo, mesmo fora do mercado?
ES - Estas são as mais comuns. Já vi algumas outras como: fazer trabalhos artísticos, dar aulas de idiomas em casa, ajudar novos estrangeiros a se ambientar no país quando chegam, montar grupos de discussão entre os acompanhantes dos expatriados para troca de ideias e experiências.

Leve - A crise tem antecipado a volta de muitas famílias. Que tipo de cenário os repatriados vão encontrar na corrida por uma vaga?
ES - Podem encontrar dificuldade principalmente se ficaram muito tempo afastados do país e do seu mercado. Terão também que enfrentar questões sobre o que fizeram durante todo o tempo em que estiveram acompanhando o cônjuge.

Leve - No caminho inverso, caso haja proposta de partida, quais sugestões a Sra faz para quem deixa o mercado em meio à tamanha turbulência?
ES - Avaliar MUITO bem a oportunidade. O Brasil é hoje um país de oportunidades ainda maravilhosas, ou seja, simplesmente ir embora sem se ter certeza que a chance é realmente de crescimento e desenvolvimento é um ato impensado, muito comum antigamente, mas que não se aplica mais para o Brasil de hoje.

Leve - Tem algo a acrescentar?
ES - Que as pessoas não se isolem, não se fechem, continuem em contato com sua rede profissional e com seu país de origem.

Leve - Faz alguma sugestão de leitura?
ES - Sugeriria que se atualizassem com leitura de jornais normais, diários ou revistas mensais, sobre a situação política econômica do seu país, isso ajuda muito a acompanhar o que está acontecendo.

Carmem Galbes

Expatriação e divórcio.

Olá, Coexpa t ! Eu poderia começar esse texto com números sobre a taxa de separação entre os casais que embarcam em uma expatriação. Númer...