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Quando a mudança é pra...China!

Sua família planejou tudo. Tem um idioma estrangeiro - ou mais - dominado. Estudou a empresa para saber como e quando se candidatar à uma transferência para o exterior. Sabe direitinho o que quer no pacote de benefícios. Guarda - meio secretamente - os países que sonha em ver os filhos crescerem.
Aí vem o convite! Mas o destino não é nada daquilo que estava no roteiro...
Por isso que temos que saber direitinho o que a gente quer com uma expatriação.
Você pensa em um cargo no exterior porque isso poderia ajudar a sua família a ganhar mais? A ter uma melhor qualidade de vida? Ter mais segurança? Acesso às melhores escolas? Aprender um idioma? Ou para você uma transferência seria importante por acreditar que a vida pode ser vivida de várias formas e que há muitas maneiras de se viver?
Tenho pra mim que estar alinhada com a segunda proposta pode diminuir a chance de frustração.
Sim, porque de repente você pode ter que ir pra um lugar com cultura bem diferente da nossa...sei lá...um exemplo real...você pode ter que ir...pra China!
Ok, tudo bem que a China é o maior parceiro comercial do Brasil, portanto ir pra lá não deveria ser uma grande surpresa. O problema é essa pesquisa da Brookfield que aponta a China como o país que oferece maior dificuldade para a adaptação de estrangeiros.
O bom é que o planeta tem bilhões de anos e a gente sempre acha alguém que trilhou o caminho antes da gente.
É o caso de uma associação criada especialmente para receber pessoas como você - virgem em China!
A Brapeq - Brasileiros na China - existe há cinco anos. É um grupo - pelo que ví - bem estruturado, mantido voluntariamente por brasileiras que estão já há algum tempo na Ásia.
Então, respira cinco vezes no saquinho de pinga (é aquele que você guardou de recordação quando comprou sua cerva nos States) e bora lá aprender a viver em mandarim!
Carmem Galbes

Intercâmbio: um bom começo para um futuro expatriado.

Para algumas pessoas o convite para expatriação chega de surpresa, cai como uma bomba, bagunça tudo e pode ser muito legal, ou não, né - caetaneando...
Mas para um outro grupo, expatriação é meta de vida. E a pessoa se prepara mesmo. Estuda outros idiomas, planeja como a carreira pode levá-la ao embarque internacional, está sempre antenada em que parte do mundo ela poderá ser útil, enfim, investe tempo, dinheiro, paixão.
Para quem tem fé que morar no exterior tem tudo para ser tuuudo de bom - mas não sabe direito por onde começar - um intercâmbio pode ser um preview interessante. Em uma experiência assim pode-se conciliar a imersão em um outro idioma, em uma outra cultura. Acho - de verdade - que dá pra dar uma ideia se temos ou não o perfil para a expatriação, se damos conta de aceitar um outro modo de viver.
Se você também acha que um intercâmbio é um bom começo para uma existência "expatriática", o site da Voce SA traz algumas dicas de como escolher uma instituição lá fora. É coisa rápida, mas não deixa de ser um norte. O link para as dicas está aqui.
Carmem Galbes

Para quem está perdido: manual de expatriação.

No Brasil, expatriar ainda é raro, ainda é caro. O processo deveria ser, então, muito bem desenhado para que a transferência fosse um sucesso para profissional e empresa. Mãssss - como diria uma amiga gaúcha - a coisa não é bem assim.
Tem companhia que começa a mandar talento pra fora sem ao menos ter uma política de expatriação. 
Política de que
Especialistas em mobilidade global dizem que política de expatriação é fundamental porque pavimenta e sinaliza caminhos.
Esses mesmos especialistas argumentam que a padronização das ações ao expatriar ajuda, por exemplo, a dar coesão às decisões. Assim as transferências não são tratadas caso a caso, o que pode evitar frustrações, demissões ou futuras brigas judiciais.
O documento também é importante para passar as regras adiante em caso de outras transferências, independente da existência de um departamento de expatriação.
Para os especialistas, uma política de expatriação bem estruturada deve contemplar tópicos como:
* Resumo do cargo a ser ocupado no exterior,
* Remuneração e benefícios,
* Que tipo de apoio que o profissional e a família terão na saída do Brasil e na chegada a outro país,
* Valores da ajuda de custo lá fora, o que é temporário e o que é fixo.
*  Processo de repatriação.
Interessante ver como o blog da Leve recebe gente em busca de informações sobre esse complexo processo de mandar alguém pro lado de lá da fronteira. 
E não é que nesse marzão que é a internet eu encontrei um manual?
Verdade, é isso mesmo, eu achei esse manual em uma página portuguesa - a Pmelink, "que trabalha para potencializar o crescimento e a rentabilidade de pequenas e médias empresas, maximizando a sua eficácia e minimizando o investimento de tempo e recursos."
Espero que o manual ajude - ao menos - a organizar as ideias. Boa sorte!
Para acessar o material é só clicar aqui
Carmem Galbes

Cartilha de Orientação Jurídica para Expatriados.

Se é um guia para expatriado, pode ter certeza que será um link aqui no blog da Leve.
Você sabe que eu sou doida por listas, esquemas e tudo quanto é coisa que ajude a gente - ao menos - a organizar as dúvidas.
Então... a Cartilha de Orientação Jurídica foi elaborada pelo Ministério das Relações Exteriores e Defensoria Pública da União a partir da demanda de brasileiros que vivem lá fora.
O guia da vez é voltado - principalmente - para o expatriado sem recursos financeiros para bancar um apoio jurídico no exterior. Mas mesmo que seu caso não seja para um defensor, o guia pode facilitar a vida ao trazer informações sobre procedimentos burocráticos de tirar o sono, como validação de casamento - ou divórcio - feito em outro país, autorização de viagem de criança e coisas do tipo.
O caminho para a cartilha é por aqui.
Precisa de um apoio mais específico? No seu caso, o que você quer mesmo é encontrar uma realização pessoal nessa mudança provocada pela carreira de outra pessoa? Converse comigo! Eu sei como te ajudar! Estou sempre no contato@leveorganizacao.com.br
Mais informações: www.leveorganizacao.com.br

Carmem Galbes

Expatriação: cobrança e culpa.

Olha o cenário: você tocando a vida. Trabalhando, estudando, cuidando, limpando, economizando, gastando, planejando, acertando, errando...mas tocando a sua vida. Aí chega o gato com o olhar cintilante  e dispara: promoção! Para na seguinte tomada de ar erguer as sobrancelhas, arregalar os olhos e soltar a bomba: vou trabalhar no...no...no cafundó de Judas.
Mesmo sem saber ao certo se isso é legal ou se é uma pegadinha do Mallandro (nossa, essa foi trash)  você grita: "uhu!" e dá aquela olhadinha de lado para um último: "yeah..."
E vem a lista de benefícios. Você: "pô, legal!" Aí vem a lista de orifícios, sim, porque você vai ver que o buraco - quando se vai pra longe - é mais embaixo.
Adeus "eu sei, eu sou.
Pirei! será a única certeza. 
Hello bagunça!  
A coisa pode ser linda, maravilhosa mesmo, ou horripilante. Vai depender muito do quanto você é capaz de se reinventar e de rir da própria cara.
Mas a questão nem é essa. Quero falar mesmo é com o galã dessa história.
"Vamu-quebrá-o-pau-que-nem-gente-grande?"
 É muito difícil ter almoço grátis nessa vida. Você foi além da fronteira e alguém bancou essa viagem louca com você. Então não me venha com esse nhenhenhém de que sente o peso da cobrança quando a coexpatriada resolve abrir o coração e falar da angústia ou até mesmo da frustração de ter mudado tanto a própria vida em nome de...alguém...
Ok, tudo bem, quando se é grande de verdade é proibido jogar a responsabilidade das próprias escolhas nas costas alheias, mas é preciso entender que não se pode pensar que a madre Teresa ou a altruísta aí do lado não vai, vez em quando, questionar tamanha doação.
Então pra não ficar brincando de gente-legal-pra-caramba e ficar se entupindo de mágoa até o relacionamento desmoronar, vamos fazer uma listinha
Primeiro para quem acompanha:
- A expatriação exige uma tremenda doação de quem acompanha o expatriado. Por um período, o outro será a prioridade. Você será a centralizadora dos problemas, das angústias, das chatices, das alegrias também, mas não será o centro das atenções. Suas ambições, desejos, sonhos ficarão para um capítulo seguinte. Entonces, se você não aprendeu a a trabalhar na coxia ou não quer atuar assim, PEDE PRA SAIR da sala de embarque.
Essa é para quem é o motivo da expatriação:
- É fato, assim como vai ser cobrado para dar resultado na empresa, você vai ser cobrado pelas mudanças que provocou na vida - ou vidas - em torno. Dica: pega bem  reconhecer tamanha doação. Agora, se você faz beicinho quando tem um dedo apontando pro seu nariz, dá meia volta e fala pro chefinho que seu lugar é por aqui mesmmm, sabe.
Essa é para todo mundo:
- Se você acha que de certo na vida só a morte, então agarra o passaporte e carimba essa oportunidade - ou seria o contrário? Enfim, comece a exercitar a despadronização, porque o que era embaixo vai pra dentro, o que estava fora, enraíza e o que era um tornado tende a virar uma brisa suave com o passar das estações.
Já embarcaram? Você está tentando mas não está conseguindo segurar sozinha a barra de ser uma coexpatriada? Vamos conversar que eu sei como te ajudar! Estou sempre no contato@leveorganizacao.com.br
Mais informações: www.leveorganizacao.com.br
Carmem Galbes

Rede de apoio a expatriados.

Nessas de botar a casa abaixo e ir em busca de nova estrutura, novo revestimento, nova decoração...a gente encontra tanta coisa interessante...
Sabia que o governo editou um guia para artistas, modelos e jogadores de futebol que vão trabalhar no exterior? O material reúne desde informação sobre a legislação para esse tipo de trabalho lá fora até a documentação necessária e particularidades dos países mais visitados por esse time.
E navegando por aí ancorei na Suiça. A rede de apoio a expatriados por lá é super organizada.
O Ciga-Brasil, Centro de Integração e Apoio, é uma associação sem fins lucrativos. Entre as atividades: "Oferecer apoio e solidariedade aos brasileiros no processo de adaptação à nova cultura. Promover o contato e maior integração entre os brasileiros residentes na Suíça e cidades fronteiriças da França e da Alemanha. Cultivar e divulgar a nossa cultura. Desenvolver as seguintes atividades : Serviço de Informação e Aconselhamento nas áreas jurídica, médica, social, psicológica e pedagógica, acompanhamento a hospitais e órgãos oficiais, serviço de tradução e interpretação, divulgação do trabalho realizado pelos brasileiros e promoções sócio-culturais." 
Pelo que entendi, o Ciga é quase uma empresa de cross-culture, só que feita por brasileiros que já sentiram na pele a experiência e não cobram nada para ajudar!
Precisa de um apoio mais expecífico? O que você quer mesmo é encontrar uma motivação pessoal nessa mudança provocada pela carreira de outra pessoa? Vamos conversar que eu sei como te ajudar! Estou sempre no contato@leveorganizacao.com.br
Mais informações: www.leveorganizacao.com.br
Carmem Galbes

Guia rápido a expatriada que está voltando.

A vida é assim mesmo: uns vão, outros voltam...
Se você  está para alcançar o status de repatriada, essa conversa é com você
Conhece o  Portal do Retorno? A página é administrada pelo Ministério das Relações Exteriores e traz uma série de informações que bem interessantes.
O conteúdo aborda desde o retorno do bichinho de estimação até a classificação dos bens comprados lá fora e que estão livres de imposto, no caso de quem morou mais de um ano no exterior.
No Portal também estão orientações sobre como proceder antes da mudança, quais documentos deixar por perto e sobre a validação no Brasil de certidões emitidas em outro país. Trata ainda de imposto de renda, título de eleitor e até dá alguma orientação para quem pensa em abrir um negócio no Brasil.
Enfim...são coisas simples, às vezes chatas...mas só mesmo com uma lista na mão e alguém lembrando a gente para não ficar nada pra trás nesse momento tão conturbado que - geralmente - é a volta pra casa.
A vida de volta para casa não está como imaginava? Precisa de um apoio para deixar a sua repatriação mais positiva e produtiva? O coaching pode te ajudar! Vamos conversar! Estou sempre no contato@leveorganizacao.com.br
Mais informações: www.leveorganizacao.com.br
Carmem Galbes

Mamãe expatriada.

Dois dedinhos de prosa.
Para quem ainda tem dúvida: a profissional brasileira transferida para o exterior tem direito à licença maternidade assim como teria no Brasil. Como está explicado no site JusBrasil: "com base no dispositivo legal  infere-se que ao empregado transferido para o exterior são assegurados todos os direitos previstos na legislação trabalhista brasileira, salvo quando a legislação local for mais benéfica. Logo a gestante transferida para o exterior fará jus à licença-maternidade de 120 dias e salário-maternidade equivalente a 100% seu salário-de-contribuição, conforme preconiza a legislação previdenciária brasileira."
Tomara que você esteja em um lugar que seja super com as mamães, tipo, na Suécia, onde a mulher pode ficar em casa por até 1 ano e 4 meses, recebendo 80% do salário.
Agora, sobre amamentação pelo mundo...vixe...isso sim dá muita conversa.
Quais países encaram - de verdade - numa boa a amamentação? Posso dar de mamar em qualquer lugar? Tenho que me cobrir? Ir com meu bebê ao banheiro? Até quando amamentar? São tantas minhocas quando o normal deveria ser por o "tetê" pra fora e deixar o nenê "mama"...
Então, pra encurtar e você correr para o abraço, fica a orientação da OMS: aleitamento materno exclusivo até os seis meses e, a partir daí, com outros alimentos, pelo menos até os dois anos. 
Como vai ser o processo? Aí você avalia o que vai ser mais confortável para vocês dois. Estudar a cultura local pode ser meio caminho para evitar um estresse num período em que você "não vai estar podendo..."
Feliz dia das mães! 
Está em busca de uma orientação para lidar melhor com os papéis de mãe e expatriada? O coaching pode te ajudar! Vamos conversar! Estou sempre no contato@leveorganizacao.com.br
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Carmem Galbes

No contrafluxo.

Crise lá fora e propaganda pesada de que as coisas vão a 1000 por aqui. Dizem que tem muito brasileiro deixando de ser ex para virar repatriado.
É...a impressão que dá é que expatriação ainda meio em baixa.
Será mesmo?
Tem gringo que garante que as empresas estrangeiras estão de olho nos profissionais daqui.
Exemplo?  A visita  de Peter Rodriguez, diretor do Centro de Iniciativas Globais da Darden School of Business, da Universidade da Virgínia. Ele veio ao Brasil divulgar cursos de pós nos Estados Unidos.
Em entrevista a revista Você SA, Peter disse que o profissional brasileiro tem chamado a atenção pelo jeito em lidar com os outros, "gostam de ter relações pacíficas", diz.
Em que o futuro expatriado precisa melhorar? "Talvez na eficiência e nas estratégias que envolvam o planejamento de longo prazo. O profissional brasileiro também precisa aprender sobre o mundo, dando abertura aos talentos de fora", avalia.
Então é isso. O mercado é global, o mundo tem girado rápido e é complicado saber quando e onde a crise vai virar oportunidade. 
Já que aqui no blog tudo é de graça mesmo, vai um toque: fique esperto!
Carmem Galbes

Quando a outra cultura violenta nossos princípios.

Quando se está longe de casa e o processo de expatriação ainda não está lá muito bem resolvido na cabeça e no coração, a gente acaba achando que tudo é pessoal. É o bom dia não correspondido, a grosseria da balconista, o descaso do atendente, a indiferença - quando não a violência - das pessoas.
Relaxa...dizem que esse modelo "who cares?" é cultural. Não é que a pessoa não se importe com você - um estrangeiro - ela não se importa com ninguém.
Tanto que quando alguém ousa olhar para o lado, acaba virando herói.
Foi o que aconteceu com um brasileiro na China. Ele alertou uma mulher que ela iria ser roubada. Resultado: ele acabou apanhando dos bandidos em meio a um monte de gente, que se limitou a assistir a cena. No fim das contas, o cara virou manchete e levou uma grana do governo que tenta convencer os chineses de que se importar com o próximo faz bem.
Na matéria divulgada no Estadão, a escritora Lijia Zhang, autora do livro A Garota da Fábrica de Mísseis, dá uma ideia de como as coisas fuincionam na China. "Na nossa cultura, há uma ausência de disposição de mostrar compaixão por estranhos. Nós somos educados para mostrar bondade às pessoas de nossa rede de guanxi, parentes, amigos e sócios, mas não particularmente a estranhos, especialmente se tal bondade puder potencialmente afetar seus interesses."
Não fosse o tal do mercado, você poderia dizer: eles que se entendam.
A questão é que você pode ser o próximo transferido pra lá. Um estudo da consultoria Mercer com as 30 maiores multinacionais brasileiras aponta que metade planeja avançar os negócios no exterior nos próximos dois anos. Um dos principais endereços? China!
Relaxa?!
E você, como lidaria com esse seu ímpeto para ajudar num país que dizem ser tão hostil a solidariedade?
Carmem Galbes

Expatriados e a tecla sap.

Viu o estudo da Mckinsey que diz que o lucro tende a ser maior em empresas que têm diferentes nacionalidades entre os funcionários? 
A questão é como se entender entre um sí, no, wann, combien, dove... 
Simples! Mete o "inglesão velho de guerra" como idioma padrão.
Simples?! Ahã.
"As empresas subestimam o estresse psicológico que a troca do idioma pode provocar", diz Rebecca Piekkari, professora de negócios internacionais da Aalto University da Finlândia.
A reportagem "Adotar o inglês em equipes globais desmotiva quem não domina o idioma", publicada no Valor Econômico, traz uma série de "causos" de empresas que passaram por fusões, aquisições etc. e tals e acabaram embananando a comunicação ao ignorar a língua - ou línguas - nativa. 
Resultado: funcionários de bem com a vida e com o sucesso ficando mudos, perda de talentos e um clima de "the book is on the table"  de ameaçar a chance de lucar mais.
Tudo bem, mas fazer o que? Vai ser cada um com a sua cartilha?
Dizem que o Inglês pode funcionar, desde que seja usado de forma simples e direta. "Nosso idioma comum é o inglês, mas sem complicações", diz Thomas Balgheim, presidente-executivo da japonesa NTT Data. Na matéria do Valor, ele explica que para tornar os comunicados internos em inglês de sua companhia mais fáceis,  pede a alemães e italianos que produzam o primeiro esboço porque eles empregam sentenças mais simples e usam um vocabulário que atende às necessidades de uma força de trabalho multicultural."
É o tal do"globish", criado por Jean-Paul Nerrière, um ex-diretor da IBM. 
Ele garante que com 1500 palavras em Inglês dá pra trabalhar, ganhar dinheiro e se divertir em qualquer canto do mundo.
É isso aí, fala que eu te escuto, mas Coexpat que é Coexpat fala pelos cotovelos. 1500 palavrinhas dão mesmo pro gasto?
Travou no aprendizado do novo idioma? Precisa de ajuda seguir adiante? O coaching pode te ajudar! Vamos conversar! Estou sempre no contato@leveorganizacao.com.br
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Carmem Galbes

Expatriação: o motivo legalzinho pra chutar todos os baldes!

De todas as possibilidades que envolvem a vida de uma coexpatriada - quem vai pra lá da fronteira por alguém - penso que a mais interessante seja a possibilidade de tirar um período sabático sem ter que dar grandes explicações pra gente mesma e para os outros.
A resposta para todos os questionamentos é sempre "é que ele foi transferido." Simples assim! Pode ser também: "ela foi transferida." É menos comum, mas acontece.
O interessante é notar a expressão de quem iria te escrachar por largar casa, emprego, família, vizinho: "ah, tá...", em uma espécie de tá explicado temperado com uma minhoquinha: por que ela e não eu?
Pra ilustrar:
- O queeee? Vai pedir demissãaaaao, vai deixar a posição que custou zilhões de horas extras, fins de semana, férias adiadas, cabelos brancos e rugas?
- É que ele foi transferido.
- Ah, tá...
- O queeee? Vai alugar o apartamento que você acabou de reformar?
- É que ele foi transferido.
- Ah, tá...
- O queeee? Vai tirar as crianças da escola? Você ficou décadas na fila!
- É que ele foi transferido.
- A tá...
- O queee? Vai vender aquele sofa retrô ma-ra-vi-lhoooooo-so?
- É que ele foi transferido.
- Quanto é?
O fato é que ter a chance de fazer uma pausa pode ser uma grande viagem. A questão é saber onde isso vai dar.
Para mim o que vale mesmo é que o caminho seja cheio de descobertas. Pode ter um atraso ou outro, pneu furado, mapa de ponta cabeça...Mas o importante é que a gente permita a circulação, seja de ideias, energia, emoções.
Um toque: nesse caso a viagem costuma ser só de ida. Nunca mais seremos as mesmas!
Bom trajeto!
Precisa de mais apoio para lidar com sua nova vida longe do ninho? Vamos conversar que eu sei como te ajudar! Estou sempre no contato@leveorganizacao.com.br

Mais informações: www.leveorganizacao.com
Carmem Galbes

Navegar é preciso, o navegante não...

Não é de hoje que mandar gente pra longe pode ser um negócio bem interessante. Que o diga a Espanha ao bancar Colombo.
Pelo jeito também não é de hoje que a volta pra casa pode ser bem dolorida. Dizem que Cabral não experimentou o prestígio pela sua rica "descoberta", rompeu antes com a monarquia portuguesa. Ok, é só pra ilustrar, não vamos entrar no mérito.
Parece que o famoso "bom para ambas as partes" ainda é - na maioria dos casos - apenas uma frase de efeito nesse universo "expatriático". Tanto que os ditos craques no tema vem alertando para a importância de se equilibrar o lucro para a empresa e para o profissional nos processos de exportação de talentos.
Em um boletim, a Mercer trata do tema tomando como exemplo a internacionalização das empresas portuguesas. Para a consultoria, driblar a crise europeia fincando bandeira em outros mercados só trará bons resultados se o processo for bem planejado. Nada de linha de montagem, cada expatriação deve ser um caso em particular . " Para além das questões habituais no início da definição de um processo desta natureza - com quem nos vamos alinhar, quais os indicadores que vamos utilizar na definição dos pacotes de compensação dos expatriados, como vamos abordar o retorno dos colaboradores expatriados e maximizar as competências adquiridas - existe uma série de dimensões que as empresas começam a tentar explorar de forma a otimizar o retorno do investimento efetuado nestes processos de mobilidade que garantem a diferenciação entre as organizações que olham as dinâmicas de mobilidade de uma forma standard e as que cada vez mais procuram com uma abordagem sistemática maximizar o retorno para a organização, em termos de resultados e de recursos humanos", salienta a consultoria.
Viu só?
Agora se você não é o profissional transferido, mas é quem acompanha esse profissional, saiba que ainda há muita mais coisas a serem feitas para a valorização do seu papel: fundamental para o sucesso de uma expatriação.
Não está se sentindo assim tão poderosa nesse processo? fale comigo que eu sei como te ajudar! Estou sempre no contato@leveorganizacao.com.br
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Carmem Galbes

Expatriação, direitos x benefícios.

Vira e mexe aparece pré-expatriado ou "prexpatriado" em busca de orientações sobre o que negociar com a empresa antes de partir lá "pro estrangeiro".
A gente sabe que os cartuxos são pessoais e cada empresa sabe - ou pelo menor deveria saber - onde o calo de seu talento aperta. Exemplo: se para alguns é importante ter um profissional para orientar a família lá fora, outros precisam é de ajuda antes mesmo da partida. Resumindo: cada "causo é um causo".
De concreto mesmo é que o trabalho de brasileiro no exterior é regulamentado. Detalhes da lei 11.962 você confere aqui.
Então, antes de negociar benefícios, é preciso ter na ponta da língua o que a empresa TEM que oferecer lá fora.
A advogada Aparecida Tokumi Hashimoto explica que, de acordo com a lei - em vigor desde 2009 - o expatriado tem basicamente os seguintes direitos:


  • Previsão de salário-base e adicional de transferência;
  • Reajuste salarial de acordo com a legislação brasileira;
  • Respeito aos direitos inerentes à legislação brasileira relativa à Previdência Social, FGTS e PIS;
  • Direito de gozo de férias no Brasil, acompanhado dos familiares, com custeio da viagem pelo empregador, após dois anos de estadia no estrangeiro;
  • Direito ao retorno custeado ao Brasil no término do período de transferência ou até mesmo antes, nos casos legalmente previstos (artigo 7º);
  • Direito a seguro de vida e acidentes pessoais - cujo valor não poderá ser inferior a doze vezes o valor da remuneração mensal do trabalhador - por conta da empresa, cobrindo o período a partir do embarque para o exterior até o retorno ao Brasil;
  • Direito a serviços gratuitos e adequados de assistência médica e social, nas proximidades do local laborativo no exterior;
  • A remuneração devida durante a transferência do empregado, computado o adicional de transferência, poderá, no todo ou em parte, ser paga no exterior, em moeda estrangeira. O empregado poderá optar, por escrito, em receber parcela da remuneração em moeda nacional, que será depositada em conta bancária;
  • O período de duração da transferência será computado no tempo de serviço do empregado para todos os efeitos da legislação brasileira, ainda a lei do local de prestação de serviços considere essa prestação como resultante de um contrato autônomo e determine a liquidação dos direitos oriundos da respectiva cessação (artigo 9º).
Para por na balança:
Custeio de passagem, de plano de saúde e de seguro de vida são direitos.
Bancar a adaptação da família, o aluguel e os estudos são benefícios.
Ter um "expatriador" competente para criar cenário e ambiente propícios para o expatriado e oferecer o que tem de melhor são...são tudo de bom, né?
Mudou ou está de mudança por causa da carreira de outra pessoa? Quer encontrar uma motivação pessoal, só sua nessa jornada? Fale comigo, eu sei como te ajudar!
Estou sempre no contato@leveorganizacao.com.br
Mais informações: www.leveorganizacao.com.br

Carmem Galbes
Imagem: SXC

Expatriação: família é tudo!

Podem falar o que quiser sobre família: que ela está mudando, acabando, falindo...
Mas é fato: família unida - ciente dos desafios e das oportunidades, que embarca junto na viagem - é a base de uma expatriação de sucesso.
Muita gente só descobre isso em meio à dor.
Sorte quando dá tempo de encontrar forças dentro de casa ainda durante a transferência, aí, geralmente, a família fica mais unida e forte. Triste quando as pessoas reconhecem que o relacionamento poderia ter sido diferente quando já estão de volta, com todo mundo frustado - ou pior - um longe do outro.
O ponto é: os profissionais de recursos humanos estão - finalmente - atentos ao peso do bem estar de todos: papai, mamãe, crianças, cachorro, peixinhos expatriados...
Pelo menos, foi isso o que eles mostraram no sexto forum da Associação Brasileira de Recursos Humanos, que tratou da relevância do RH no processo de expatriação.
Segundo a Associação Brasileira de RH, dos convites negados de expatriação, 8 em cada 10 são recusados pelo receio que a família tem de deixar o aconchego do lar e se aventurar em uma nova cultura.
Uma das palestrantes, Andréa Fuks, sócia da Global Line - empresa que atua há quase duas décadas com expatriação - resume a queixa de muitos expatriados.“A maioria das políticas de expatriação prevê apoio às questões técnicas e de problemas do dia a dia em relação à moradia e às questões legais, mas o que mais preocupa são as questões emocionais e aquelas que requerem um entendimento da cultura local.”
Além do papel da família, durante o encontro, foram debatidos temas que a gente, vira e mexe, trata por aqui, caso da repatriação e das transferências dentro do Brasil.
Quanto à viagem de volta, Andréa Fuks admite que a repatriação não recebe a atenção que merece.“É comum as empresas que apoiam seus expatriados se esquecerem de que há problemas após o seu retorno.”
Resultado: ou a empresa perde o profissional ou o profissional acaba perdendo o emprego.
Segundo Daniela Lima, também sócia da Global Line, “muitas vezes, a pessoa se super qualificou lá fora, aqui no Brasil a demanda não evoluiu na mesma velocidade e, no seu retorno, este funcionário não se encaixa mais no perfil da vaga disponível a ele.”
E quando a mudança não exige visto nem passaporte?
Para o gerente de mobilidade internacional da Petrobras, César Edney, a empresa deve ter, sim, mais cuidado com essa "expatriação interna". “Devemos considerar as mudanças de pessoas entre estados aqui no Brasil, pois há bastante dificuldade de adaptação para muitos.”
Então, conluindo:
- Família é tudo;
- O retorno é tão importante quanto a partida;
- Mudança é mudança, não importa pra onde, tudo muda!
Ah, outra coisa que fizeram questão de frisar durante o encontro: expatriado tem que ter alma livre, leve e solta, porque “uma carreira internacional nem sempre é glamurosa”, diz Andréa Fuks, da Global Line.
Mas isso a gente já sabia, né!

Se você não está feliz longe de casa, apesar de todo o potencial de enriquecimento que uma expatriação traz, não se convença que é assim mesmo. Converse comigo que eu sei como te ajudar!
Estou no contato@leveorganizacao.com.br

Não desperdice nenhuma chance de viver a vida que você quer!
Carmem Galbes

Acho que eu "vou não ir"...

Olá, Coexpat!
Essa é para quem está em dúvida se casa ou compra a bicicleta, se fica com um pássaro na mão, se aceita o convite de expatriação.
Água e sabão, capacete, cinto de segurança, filtro solar, mosquiteiro, vacina, camisinha...
A fala, ou o raciocínio - como preferem alguns - pode até distinguir o humano dos outros animais, mas é a capacidade de previnir que nos torna supremos nessa selva.
O porém é que, às vezes, é tanta proteção, que parece que a gente só consegue respirar tranquila sob o aval de uma grande apólice.
É seguro saúde, de vida, de casa, de carro. Tem seguro de perna, de bumbum, e um gênio já deve ter segurado o próprio cérebro.
É um tal de ligar o alarme, trancafiar os portões, soltar os cachorros.
E pega o antiácido. Renova o antivirus.
Panela? Só antiaderente!
Ai de quem esquece de tomar o anticoncepcional.
E quem não se rende ao antiruga, antiolheira, anticelulite?
E como gastamos com shampoo antiqueda, anticaspa, antifrizz.
Tá certo que o piso antiderrapante só ajuda, que corrimão é fundamental, que apartamento com criança tem que ter grade na janela, que poupança pode ser uma aliada para um bom sono.
Mas, sinceramente, quem consegue usar a tal da garantia estendida?
E esse negócio de pagar uma taxa anti-inadimplência em financiamento caso você fique desempregada? Se você acredita que pode ser despedida, não se endivide!
Seja você mesma a sua corretora de seguros, porque entre "uma-pequena-taxa-extra" e outra gasta-se tanto para afastar o risco que não sobra nada, nem energia, para aventurar-se!
Ok, acho fundamental pesquisar, ponderar, planejar.
Mas, no fim das contas, muitas vezes, o jeito é dar um upgrade na coragem e cair na vida!
No mínimo, você vai ter muita coisa pra contar!
Pode até ser um "causo" de carro batido, de alarme de incêndio...mas capítulo na sua história de vida é o que não vai faltar!
E tenha sempre em mente que nada é garantia de nada.
Se você não está feliz longe de casa, apesar de todo o potencial de enriquecimento que uma expatriação traz, não se convença que é assim mesmo. Converse comigo que eu sei como te ajudar!
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Não desperdice nenhuma chance de viver a vida que você quer!
Carmem Galbes

Tenha modos, menina!

Esbarrou! "Desculpa."
Quebrou! "Me diz quanto é que eu pago."
Cortou a fila! "Nossa nem tinha percebido..."
Pisou no pé! "Foi mau."
Atrasou! "Lamento."
Incomodou! "Sinto muito."
Ofendeu! "Juro que não vai mais acontecer."
Mas que coisa! Tem doida que não consegue passar meia hora sem se desculpar!
Não, não sou contra a retratação, mas tem gente que abusa do mecanismo. Usa esse código da boa educação pra lá e pra cá e assim vai passando por cima das pessoas, vai desrespeitando regras, vai tumultuando, vai irritando.
Eu vou te contar. Sei que eu não sou fácil, mas tem um vizinho que, em alguns meses de encontros no elevador, já me disse mais desculpa que bom dia. Pior que o ser segue incomodando, e sem se incomodar...
De pensar que hoje tem tanto manual de bons modos. Tem tanta gente ganhando dinheiro para ensinar como não ser o mala do pedaço.
Nem a seleção escapou. Os jogadores receberam um material com dicas que podem evitar embaraços - diria - diplomáticos até.
Pensando bem mesmo, experts em trato humano são os meus pais.
Parece que lá da minha infância ainda ecoam as orientações antes de cada passeio ou visita:
Diga oi;
Peça licença antes de entrar;
Espere para se servir;
Não mexa em nada;
Não grite;
Não interrompa conversas;
Se não souber como agir, observe os costumes da casa, das pessoas.
Gente, pode acreditar! Isso funciona em qualquer canto do universo!
É claro que buscar o aprimoramento na cultura local ajuda ainda mais.
Mas, esse pretinho básico aí de cima fica bem pra todo mundo, a qualquer hora, não importando o lugar.
Resumindo: tenha modos! Porque desculpar-se demais desgasta qualquer relação.
Então...só pra não perder o costume mais do que brasileiro, me despeço com um sorridente "desculpe-qualquer-coisa!" Seja lá o que isso quer dizer de verdade.
Já está bem adaptada em seu novo endereço e agora precisa de ajuda para encontrar uma realização pessoal na sua expatriação? Fale comigo, eu sei como te ajudar! Estou sempre no contato@leveorganizacao.com.br
Mais informações: www.leveorganizacao.com.br   

Carmem Galbes

Negócio da China!


Olá, Coexpat!
A China é mesmo...é mesmo...uma coisa!Tem totalitarismo com capitalismo. Tem ultra-produção com escravidão. Tem tradição, mas pouca fé. Tem muito dinheiro, muita demanda, e - por incrível que pareça - escassez!Faltam serviços. De manicure a professor de idiomas. De chef a estilista...Taí, se você é empreendedora, vá pra China! Pelo menos é isso que sugere a Apex, associação brasileira de promoção de exportação e investimentos. De acordo com uma reportagem do IG Economia, milhões e milhões de chineses têm muito a consumir, pena o Brasil ter apenas 50 empresas com negócios na China, três vezes menos que o Chile.Só para alertar, um levantamento da Brookfield Global Relocation mostra que a China é o país em que os expatriados têm maior dificuldade de adaptação, seguido da Índia e Rússia.E se você vai mesmo cruzar a muralha, não se esqueça de apurar seu "global mindset". Para quem está - como eu - entrando em contato com o termo só agora, segue essa definição encontrada no protocolo.com.pt - Global Mindset: "capacidade para reconhecer, entender e adaptar-se a sinais culturais distintos, sejam sutis ou óbvios, confortáveis ou desconfortáveis, de forma a que a eficiência não seja comprometida durante o processo negocial".Voltando à pesquisa da Brookfield, a China é hoje o principal destino dos profissionais que embarcam nessa vida "expatriática".No geral, a maioria dos transferidos - 8 em cada 10 - ainda é de homens e casados. E o grande entrave para o sucesso da expatriação continua sendo a adaptação da família.Então, gente, foco no que interessa na hora de partir! Foco na família e na saúde, no bem estar e na realização, também, de quem acompanha o profissional transferido!

Precisa de ajuda para ter uma realização pessoal na sua expatriação? Fale comigo, eu sei como te ajudar! Estou sempre no contato@leveorganizacao.com.br
Mais informações: www.leveorganizacao.com.br   
Carmem Galbes

Saladão!


Olá, Coexpat!

Hoje o papo tá uma mistureba que só lendo, viu?
Na semana em que um fumacê fechou o espaço aéreo europeu, fiquei pensando em uma outra nuvem - a que encobre o desgaste profissional e emocional de se assumir um cargo no exterior.
O assunto expatriação surge, quase sempre, envolvido por uma aura de glamour, sucesso, etc e tal.
É só ler essa matéria do IG - Talento made in Brazil - para se convencer de que mudar de ares - por si só - já é um grande impulso na carreira.
Claro que empresa alguma expatria mané, ou pelo menos tenta não fazer isso...mas que trabalhar lá longe pode ser um desastre e deixa até o profissional mais 'safo' com frio na espinha.
Um exemplo é o que tem passado o brasileiro Tito Martins, presidente da Inco no Canadá, empresa comprada pela Vale. O mega executivo enfrenta uma greve de mineiros que já dura 262 dias, isso mesmo, cerca de 9 meses.
Veja só o que disse à revista Exame John Rodriguez, prefeito de Sudbury, cidade que reúne o maior número de grevistas, "a Vale não ouve o que o sindicato diz, o sindicato não confia na empresa e, enquanto for assim, não há negociação possível."
Aí não há criatividade nem flexibilidade que dê jeito.
Mas se você compartilha com a ideia de que cada caso é um causo e está sempre pronta para cruzar a fronteira, não se acanhe em abandonar essa página sem ao menos um tchauzinho - para ver se alguma das vagas listadas aqui fazem você topar o carimbo no passaporte.
O apanhado de postos abertos no exterior está na última edição da Você SA.
Agora mudando de pato pra cachorro. O Ministério da Agricultura anunciou que cão e gato vão ter que tirar passapote para sair voando por aí.
Dizem que o passaporte vai facilitar a vida dos bichinhos e dos donos também, porque vai reunir todos os dados e documentos necessários para o transporte.
Ainda não há data para o Ministério da Agricultura começar a expedir o documento.
Outro fato curiosíssimo. Os responsáveis pelo censo americano querem que todos os imigrantes brasileiros, legais ou não, preencham o formulário da pesquisa. Eles dizem que as informações não serão enviadas para os "home" da imigração. A tá. Quem não responder ou mentir nas respostas pode pagar multa de até US$ 500. O governo brasileiro estima que 1,240 milhão de brasileiros tentam viver o sonho - seria pesadelo? - americano.
Só pra terminar: dizem que gentileza gera gentileza. É mentira! Eu sei, dói ouvir isso. O fato é que tem gente que é grossa e amarga desde o útero e nunca vai se deixar levar pela delicadeza. Mas não é por isso que a gente vai também sair por aí dando coice, né?
Acho que a frase merece um complemento: gentileza gera gentileza com a gente mesma. E assim a vida segue boa!
Carmem Galbes

Entre terremotos e imposto de renda.

Olá, Coexpat!

Dizem que dá azar pensar no pior. Que atrai desgraça! Será? Será mesmo que o fato de um prédio ter uma rota de fuga atrai terremoto? Será que uma reserva de água potável e comida enlatada provoca furacão? Desde quando sair com guarda-chuva traz tempestade e levar a blusa chama o frio? 

Depois do Haiti e Chile, a precaução não parece ser um quadro tão neorótico como alguns adoram pintar . Mas é só depois que a terra treme, afunda, inunda que fica a pergunta," mas por que eu não fiz isso antes?"Enfim, também não dá para passar a temporada no exterior tentando se esquivar de todos os riscos. Mas só para garantir, vai que...a dica é deixar bem claro onde você está, como pode ser contatado e onde encontrar seus parentes no Brasil.
Um caminho para isso é a matrícula consular. O registro é de graça. Cada consulado tem seu procedimento, por isso consulte a página do consulado da região onde você está. Mais informações aqui.
Agora se você quer mesmo que o mundo te esqueça, bico fechado...cada um é cada um, né?
Você só não vai conseguir se livrar é do leão.Toda temporada de caça é a mesma coisa, expatriados com muitas dúvidas.
A receita federal  disponibiliza alguns canais para as questões de quem está longe.
- Email: residente.exterior@receita.fazenda.gov.br
- Telefones: 0055 61 3412 4100 / 4116 / 4119- Fax: 005561 3412 4141


Pelo que acompanho, a maioria quer saber mesmo quão dolorosa vai ser a mordida sobre o patrimônio acumulado no exterior.
O consultor Lázaro Rosa da Silva, do Cenofisco - Centro de Orientação Fiscal, é quem nos ajuda com essa angustiante dúvida.


Leve- O que acontece com os bens e a riqueza acumulados no exterior? É preciso recolher imposto sobre esse patrimônio?
Cenofisco - Os bens e riquezas acumulados no exterior deverão ser informados na declaração de bens. Para evitar variação patrimonial negativa o mesmo valor deverá ser informado na ficha "Rendimentos Isentos e Não-Tributáveis". Neste caso não é necessário recolher imposto de renda.


Leve - Mesmo depois de entregar a declaração de saída definitiva., quando voltar a viver no Brasil, o repatriado passa a ser residente automaticamente? Quando deve voltar a entregar a declaração de IR normalmente?
Cenofisco - Sim, o brasileiro que adquiriu a condição de não-residente no Brasil e retorne ao País com ânimo definitivo, na data da chegada, é considerado como residente. A partir desse momento estará obrigado à apresentação da Declaração de Ajuste Anual de acordo com as regras estabelecidas pelo fisco Federal.
Carmem Galbes

Expatriação e divórcio.

Olá, Coexpa t ! Eu poderia começar esse texto com números sobre a taxa de separação entre os casais que embarcam em uma expatriação. Númer...