Tudo de bom!

Olá, Coexpat!
Gezur Krislinjden, Frohe Weihnacht, Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand, Nedeleg laouen, Bon Nadal, Chuk Sung Tan, Čestit Božić, Feliz Navidad, Gajan Kristnaskon, Hyvää joulua, Joyeux Noël, Kala Christougena, Kellemes Karácsonyt, Merry Christmas, Buon Natale, Merii Kurisumasu, Kung His Hsin Nien, GOD JUL, Buon Nadal, Wesołych Świąt Bożego Narodzenia, Sarbatori Fericite, S prazdnikom Rozdestva Hristova, Klidné prožití Vánoc, God Jul, Srozhdestvom Kristovym.
Tudo isso para que meus votos de feliz natal cheguem às mais distantes esquinas!
Que o blog da Leve continue sendo um espaço para que as Coexpats possam olhar com carinho para essa tal experiência de deixar muita coisa de lado em nome do sucesso de outra pessoa e, assim, tenham elementos para compreender o importante papel que exercem nesse mundão de Deus!
Torço para que em 2010 “você trate-se bem na medida do possível. Não se prive de um dia feliz, nem deixe escapar um desejo legítimo.” Eclesiástico 14, 11 e 14.
Obrigada pela companhia até aqui. A gente se encontra no novo ano!
Carmem Galbes

Visita ao expatriado: saudade, bagagem e gastos...

Olá, Coexpat!
Eu sei que essa época do ano costuma ser bem intensa para quem está longe da família. A fase não passa em branco. É que a família expatriada - aqui incluo as pessoas que partiram e as que ficaram - vai ficar extremamente feliz - por ter a chance de matar a saudade - ou muito triste, por passar as festas longe de quem ama.
Desejo que você tenha a chance de estar juntinho de quem mora pra lá da fronteira. Ah, dessa vez é você que está embarcando?
É...eu sei, além de muita expectativa, emoção, saudade, cartinhas, presentinhos e quitutinhos, parente-amigo-amor de expatriado acaba lotando a mala com uma preocupação: dinheiro. Quanto levar? Como levar?
Não tem jeito, o valor só você pode definir. Mas vale lembrar que, para conseguir entrar em alguns países, você vai ter que provar que tem dinheiro para se manter por lá. Isso não é oficialmente declarado, mas tem lugar da união européia, por exemplo, que avalia se o estrangeiro tem condição de gastar cerca de 60 Euros por dia. Se não for o caso, a entrada no país pode até ser negada.
No que diz respeito a como levar o dinheiro, o portal da Exame traz algumas dicas.
O repórter Thiago Bronzatto lista quatro maneiras: dinheiro em espécie, travellers checks, cartão de crédito e o cartão pré-pago.
Qual escolher? Segundo o texto, tudo vai depender do perfil do turista. “Na dúvida sobre qual é a melhor maneira de comprar dólar, especialistas em câmbio recomendam que sejam avaliados os seguintes critérios: destino, tempo de permanência no país, cotação do dólar e restrições orçamentárias.”
Para facilitar sua decisão:

  • Dinheiro vivo - Vantagens: define o quanto será gasto no exterior e é aceito em qualquer lugar. Desvantagem: risco de ser roubado.
  • Traveller check - Especialistas dizem que o traveller pode ser até R$ 0,01 mais barato que o dinheiro vivo. Isso porque é possível negociar a taxa de câmbio. Quanto mais alta a quantia de dólar a ser comprada, melhor o câmbio. O que não se pode deixar de lado é a cobrança lá fora para converter o cheque em papel moeda. A taxa pode variar de 5% a 10% do valor da compra. Além disso, nem sempre é fácil encontrar pontos de troca. Vantagem: segurança.
  • Cartão de crédito - Além da taxa de manutenção do cartão internacional - que varia com a bandeira - o turista paga 0,38% de IOF sobre cada compra. Algumas bandeiras definem a taxa do câmbio no dia da compra, outras no fechamento da fatura. De qualquer forma, os dois modos são um fator surpresa. Você só vai ter condição de saber o quanto está gastando em Real quando já estiver longe. Vantagem: segurança.
  • Cartão pré-pago: Pode ser carregado com crédito de US$ 200 a US$ 20.000. O usuário paga IOF de 0,38% sobre o valor de cada recarga. A administradora cobra US$ 2,50 por saque. Vantagens: segurança e maior controle de gastos, já que o valor do dólar é fixado na data da recarga. Boa viagem! 
Carmem Galbes

Porque a esposa expatriada deve cuidar da sua rede de contatos com todo o carinho.

Olá, Coexpat!Networking. Confesso que já tive dificuldade para entender o sentido do termo.
Não é de hoje que a gente sabe que o velho e bom contato abre portas. Mas me lembro que ele ia se estabelecendo com o tempo, conforme a gente ia conhecendo as pessoas, mudando de emprego, conforme os colegas partiam para outras empresas, à medida que se mostrava trabalho! Assim a gente imprimia a nossa marca: ao longo dos anos, da carreira, aos poucos.
Mas, às vezes, sinto que a coisa ficou mais agressiva, mais apressada. Dá uma sensação de que sou a mais lerda do planeta. Já cheguei a questionar se a minha rede é tão extensa quanto eu imagino que deveria ser.
É que parece que todo mundo aproveita qualquer brecha para falar do próprio umbigo. E quando me dou conta, a minha brecha passou...
Quero saber: quem anda escutando? Mas isso não é importante!
Importante, dizem por aí, é alimentar a tal da rede de relacionamentos. Fundamental é ligar, mandar e-mail, whats, mensagem no Linkedin, sinal de fumaça, cartão de aniversário e o que mais a sua criatividade permitir.
Sei não...nesse mundo em que o relógio gira cada vez mais rápido, em que as caixas de e-mail estão sempre lotadas, como conversar com um colega sem ter um bom motivo?
Nessa correria toda, penso que acessar alguém para falar de mim deixa, no mínimo, esse alguém extremamente irritado.
Mas os gurus dizem que não é bem assim, que há o jeito certo de fazer networking.
No site administradores.com.br, o diretor Executivo da Novos Planos Serviços de Internet, João Carlos, ensina que “fazer contatos é mera questão de ser amigável, de ter capacidade de se entrosar e de estar disposto a dar algo de valor primeiro. Quando combinar esses três atributos, você terá descoberto o segredo que há por trás dos poderosos contatos que levam a valiosos relacionamentos. As pessoas ainda confundem Networking com pedir ou tentar arrumar emprego. E depois que arrumam emprego, somem do mapa... Esse é um erro fatal! É preciso que se entenda que Networking é mesmo uma via de mão dupla: um dia você aciona, num outro é acionado.”
Os especialistas em recrutamento acrescentam que essa atitude deve ser ainda mais presente no dia a dia do brasileiro que está no exterior. É que as pessoas andam com a memória curta...E você ainda some?!
A edição de dezembro de 2009 da revista Você SA traz uma matéria com histórias de profissionais que não deixaram bons contatos aqui e sofreram na hora de voltar, apesar do currículo pra lá de invejável.
Isso porque não basta ter diploma, experiência e conhecimento, é preciso participar! Do que? Ah...sei lá, pergunta para a rede...
Segundo a reportagem de Bruno Vieira Feijó, “a distância afeta as profissões de maneira diferente. Na área jurídica, o impacto é alto, já que cada país tem as suas leis. Marketing e vendas demandam conhecer clientes e consumidores. A área de finanças fica no meio do caminho. Engenharia é mais universal, todos falam a mesma língua.”
O fato é que não é porque você está longe que vai fazer pouco caso do que acontece no seu país, na sua profissão...
Mas, por mais que a intenção seja manter contato, quem não tem receio de passar a imagem de pedinte? Bom a dica para não passar essa imagem já foi dada. 
Você pode estar pensando: larguei tudo para investir na carreira do meu marido em outro lugar. Ok, mas e se, e quando vocês voltarem ao Brasil? E se você tivesse a oportunidade de aliar o seu talento, os seus conhecimentos com a sua rede e as oportunidades que você identifica aí onde você está vivendo? É de se pensar, não?
Carmem Galbes

Para justo o seu balão não ficar vazio!

Olá, X!
A dica de hoje também está em uma prateleira, só que virtual.
Todo mundo sabe como a tentativa de falar na língua de uma cultura anfitriã é - no mínimo - simpática.
E para você não ficar com cara de paisagem do outro lado da fronteira, Priscila Andrade - que sempre passa por aqui - sugere um site que, além de traduzir palavras em português para 3 idiomas, reúne ferramentas como jogos, testes e fóruns para você não ter medo de enrolar a língua.
O bab.la também tem em pdf o “Guia de sobrevivência para conversas”. Pena que o material traduz apenas a escrita. No guia chinês, por exemplo, é possível ver que a saudação “oi” é igual a 你好. Mas como se fala essa coisa?
De qualquer forma - caso descubra como se diz - com o guia em mãos, você tem a chance de não passar fome, de ir e vir com segurança, de dormir em um lugar decente e, se necessário, de pedir ajudar em 14 idiomas.
Valeu pela dica Priscila!
Imagem: SXC

Expatriação na estante. Ana e o norueguês.

Olá, X!
O “Expatriação na estante” desce algumas prateleiras para ficar à altura do público alvo de “Ana e o norueguês.”
A pedagoga Maria Ribeiro escreveu e Hilda Ferreira ilustrou a história de uma expatriadinha brasileira prestes a conhecer um tal de norueguês, tanto citado nas conversas dos pais.
Até Ana descobrir que o norueguês não é gente, mas - como todo o idioma em uso - é tão vivo quanto as pessoas, muita coisa acontece. “O livro trata as questões multiculturais a partir da perspectiva da língua, cidadania e formação da identidade”, diz a escritora que - aliás - é bem presente aqui no Expatriadas.
Nesta terça-feira, 15 de dezembro, será uma boa oportunidade para trocar impressões e experiências sobre expatriação com Maria Ribeiro, que vive na Noruega. Ela estará na editora Multifoco, na avenida Mem de Sá, 126, Lapa, Rio de Janeiro, a partir das seis da tarde.
Se você tiver uma dica de leitura, mande para gente: expatriadas@hotmail.com

X - Como surgiu a ideia do livro?
Maria - Eu comecei a escrever para afastar os fantasmas que a adaptação me proporcionou, porque eu vivi um pouco as preocupações da Ana. Escrevi várias histórias e uma delas foi parar nas mãos de um editor, que se interessou e fez a proposta de publicação.

X - Quanto tempo para finalizar?
Maria - A primeira versão foi escrita numa tarde, depois de uns dois meses mostrei para um amigo, que repassou para o editor. Entre o convite para a ilustradora, a resposta, o prazo da ilustração, dos acertos do texto, revisão, diagramação e mais uma revisão e validação foram-se uns 6 meses.

X - O que você aprendeu com o processo?
Maria - Aprendi sobre a importância e a influência da cultura em nossas vidas, principalmente, na formação da nossa identidade.

X - O que te surpreendeu?
Maria - A publicação do livro em si foi uma grande surpresa.

X - Acredita que o Brasil ainda carece de bibliografia sobre o tema expatriação?
Maria - De forma geral, o tema ainda é pouco explorado. Temos pouca literatura e produção sobre o assunto, principalmente, em relação às crianças.

Expatriação em estudo.

Olá, Coexpat!
Tudo começou de repente. Foi mais forte que eu. Eu não fazia a mínima ideia de como isso funcionava, nem de como mudaria a minha vida.
Confesso que não recebi nenhum convite. Me envolvi por pura curiosidade. Começou com uma olhadela aqui, uma pesquisada ali. Quando me dei conta, não tinha mais volta! O blog estava no ar.
Essa aventura “bloguística” me ajudou um bocado nos últimos tempos. Não só por ter me envolvido com algo novo para mim - a blogosfera - mas por, entre outras coisas, ter tido a chance de conhecer mais de perto esse mundo “expatriático”.
Interessante que quando caí nessa vida - há um ano e meio - não encontrava, ou não sabia procurar? - muitos estudos e livros sobre o tema.
Agora estão pipocando.
Vira e mexe encontro algo. E mexe e vira me perguntam sobre especialistas, bibliografia e pessoas com experiência prática no assunto.
Para facilitar a ponte entre pesquisadores e pesquisados, abre-se mais um espaço nesse ambiente: “Expatriação em estudo”.
Funciona mais ou menos assim: você manda um e-mail para contato@leveorganizacao.com.br, falando um pouco sobre o estudo e quem gostaria de contactar para seguir no projeto. Para facilitar a vida de todo mundo, disponibilize um e-mail.
Começamos com um chamado da psicóloga, especialista em gestão internacional, Graziele Zwielewski.
Ela busca famílias expatriadas, com filhos de qualquer idade que tiveram dificuldade de adaptação na cultura anfitriã. Essas famílias vão embasar uma pesquisa científica sobre adaptação cultural.
O contato da Graziele é: grazizw@hotmail.com
Quem já teve de vasculhar o Google atrás de uma luz para as angústias da expatriação sabe da importância de ajudar a organizar o pensamento sobre o tema.
Ela agradece!
Carmem Galbes

O chefe global.

Olá, Coexpat!
Ao mesmo tempo que o convite para uma expatriação sugere um reconhecimento, a proposta é também um dos maiores testes na carreira de quem está partindo. A dúvida é de martelar: “será que estamos preparados?”
Por isso não é difícil ver gente bem aflita com o chamado, não é raro encontrar quem diga não à proposta.
O fato é que a expatriação exige uma adaptação na vida pessoal e profissional. No dia a dia a gente vai se adaptando. Aprende aqui, escorrega ali, tenta de novo e vai se encaixando. Mas e na vida profissional? Qual é o nível de paciência e a disposição dos colegas, subordinados e lideranças que estão nos recebendo? Até quando vão entender que estamos em fase de adaptação?
A edição de hoje do jornal Valor Econômico abre o debate. O jornalista Jacílio Saraiva ouviu quarto executivos brasileiros que atuam lá fora para reunir algumas dicas de como ter sucesso como chefe no exterior. Texto disponível só para assinantes do jornal.Se alivia a angústia, o vice-presidente de vendas da Sun Microsystems para a América Latina, Miguel Martinez, diz na matéria que “pela nossa cultura de respeitar diversidades e relacionamentos, estamos bem preparados para executar essa função."
O diretor-geral dos mercados emergentes da China, Ásia-Pacífico e América Latina da Netgear, Victor Baez, lembra que "o líder não pode ter uma postura colonizadora, porque essa atitude amedronta e causa desrespeito. Todo mundo sai perdendo."
O gerente regional para a América do Norte da Modulo, João Ambra, acrescenta que “o segredo é aproveitar as qualidades de cada indivíduo, independentemente da origem."
Então, segundo especialistas e experientes no assunto, resumindo os requisitos para o chefe expatriado seguir de bem com a carreira:
- Falar o idioma local. Por mais complicada que seja a nova língua, saber, ao menos, as principais saudações já ajuda a quebrar o gelo.
- Entender a cultura local, para não agredir e fazer exigências descabidas. O americano, por exemplo, não mistura vida pessoal e profissional. O indiano adora envolver a família...
- Respeitar prazos. Já falamos sobre isso aqui.
- Ouvir e incentivar a participação das lideranças locais.
- Não limitar o contato apenas ao e-mail. Fuso horário atrapalha, mas uma ligadinha sempre ajuda a matar aquela pulguinha.

Carmem Galbes
Imagem: SXC

Expatriação e divórcio.

Olá, Coexpa t ! Eu poderia começar esse texto com números sobre a taxa de separação entre os casais que embarcam em uma expatriação. Númer...