Listas, que expatriada não faz?

Olá, X!Eu amo listas. Elas são minhas amigas. Me ajudam, no mínimo, a lembrar do que esqueci de fazer. Sim, eu checo listas.
Listinhas são úteis, reduzem desperdício de tempo, dinheiro, recursos...
Pensando sobre a minha expatriação, rascunhei uma lista básica com tudo que aprendi ser importante levar do Brasil. São itens e atitudes necessários já no desembarque, porque no meio do processo as coisas se perdem...
São 19 sugestões. Por que 19? Para fugir do óbvio, 10, 100, 1000...
Se tiver alguma dica, fique à vontade para compartilhar!
Então, ao preparar a mudança separe para a mala de mão:
- Disposição, para começar de novo.
- Coragem, para experimentar o novo.
- Desapego, para abrir espaço para o novo.
- Saúde, para aproveitar o potencial que existe no novo.
- Dicionário, para entender, ser entendido e se entender.
- Carteira de motorista, para ter a chance de se perder.
- Mapa, para se encontrar.
- Organização, para se localizar.
- Bom humor, para não perder a piada...que é você.
- Noção, para saber quando dar um tempo.
- Apetite, para engolir - inclusive - alguns sapos.
- Gentileza, para amaciar.
- Paciência, porque dizem que é bom ter.
- Fotos, para matar a saudade.
- Diplomas, porque você nunca sabe o que pode acontecer.
- Remedinhos de homeopatia, para facilitar.
- Alicate de unha, por precaução.
- Pinça, para distrair.
- Aquele trapo de camiseta que você só usa em casa, para confortar.
Imagem: SXC

Pensa rápido!

Olá, X!
Sabe aquele negócio de que a gente aprende mesmo é na prática? Ok, a experiência é insubstituível, mas pode ser que você não consiga aprender no dia-dia tudo o que precisa sobre a vida lá fora a tempo de explorar e mostrar todo o talento que você possui.
Há algum tempo que cursos de especialização, pós e MBA vêm tentando sanar a questão com uma espécie de mini-intercâmbio. O aluno estuda no Brasil, e passa um período visitando uma instituição estrangeira conveniada.
Apesar do seu esforço financeiro para bancar o estudo, da dedicação de tempo e do empenho emocional, saiba que o mercado está querendo mais que o conhecimento global proporcionado por esses treinamentos. Pelo menos é o que está na edição de hoje no Valor Econômico - reportagem disponível só para assinantes.
Na matéria, a jornalista Soraia Duarte ressalta que “a tendência atual é oferecer cursos que de fato exponham os alunos a outras culturas, promovendo o convívio e a troca de experiências com pares estrangeiros - algo muito além das já conhecidas parcerias com universidades estrangeiras, que se resumem a visitas de uma semana com o grupo de alunos.”
Mas o que me prendeu a atenção foi uma outra novidade, de acordo com a matéria, dos cursos criados para preparar o tal do “profissional global”: buscar respaldo na produção científica, até então limitada ao mundo acadêmico. No texto, o diretor-presidente da Fundação Instituto de Administração (FIA), Claudio Felisoni, argumenta que "as empresas exigem velocidade de resposta, e acredito que uma escola de negócios precisa tirar o indivíduo dessa atividade automatizada, porque só a pesquisa permite repensar os padrões estabelecidos e descobrir ações transformadoras."
Interessante é que quase sempre pesquisa não combina com velocidade, exatamente por isso que a atividade automatizada tem espaço nesse mundo.
Pelo que vejo, resumindo, tão querendo reinventar a roda, ou colocar alguns badulaques nela. Eu sei, eu sei, a capacidade de raciocinar - apesar de humana - é pouco explorada. Claro que ela faz a diferença. Mas ter que fazer curso para lembrar disso? Pior que tem...

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Cinco perguntas e uma boa surpresa! Tailândia.

Olá, X!
Praias lindas, férias dos sonhos. Mas a Tailândia tem sido muito mais que uma opção turística. A falta de profissionais qualificados transformou a região em um importante destino para os expatriados.
O país saiu da recessão, e no fim de outubro o Banco Central de lá elevou a expectativa de crescimento do PIB de 3,3 para 5,3% em 2010.
Um dos maiores exportadores mundiais de arroz, a economia desse país asiático também se apóia na agricultura, além da venda para o exterior de produtos como computadores, sapatos e brinquedos.
O país monárquico, essencialmente budista, tem no Tai o idioma oficial. A moeda é o Baht. No câmbio de hoje Bht 1 vale R$ 0,05.
Quem dá mais detalhes sobre como pode ser a vida dos brasileiros por lá é a Renata, que prefere ser conhecida como uma esposa expatriada.
O marido recebeu o convite para a mudança profissional, a família aceitou. ”Não foi muito difícil decidir, posto que sabíamos que seria uma oportunidade única para todos nós”, diz.
Então em abril empacotaram tudo e partiram.
Outros detalhes da vida deles na Tailândia você confere no blog dela: http://www.umaesposaexpatriada.blogspot.com/
Valeu Renata!
Cinco Perguntas:
X - Como foi o processo até você realmente se sentir em casa em outro país, ou isso nunca aconteceu?
RC - Antes de me mudar, vim (sem as crianças) conhecer o país. Tive uma boa impressão do lugar, pois pareceu muito com uma cidade do interior do Rio de Janeiro: Campos dos Goytacazes, onde, inclusive, minha mãe nasceu. Isso foi muito importante. Nessa ocasião, conheci uma expatriada holandesa que me disse: “traga alguma coisa pessoal, da sua casa, como um quadro, por exemplo”. Bem, não somente trouxe “um quadro”, mas todos os quadros, móveis, enfeites, etc. Isto também foi decisivo para me “sentir em casa” - extensivo à toda minha família.
Como sou muito disciplinada e organizada, logo (em menos de um mês) estava com a casa toda pronta e montada, e, assim, pude começar a “viver o país”.
X - O que é ou foi mais difícil durante a sua expatriação?
RC - Antes de me mudar com meus três filhos para cá, fiquei 45 dias sem meu marido. Nunca tinha ficado tanto tempo sem ele! E tive um tremendo “jetleg”. Se meu casamento suportou isso, pode suportar qualquer coisa! Rsrsrsrsrs!
X - O que faria diferente?
RC - Na verdade acho que nada...
X - Toparia ser expatriada de novo?
RC - Claro! É uma experiência impar à família, que se já era unida, fica ainda mais forte. Posso ainda conhecer novos países, novas regiões, novas culturas e treinar/usar meu inglês! Para as crianças é igualmente rico, e para o meu marido uma super oportunidade profissional!
X - Quais expectativas se concretizaram e quais viraram pó depois da mudança?
RC - Sinceramente? Só se decepciona quem se ilude. Aprendi essa frase quando ainda era uma estagiária... e acredito nisso. Muita gente não compreende meu temperamento neste campo, mas não sou de criar muita expectativa sobre o “novo”. Conto com ele, e vou a luta!
Ademais, desde o começo tinha um “plano” secreto: criar um blog, e consegui! Eu estou amando! Cada dia parece que consigo aprimorá-lo e torná-lo uma revista semanal! Está sendo delicioso cuidar dele. Vocês precisam visitá-lo, toda semana tem novidades: http://www.umaesposaexpatriada.blogspot.com/

A boa surpresa:
Ver que eu tinha razão em relação à criação de meus filhos e de que minha família era realmente feliz e unida! Explico a questão dos filhos: sempre os criei para serem pessoas globais, com mente aberta para o mundo, e eles nada estranharam tantas novidades a que foram impostos!

Do convite à expatriação, o difícil processo de escolha.

Olá, X!
Embora o convite para uma expatriação dê - geralmente - uma bela massageada no ego, ele vem acompanhado de muita dúvida, muita coisa a ser considerada, além da proposta em si.
Como decidir?
Abra espaço para a informação. Vale se aprofundar no pacote de incentivos, pesquisar o destino, escarafunchar a cultura, conversar com quem já foi...
Eu sei, eu sei, tudo isso pode ser muito abstrato. Você pode ter uma tonelada de informações e mesmo assim continuar em dúvida.
Tudo bem que às vezes é possível tomar o caminho do meio. Mas outras vezes você não vai ter como escapar: direita ou esquerda? Para cima ou para baixo?
O fato é que, até se posicionar, você vai ter queimado a cachola, mais precisamente o córtex pré-frontal, a casa da razão, e amígdala, nosso depósito de lembranças emocionais.
Caso não saiba, tem gente pesquisando pra valer maneiras de se chegar a melhor escolha - se é que ela existe - são os especialistas em ciência da decisão. São eles os ouvidos na edição dessa semana da Revista Istoé. A reportagem assinada por João Loes e Suzane G. Frutuoso traça uma espécie de roteiro para quem está na trilha da escolha e estampa como algumas pessoas lidam com as opções.
De acordo com o texto, para acertar na escolha:
- Durma bem. Pesquisas mostram que o sono é o momento em que estamos livres de preconceitos que podem atrapalhar as decisões.
- Controle a impulsividade, que pode embaçar as chances de oportunidade ou potencializar os medos.
- Estabeleça prazos para decidir. A indecisão pode abrir espaço para que outras pessoas acabem escolhendo por você.
- Fique atenta à intuição, mas não se apegue à ela. É que, dizem os especialistas, a intuição é “uma percepção do hoje influenciada pela associação com situações que ocorreram no passado...e nem sempre as coisas acontecem da mesma maneira.”
- Busque conselhos, mas não se esqueça que você tem seu próprio jeito de lidar com as situações.
- Considere seus reais desejos.
- Não se acanhe em escrever as opções que tem. Liste os prós e contras de cada uma. Quanto mais pontos positivos, maior a chance daquela ser a melhor opção.
- Pense sobre as emoções que cada opção provoca.
Lógico que tudo isso dá trabalho. Às vezes parece até bobo. Mas partir, mesmo que por um prazo determinado, vai impactar a sua vida, e da sua família, para sempre. Então é digno e legítimo, pelo menos, tentar acertar.
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Já que a vela foi acesa, vamos rezar!

Olá, X!
Eu sempre amei chuva, trovoada, relâmpago, raio. Mas confesso que depois de Houston esse amor ganhou um friozinho na barriga. Culpa do Ike. Para mim, o furacão que atingiu a região do Golfo do México, em setembro de 2008, não teve cenas de casas e vaca voando pelos ares, apesar de ter havido - sim - muita destruição e, infelizmente, mortes. Ele veio em forma de falta de energia, que resultou em corte no fornecimento de água - porque as bombas pararam de funcionar. Resultou ainda em toque de recolher, por causa do aumento da criminalidade na escuridão. Resultou também em racionamento de combustível, que não tinha como ser produzido nas refinarias.
Tudo isso incomodou mesmo. Mas o que mais atormentou foi perceber a incapacidade do poder público em apontar os responsáveis pela normalização do sistema. A prefeitura dizia que a responsabilidade era do governo do Texas, o governador dizia que era das empresas de fornecimento, os empresários diziam que era de São Pedro, uma vizinha insistia que o culpado era o mordomo! E ouvíamos tudo isso do mp3 a pilha, trancados no banheiro - o lugar mais seguro da casa, diz o esquema de proteção contra furacões.
Então toda vez que chove vem a pergunta, quando será que a luz vai acabar?
Estava ao telefone, com a minha mãe, quando a noite bateu pra valer ontem. Como o telefone é ligado àquela caixinha da internet, ficamos sem linha. Desconfiei de algo estranho, quando - eu, do celular no Rio, descobri que meus pais, em São Paulo, também estavam no breu.
“10 anos depois, seria mais um apagão? Não pode ser”, pensei. “O calor deve estar atrapalhando meu raciocínio lógico”, pensei de novo.
E não é que foi mais um apagão. Parece coisa de filme. Os números do impacto de ontem foram bem parecidos com o de uma década atrás: 60 milhões de pessoas atingidas, em 10 estados, por cerca de quatro horas, a partir de 10 e pouco da noite.
Hoje, antes mesmo de terminar o café já tinha essa lista de culpados: chuva, vento, raio, sabotadores, hackers e...talvez...quem sabe...pode ser...sobrecarga em um sistema que não acompanhou o crescimento da economia.
Ai-ai-ai-ai-ai.
Então o país do olé-na-crise-mundial-sede-da-copa-do-mundo-casa-das-olimpíadas tem mais demanda que oferta?
Ah, não seja exagerada, isso sempre aconteceu por aqui. Sempre teve mais analfabeto que escola, doente que hospital, passageiro que ônibus, morador que casa. Por que não teria mais equipamento que energia?
Outra coisa, às vésperas de 2010, 5 milhões de brasileiros não sabem o que é estar envolvido pelos confortos da energia elétrica, isso pelos cálculos do governo. Sem contar o povo que só tem acesso à base dos gatos. Parece que no mundo, 1.6 bilhão de pessoas não desfrutam das maravilhas de uma tomada ou de um interruptor. Então, não reclame e aprenda com eles. Lampião a gás, forno a lenha, sal, banho rápido, frio, de canequinha...
Eu cínica? Cínico é quem fala que isso já é um reflexo do fim do mundo em 2012!
Mas vamos às dicas práticas. No Texas - região vulnerável aos furacões - existe a indústria de sobrevivência a eles. Pouco antes de maio chegar, quando começa a temporada de furacões - já é possível encontrar kits para enfrentar os reveses desse período. Ele é composto por lanterna, pilhas, uma reserva de água potável e de comida enlatada.
Aqui no Brasil faria uma pequena adaptação do kit: lanterna, pilhas - que sirvam na lanterna - claro, um radinho a pilha também ajuda. Se optar por velas, não se esqueça dos palitos de fósforo. Tenha também uma reserva de paciência e uma boa dose de bom humor, porque afinal, somos um dos povos mais alegres e felizes da galáxia!
Sei que o assunto fugiu um pouco da proposta deste espaço, mas é que o mundo falou disso hoje. E vai que alguém pergunte a você - que pode estar em qualquer lugar do planeta - o que aconteceu...
E se você souber a reposta, diz pra gente, tá?
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Mudar de casa! Como não pirar?

Olá, X!
Ir daqui pra lá, vir de lá pra cá, partir de lá pra longe... Esse vai-e-vem pode ser bem rico. Mas no meio do caminho tem um monte de pertences, de miudezas, de história, de caixas para arrumar.
Dizer que mudar de casa não é fácil é quase tão óbvio quanto apelar à doce e nada mole rapadura.
Mas que organizar uma mudança - ainda mais para outro país - pode ser um processo estressante, cansativo e até traumático - a, isso pode!
Acabo de passar por uma há alguns meses. Acho que foi a mais fácil das 5 que atravessei nos últimos 8 anos. Pelo menos a gente aprende um pouquinho, né...
Acho que a principal lição diz respeito ao desapego. Expatriação e apego definitivamente não combinam. Para expatriado, a memória é a única coisa que dá para guardar de verdade, sem viver a angústia da ameaça da perda.
No que diz respeito a objetos, ter poucos, o essencial - se é que isso é possível - ajuda muito quando chega a hora de empacotar. O interessante é isso que facilita não só o embrulhar, mas tirar as coisas das caixas também fica mais tranquilo. E assim a vida volta ao normal de forma mais rápida.
Acho que a minha vida já voltou ao normal, só ainda não sei definir ainda o que é normal, enfim...
Mas, entendendo que as coisas passaram a ter uma certa organização, me peguei pensando como seria - ou será - a próxima mudança.
Tentei rascunhar um roteiro, talvez ajude também outras pessoas. Só não posso esquecer, na loucura da mudança, que uma vez rascunhei um roteiro...
1 – Trabalhe com o tempo de expatriação. É preciso pensar se o período que você vai passar fora compensa desmanchar uma casa, organizar a mudança e esperar uns dois meses até que as coisas cheguem ao outro pais.
2 – Se decidir fechar a casa e partir só com as roupas, lembre-se de providências como: redirecionar correspondências, cancelar alguns serviços - como TV a cabo, e colocar o pagamento de outros no débito automático. Faça as contas. Compensa deixar o imóvel fechado? Vale a pena alugar para um conhecido?
3 – Se optar por não ficar na casa, mas deixar os móveis no Brasil, você pode vendê-los - saiba que isso exige tempo, ou guardá-los. O Brasil não tem tantos guarda-móveis como os Estados Unidos, mas há empresas que alugam espaços a partir de 1 m3. Uma vez ouvi de uma psicóloga que, mesmo não fazendo a mudança, vale a pena levar alguns objetos que ajudem a matar a saudade, como fotos ou aquele edredon gostosinho.
4 – Se estiver levando a mudança para o exterior, não deixe de pensar no tempo que ficará sem suas coisas. Por isso terá de levar em conta morar por um tempo em um local mobiliado.
Quanto à organização da mudança, geralmente o expatriado conta com o trabalho de empresas especializadas, que acabam fazendo tudo. Mesmo assim, a gente não escapa de ter que colocar a mão na massa. Até porque, quando a mudança chega, vem tudo de uma vez, aí é preciso ter o mínimo de organização para não pirar.
Dê uma olhada nessas dicas de Augusto Campos:
- Antes de encaixotar, reduza! Você certamente tem em casa hoje muitas coisas que nunca mais irá usar ou precisar. Livros que não vai reler nem consultar, revistas, instrumentos, utensílios, roupas e muito mais. A exceção são as toalhas, panos de pratos e lençóis velhos que podem ser usados para embrulhar os itens mais frágeis
- Empacote e encaixote desde cedo: comece assim que estiver firmemente decidido a mudar, ou 10 dias antes da data da mudança.
- Comece pelos itens menos importantes e utilizados. Se for contratar uma empresa de mudanças, deixe para ela todos os itens menos frágeis e menos sensíveis.
- Não empacote antes da hora nenhum item que você ainda vai precisar usar.
- Proteja seus objetos mais frágeis.
- Imediatamente após encher uma caixa, marque o exterior dela de uma forma bem visível com um pincel atômico, indicando o conteúdo e o cômodo de origem. Considere tirar uma foto do conteúdo antes de fechar. E no caso dos itens de valor, não escreva claramente isso na etiqueta da caixa - ao invés de “porta-jóias”, coloque “miudezas”, e assim por diante.
Esse site de uma empresa de mudanças traz outras dicas para quem está partindo. Interessante que o material traz uma espécie de cronograma.
Agora, se você vai fazer o caminho inverso, o da repatriação, seguem outras coisinhas para você pensar.
- Vale a pena trazer a mudança?
- Vale a pena pagar pela mudança?
- Ela vai chegar antes de você conseguir encontrar um lugar para morar?
- Você vai ter um local com estrutura para ficar até suas coisas chegarem?
- Realmente vale a pena comprar para trazer? Será que com o Real fortão assim, a diferença de preço compensa o fato de trazer equipamentos que não terão garantia no Brasil?
- Os equipamentos importados vão funcionar em terras brasileiras? Lembre-se, por exemplo, que o sistema de cor de uma tv americana é diferente do sistema brasileiro...
Nessa página de uma outra empresa de mudança, você consegue ter uma ideia dos procedimentos burocráticos - traduzindo: documentação necessária para trazer suas coisas gringas.
Então, boa sorte e muita paciência!

Destinos sonhados, destinos possíveis.

Olá, X!
Aprender outra língua, conhecer outra cultura, viajar, experimentar, evoluir na carreira, receber em moeda mais forte - se bem que o Real não vai nada mal - dependendo do ponto de vista, claro... A expatriação traz uma enxurrada de expectativas.
Ser transferido para uma potencia econômica e-ou uma referência cultural está na lista de “exigências” de quem segue a estrada da expatriação.
Mas entre o ideal e o possível tem os
BRICs.
Para você não achar que o fulaninho que partiu para as “Oropa” se saiu melhor que você que não conseguiu aquela vaga nos States ou no velho mundo, aí vai uma
pesquisa fresquinha da PricewaterhouseCoopers.
Começando pelo Brasil, o levantamento da assessoria mostra que a cidade de São Paulo - hoje a 10ª. mais rica do mundo - pode ser a 6ª mais rica até 2025. A previsão é de que o Produto Interno Bruto da capital paulista cresça cerca de 4,2% por ano até lá. Assim ficaria na frente de locais como Paris, Osaka e Cidade do México.
Quanto ao Rio de Janeiro, a previsão é de que a cidade maravilhosa suba da 30ª para a 24ª posição na lista das mais ricas.
Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Fortaleza e Salvador tem chances de ficar entre as 150 cidades com mais dinheiro.
As asiáticas Xangai, Pequim e Mumbai também figuram entre as que mais vão enriquecer nos próximos 16 anos.
Já o crescimento do PIB anual de pólos como Nova York, Tóquio, Chicago e Londres não deve ultrapassar os 2%, prevê o estudo.
Mesmo assim, até 2025, se o mundo não acabar, Tóquio, Nova York e Los Angeles vão seguir como as principais ricaças do planeta.
Imagem: SXC

Expatriação e divórcio.

Olá, Coexpa t ! Eu poderia começar esse texto com números sobre a taxa de separação entre os casais que embarcam em uma expatriação. Númer...