Cinco perguntas e uma boa surpresa! Tailândia.

Olá, X!
Praias lindas, férias dos sonhos. Mas a Tailândia tem sido muito mais que uma opção turística. A falta de profissionais qualificados transformou a região em um importante destino para os expatriados.
O país saiu da recessão, e no fim de outubro o Banco Central de lá elevou a expectativa de crescimento do PIB de 3,3 para 5,3% em 2010.
Um dos maiores exportadores mundiais de arroz, a economia desse país asiático também se apóia na agricultura, além da venda para o exterior de produtos como computadores, sapatos e brinquedos.
O país monárquico, essencialmente budista, tem no Tai o idioma oficial. A moeda é o Baht. No câmbio de hoje Bht 1 vale R$ 0,05.
Quem dá mais detalhes sobre como pode ser a vida dos brasileiros por lá é a Renata, que prefere ser conhecida como uma esposa expatriada.
O marido recebeu o convite para a mudança profissional, a família aceitou. ”Não foi muito difícil decidir, posto que sabíamos que seria uma oportunidade única para todos nós”, diz.
Então em abril empacotaram tudo e partiram.
Outros detalhes da vida deles na Tailândia você confere no blog dela: http://www.umaesposaexpatriada.blogspot.com/
Valeu Renata!
Cinco Perguntas:
X - Como foi o processo até você realmente se sentir em casa em outro país, ou isso nunca aconteceu?
RC - Antes de me mudar, vim (sem as crianças) conhecer o país. Tive uma boa impressão do lugar, pois pareceu muito com uma cidade do interior do Rio de Janeiro: Campos dos Goytacazes, onde, inclusive, minha mãe nasceu. Isso foi muito importante. Nessa ocasião, conheci uma expatriada holandesa que me disse: “traga alguma coisa pessoal, da sua casa, como um quadro, por exemplo”. Bem, não somente trouxe “um quadro”, mas todos os quadros, móveis, enfeites, etc. Isto também foi decisivo para me “sentir em casa” - extensivo à toda minha família.
Como sou muito disciplinada e organizada, logo (em menos de um mês) estava com a casa toda pronta e montada, e, assim, pude começar a “viver o país”.
X - O que é ou foi mais difícil durante a sua expatriação?
RC - Antes de me mudar com meus três filhos para cá, fiquei 45 dias sem meu marido. Nunca tinha ficado tanto tempo sem ele! E tive um tremendo “jetleg”. Se meu casamento suportou isso, pode suportar qualquer coisa! Rsrsrsrsrs!
X - O que faria diferente?
RC - Na verdade acho que nada...
X - Toparia ser expatriada de novo?
RC - Claro! É uma experiência impar à família, que se já era unida, fica ainda mais forte. Posso ainda conhecer novos países, novas regiões, novas culturas e treinar/usar meu inglês! Para as crianças é igualmente rico, e para o meu marido uma super oportunidade profissional!
X - Quais expectativas se concretizaram e quais viraram pó depois da mudança?
RC - Sinceramente? Só se decepciona quem se ilude. Aprendi essa frase quando ainda era uma estagiária... e acredito nisso. Muita gente não compreende meu temperamento neste campo, mas não sou de criar muita expectativa sobre o “novo”. Conto com ele, e vou a luta!
Ademais, desde o começo tinha um “plano” secreto: criar um blog, e consegui! Eu estou amando! Cada dia parece que consigo aprimorá-lo e torná-lo uma revista semanal! Está sendo delicioso cuidar dele. Vocês precisam visitá-lo, toda semana tem novidades: http://www.umaesposaexpatriada.blogspot.com/

A boa surpresa:
Ver que eu tinha razão em relação à criação de meus filhos e de que minha família era realmente feliz e unida! Explico a questão dos filhos: sempre os criei para serem pessoas globais, com mente aberta para o mundo, e eles nada estranharam tantas novidades a que foram impostos!

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