Families in Global Tansition - conferência 2010.

Olá, Coexpat!
Dica rápida para quem quer pensar um pouco além sobre essa história de expatriação.
Families in Global Transition acaba de abrir inscrição para a conferência anual sobre o que eles chamam de mobilidade global das famílias.
Como de praxe, a texana Houston, nos Estados Unidos, vai sediar os três dias de evento, que acontece entre 4 e 6 de março do ano que vem.
Até 31 de dezembro, a taxa de inscrição é de US$ 700, depois dessa data é de US$ 750.
Se você quiser tentar uma bolsa, passe por aqui até 15 de dezembro.
Na edição de 2010, o foco é a criança expatriada. Especialistas, expatriadas e expatriados vão debater aspectos como o impacto da expatriação nos pequenos e o papel das chamadas escolas internacionais.
FIGT é uma instituição sem fins lucrativos que visa facilitar o processo de expatriação através de pesquisas, troca de experiências e debates sobre o tema.

Destino: Brasil.

Olá, Coexpat!
Sinto que em breve este espaço terá de mudar de nome. Expatriadas não servirá mais. Pelas notícias, Repatriadas será mais conveniente.
Isso mesmo, dizem que o Brasil está com tudo: bonito, rico e simpático! Pode?
Reportagem de hoje do Estadão argumenta que “na contramão das resistências legais e políticas aos imigrantes na Europa e Estados Unidos, o Brasil se tornou um atraente destino de estrangeiros, graças à boa fase da economia e a um amplo programa de anistia aos irregulares.”
Na edição desta segunda do Valor Econômico, a repórter Stela Campos conta que o Brasil anda mesmo bem falado por aí, principalmente nos States e pelas bandas do velho mundo.
A ONU já calculou que a migração para o Brasil vai começar a crescer a partir de 2010, uma mudança de rumo, já que nos últimos 50 anos esse movimento só caiu.
No texto do Valor - disponível só para assinantes do jornal - Steve Ingham, CEO da Michael Page, uma das maiores empresas de recrutamento de executivos, avalia que a entrada de estrangeiros no Brasil só não será maior por causa da língua e da dificuldade de adaptação da família do expatriado.
Mas independente do endereço da “firma”, Ingham é da turma que acredita que cruzar fronteiras pode dar um gás e tanto na carreira. É aquele negócio de estar na hora certa, no lugar certo. "Um engenheiro da área de petróleo certamente pode mudar da Austrália para o Rio pois ele vai querer estar onde o petróleo está", diz.
É...às vezes as coisas parecem simples assim...
Imagem: SXC

Viagem de dinheiro, o que pode e quanto custa.

Olá, X!Tem gente que leva na cueca, na Bíblia...
Mas entre as formas convencionais, você pode levar o dinheiro no bolso, na bolsa, mandar pelo banco, pelo cartão de crédito, por uma corretora e até pelos Correios. Aliás, com um click você movimenta a quantia que puder. Apesar da digitalização do sistema financeiro, fazer o dinheiro cruzar a fronteira ainda desperta muita dúvida. Enfim, o que é permitido na expatriação e na repatriação do dindim?
Para facilitar o processo - ou tentar - o Banco Central lançou uma cartilha sobre o assunto. O material também está disponível no canto direito do Expatriadas, em X! Utilidade.
Mas o bê-a-bá exclui um dos pontos mais nebulosos na hora de fazer o dinheiro viajar: impostos. Dá até para entender, já que essa é uma área da Receita Federal.
Se você, como eu, reclama que as informações são muito misturadas no site da Receita, vai achar interessante essa ajuda do Centro de Orientação Fiscal - Cenofisco.
Mas antes de abrir espaço para as orientações do advogado tributarista, Lázaro Rosa da Silva, vale lembrar que o governo diz que não é necessário qualquer tipo de autorização para fazer remessas do Brasil para o exterior e nem para receber recursos do fora.
O que o Banco Central e a Receita Federal querem é saber de onde vem e para onde vai esse dinheiro. Exigem explicações mais detalhadas quando o valor transferido ultrapassa os US$ 3 mil.
Os documentos com essas informações devem ser guardados pelo prazo de 5 anos.
Outra coisa: as taxas de câmbio praticadas no Brasil são livremente negociadas entre quem compra e quem vende a moeda, claro que isso obedece à lei de mercado de oferta e procura. O site do Banco Central traz as cotações diárias para as diferentes moedas.
Quanto ao valor do serviço de transferência, isso depende de como você vai mandar o dinheiro.

X - Em quais situações as remessas de dinheiro do Brasil para o exterior são tributadas?
Cenofisco
- As remessas para o exterior sempre são tributadas, mas há casos de:
- Isenção:
• Rendimentos pagos à pessoa física residente ou domiciliada no exterior por autarquias ou repartições do Governo brasileiro situadas fora do território nacional e que correspondam a serviços prestados a esses órgãos;
• Rendimentos auferidos no País por governos estrangeiros, desde que haja reciprocidade de tratamento em relação aos rendimentos auferidos em seus países pelo Governo brasileiro (Lei nº. 154, de 1947, art. 5º);
• Rendimentos pagos ou creditados à empresa domiciliada no exterior, pela contraprestação de serviços de telecomunicações, por empresa de telecomunicação que centralize, no Brasil, a prestação de serviços de rede corporativa de pessoas jurídicas.
- Dispensa da retenção:
• Para pagamento de apostilas decorrentes de curso por correspondência ministrado por estabelecimento de ensino com sede no exterior;
• Os valores, em moeda estrangeira, registrados no Banco Central do Brasil, como investimentos ou reinvestimentos, retornados ao seu país de origem;
• Os valores dos bens havidos, por herança ou doação, por residente ou domiciliado no exterior;
• As importâncias para pagamento de livros técnicos importados, de livre divulgação;
• Para dependentes no exterior, em nome dos mesmos, nos limites fixados pelo Banco Central do Brasil, desde que não se trate de rendimentos auferidos pelos favorecidos ou que estes não tenham perdido a condição de residentes ou domiciliados no País, quando se tratar de rendimentos próprios;
• As aplicações do United Nations Joint Staff Pension Fund (UNJSPF), administrado pela Organização das Nações Unidas, nas Bolsas de Valores no País;
• As remessas à Corporação Financeira Internacional (International Finance Corporation - IFC) por investimentos diretos ou empréstimos em moeda a empresas brasileiras, com utilização de fundos de outros países, mesmo que o investimento conte, no exterior, com participantes que não terão nenhuma relação de ordem jurídica com as referidas empresas;
• Cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes ou domiciliadas no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais;
• Pagamento de salários de funcionários de empreiteiras de obras e prestadores de serviço no exterior, de que tratam os arts. 1º e 2º do Decreto 89.339, de 31 de janeiro de 1984;
• Pagamento de salários e remunerações de correspondentes de imprensa, com ou sem vínculo empregatício, bem como ressarcimentos de despesas inerentes ao exercício da profissão, incluindo transporte, hospedagem, alimentação e despesas relativas a comunicação, e pagamento por matérias enviadas ao Brasil no caso de free lancers, desde que os beneficiários sejam pessoas físicas residentes ou domiciliadas no País;
• Remessas para fins educacionais, científicos ou culturais, bem como em pagamento de taxas escolares, taxas de inscrição em congressos, conclaves, seminários ou assemelhados, e taxas de exames de proficiência;
• Remessas para cobertura de gastos com treinamento e competições esportivas no exterior, desde que o remetente seja clube, associação, federação ou confederação esportiva ou, no caso de atleta, que sua participação no evento seja confirmada pela respectiva entidade;
• Remessas por pessoas físicas, residentes e domiciliadas no País, para cobertura de despesas médico-hospitalares com tratamento de saúde, no exterior, do remetente ou de seus dependentes;
• Pagamento de despesas terrestres relacionadas com pacotes turísticos.
- Alíquota zero:
• Receitas de fretes, afretamentos, aluguéis ou arrendamentos de embarcações marítimas ou fluviais ou de aeronaves estrangeiras, feitos por empresas, desde que tenham sido aprovados pelas autoridades competentes, bem como os pagamentos de aluguel de containers, sobrestadia e outros relativos ao uso de serviços de instalações portuárias;
• Comissões pagas por exportadores aos seus agentes no exterior;
• Remessas para o exterior, exclusivamente para pagamento das despesas com promoção, propaganda e pesquisas de mercado de produtos brasileiros, inclusive aluguéis e arrendamentos de estandes e locais para exposições, feiras e conclaves semelhantes, assim como as de instalação e manutenção de escritórios comerciais e de representação, de armazéns, depósitos ou entrepostos;
• Valores correspondentes a operações de cobertura de riscos de variações, no mercado internacional, de taxas de juros, de paridade entre moedas e de preços de mercadorias (hedge);
• Valores correspondentes aos pagamentos de contraprestação de arrendamento mercantil de bens de capital, celebrados com entidades domiciliadas no exterior;
• Comissões e despesas incorridas nas operações de colocação, no exterior, de ações de companhias abertas, domiciliadas no Brasil, desde que aprovadas pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários;
• Solicitação, obtenção e manutenção de direitos de propriedade industrial, no exterior;
• Juros decorrentes de empréstimos contraídos no exterior, em países que mantenham acordos tributários com o Brasil, por empresas nacionais, particulares ou oficiais, por prazo igual ou superior a quinze anos, à taxa de juros do mercado credor, com instituições financeiras tributadas em nível inferior ao admitido pelo crédito fiscal nos respectivos acordos tributários;
• Juros, comissões, despesas e descontos decorrentes de colocações no exterior, previamente autorizadas pelo Banco Central do Brasil, de títulos de crédito internacionais, inclusive commercial papers, desde que o prazo médio de amortização corresponda, no mínimo, a 96 meses;
• Juros de desconto, no exterior, de cambiais de exportação e as comissões de banqueiros inerentes a essas cambiais;
• Juros e comissões relativos a créditos obtidos no exterior e destinados ao financiamento de exportações.
X - Quais são as taxas?
Cenofisco
: Alíquota de 15%, quando não tiverem tributação específica, inclusive:
• Os ganhos de capital relativos a investimentos em moeda estrangeira;
• Os ganhos de capital auferidos na alienação de bens ou direitos;
• As pensões alimentícias e os pecúlios;
• Os prêmios conquistados em concursos ou competições;
- Alíquota de 25%:
• Os rendimentos do trabalho, com ou sem vínculo empregatício, e os da prestação de serviços;
• Ressalvadas as hipóteses a que se referem os incisos V, VIII, IX, X e XI do art. 691, do Decreto nº. 3.000/99, os rendimentos decorrentes de qualquer operação, em que o beneficiário seja residente ou domiciliado em país que não tribute a renda ou que a tribute à alíquota máxima inferior a vinte por cento, a que se refere o art. 245.
X - Qual valor máximo é possível enviar por período (exemplo: mensal) do Brasil para o exterior?
Cenofisco -
A legislação tributária não estabelece qualquer limite neste sentido.
X - As remessas do exterior para o Brasil são tributadas?
Cenofisco -
Sim. Se efetuada, a pessoa física estará sujeita ao carnê leão, cujo pagamento do imposto incidente deverá ser efetuado até o último dia útil do mês seguinte ao do recebimento.
X - Quais as taxas e quais as possibilidades de isenção?
Cenofisco
- Em se tratando de beneficiário Pessoa Física, a tributação se dará pela aplicação de tabela progressiva, cuja alíquota corresponde a 0%, 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%, conforme o montante recebido.
X - A Receita Federal estipula valor máximo a ser enviado do exterior para o Brasil por período, exemplo mensal?
Cenofisco
- Não.
X - Qual é a legislação sobre envio de dinheiro do ou para o Brasil?
Cenofisco
- O art. 682 e seguintes do Decreto nº. 3.000/99 tratam de remessa do Brasil para o exterior. Já quanto ao recebimento por pessoa física no Brasil, o art. 106 do mesmo Decreto define a tributação.
X - Há algum planejamento tributário que possa ajudar a reduzir impostos entre aqueles que se preparam para partir ou estão voltando para o Brasil?
Cenofisco
- Qualquer planejamento neste sentido deve observar a real necessidade do contribuinte, pois o pagamento do imposto deverá ser feito sempre por ocasião da remessa ou do recebimento, considerando os respectivos valores.
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Senta que lá vem mais lista...

Olá, X!Sigo matutando na lista de itens e atitudes fundamentais na bagagem de quem cruza a fronteira.
Encontrei mais sete:
- Livros, para você se atualizar e não perder o contato com as formalidades da língua materna.
- MP3,4,5..., porque as músicas preferidas são um santo remédio para a melancolia.
- O telefone de alguma brasileira legal - aquela amiga da amiga - um socorro e tanto no início.
- Estoque de lentes de contato, porque tem país que não vende sem receita.
- Resultados de exames de rotina, para facilitar a sua conversa com o médico.
- Produtos típicos do Brasil, porque - como ensinaram os portugueses - as lembrancinhas abrem caminho.
- Santos, amuletos, patuás, porque fé e proteção suavizam o processo.
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Listas, que expatriada não faz?

Olá, X!Eu amo listas. Elas são minhas amigas. Me ajudam, no mínimo, a lembrar do que esqueci de fazer. Sim, eu checo listas.
Listinhas são úteis, reduzem desperdício de tempo, dinheiro, recursos...
Pensando sobre a minha expatriação, rascunhei uma lista básica com tudo que aprendi ser importante levar do Brasil. São itens e atitudes necessários já no desembarque, porque no meio do processo as coisas se perdem...
São 19 sugestões. Por que 19? Para fugir do óbvio, 10, 100, 1000...
Se tiver alguma dica, fique à vontade para compartilhar!
Então, ao preparar a mudança separe para a mala de mão:
- Disposição, para começar de novo.
- Coragem, para experimentar o novo.
- Desapego, para abrir espaço para o novo.
- Saúde, para aproveitar o potencial que existe no novo.
- Dicionário, para entender, ser entendido e se entender.
- Carteira de motorista, para ter a chance de se perder.
- Mapa, para se encontrar.
- Organização, para se localizar.
- Bom humor, para não perder a piada...que é você.
- Noção, para saber quando dar um tempo.
- Apetite, para engolir - inclusive - alguns sapos.
- Gentileza, para amaciar.
- Paciência, porque dizem que é bom ter.
- Fotos, para matar a saudade.
- Diplomas, porque você nunca sabe o que pode acontecer.
- Remedinhos de homeopatia, para facilitar.
- Alicate de unha, por precaução.
- Pinça, para distrair.
- Aquele trapo de camiseta que você só usa em casa, para confortar.
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Pensa rápido!

Olá, X!
Sabe aquele negócio de que a gente aprende mesmo é na prática? Ok, a experiência é insubstituível, mas pode ser que você não consiga aprender no dia-dia tudo o que precisa sobre a vida lá fora a tempo de explorar e mostrar todo o talento que você possui.
Há algum tempo que cursos de especialização, pós e MBA vêm tentando sanar a questão com uma espécie de mini-intercâmbio. O aluno estuda no Brasil, e passa um período visitando uma instituição estrangeira conveniada.
Apesar do seu esforço financeiro para bancar o estudo, da dedicação de tempo e do empenho emocional, saiba que o mercado está querendo mais que o conhecimento global proporcionado por esses treinamentos. Pelo menos é o que está na edição de hoje no Valor Econômico - reportagem disponível só para assinantes.
Na matéria, a jornalista Soraia Duarte ressalta que “a tendência atual é oferecer cursos que de fato exponham os alunos a outras culturas, promovendo o convívio e a troca de experiências com pares estrangeiros - algo muito além das já conhecidas parcerias com universidades estrangeiras, que se resumem a visitas de uma semana com o grupo de alunos.”
Mas o que me prendeu a atenção foi uma outra novidade, de acordo com a matéria, dos cursos criados para preparar o tal do “profissional global”: buscar respaldo na produção científica, até então limitada ao mundo acadêmico. No texto, o diretor-presidente da Fundação Instituto de Administração (FIA), Claudio Felisoni, argumenta que "as empresas exigem velocidade de resposta, e acredito que uma escola de negócios precisa tirar o indivíduo dessa atividade automatizada, porque só a pesquisa permite repensar os padrões estabelecidos e descobrir ações transformadoras."
Interessante é que quase sempre pesquisa não combina com velocidade, exatamente por isso que a atividade automatizada tem espaço nesse mundo.
Pelo que vejo, resumindo, tão querendo reinventar a roda, ou colocar alguns badulaques nela. Eu sei, eu sei, a capacidade de raciocinar - apesar de humana - é pouco explorada. Claro que ela faz a diferença. Mas ter que fazer curso para lembrar disso? Pior que tem...

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Cinco perguntas e uma boa surpresa! Tailândia.

Olá, X!
Praias lindas, férias dos sonhos. Mas a Tailândia tem sido muito mais que uma opção turística. A falta de profissionais qualificados transformou a região em um importante destino para os expatriados.
O país saiu da recessão, e no fim de outubro o Banco Central de lá elevou a expectativa de crescimento do PIB de 3,3 para 5,3% em 2010.
Um dos maiores exportadores mundiais de arroz, a economia desse país asiático também se apóia na agricultura, além da venda para o exterior de produtos como computadores, sapatos e brinquedos.
O país monárquico, essencialmente budista, tem no Tai o idioma oficial. A moeda é o Baht. No câmbio de hoje Bht 1 vale R$ 0,05.
Quem dá mais detalhes sobre como pode ser a vida dos brasileiros por lá é a Renata, que prefere ser conhecida como uma esposa expatriada.
O marido recebeu o convite para a mudança profissional, a família aceitou. ”Não foi muito difícil decidir, posto que sabíamos que seria uma oportunidade única para todos nós”, diz.
Então em abril empacotaram tudo e partiram.
Outros detalhes da vida deles na Tailândia você confere no blog dela: http://www.umaesposaexpatriada.blogspot.com/
Valeu Renata!
Cinco Perguntas:
X - Como foi o processo até você realmente se sentir em casa em outro país, ou isso nunca aconteceu?
RC - Antes de me mudar, vim (sem as crianças) conhecer o país. Tive uma boa impressão do lugar, pois pareceu muito com uma cidade do interior do Rio de Janeiro: Campos dos Goytacazes, onde, inclusive, minha mãe nasceu. Isso foi muito importante. Nessa ocasião, conheci uma expatriada holandesa que me disse: “traga alguma coisa pessoal, da sua casa, como um quadro, por exemplo”. Bem, não somente trouxe “um quadro”, mas todos os quadros, móveis, enfeites, etc. Isto também foi decisivo para me “sentir em casa” - extensivo à toda minha família.
Como sou muito disciplinada e organizada, logo (em menos de um mês) estava com a casa toda pronta e montada, e, assim, pude começar a “viver o país”.
X - O que é ou foi mais difícil durante a sua expatriação?
RC - Antes de me mudar com meus três filhos para cá, fiquei 45 dias sem meu marido. Nunca tinha ficado tanto tempo sem ele! E tive um tremendo “jetleg”. Se meu casamento suportou isso, pode suportar qualquer coisa! Rsrsrsrsrs!
X - O que faria diferente?
RC - Na verdade acho que nada...
X - Toparia ser expatriada de novo?
RC - Claro! É uma experiência impar à família, que se já era unida, fica ainda mais forte. Posso ainda conhecer novos países, novas regiões, novas culturas e treinar/usar meu inglês! Para as crianças é igualmente rico, e para o meu marido uma super oportunidade profissional!
X - Quais expectativas se concretizaram e quais viraram pó depois da mudança?
RC - Sinceramente? Só se decepciona quem se ilude. Aprendi essa frase quando ainda era uma estagiária... e acredito nisso. Muita gente não compreende meu temperamento neste campo, mas não sou de criar muita expectativa sobre o “novo”. Conto com ele, e vou a luta!
Ademais, desde o começo tinha um “plano” secreto: criar um blog, e consegui! Eu estou amando! Cada dia parece que consigo aprimorá-lo e torná-lo uma revista semanal! Está sendo delicioso cuidar dele. Vocês precisam visitá-lo, toda semana tem novidades: http://www.umaesposaexpatriada.blogspot.com/

A boa surpresa:
Ver que eu tinha razão em relação à criação de meus filhos e de que minha família era realmente feliz e unida! Explico a questão dos filhos: sempre os criei para serem pessoas globais, com mente aberta para o mundo, e eles nada estranharam tantas novidades a que foram impostos!

Expatriação e divórcio.

Olá, Coexpa t ! Eu poderia começar esse texto com números sobre a taxa de separação entre os casais que embarcam em uma expatriação. Númer...