Mostrando postagens com marcador mudança de endereço. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador mudança de endereço. Mostrar todas as postagens

Guia Leve de Mudança - parte 4.

Vocês, finalmente, decidiram por um lugar. Se optaram por não trazer a mudança, é hora de correr atrás dos móveis. Se estão em um centro de consumo qualquer: ótimo! É ir à loja, escolher, pagar e...montar...haja mãos!
Se escolheram trazer as coisas, o momento é de aproveitar o tempo até as caixas chegarem.
Vamos lá: Guia Leve de Mudança - parte 4: enquanto os móveis não chegam.
1 - Infraestrutura do imóvel.
Energia e água estão ligados? Se não, peça  ao corretor ou a algum colega orientação sobre como ligar os serviços.
Se a casa já tem eletrodoméstico, eles estão em ordem?
Vai optar por tv a cabo?
A hora é de pesquisar preços e pacotes de serviço de internet.
E o celular? Esse pode ser um dos equipamentos mais úteis para quem precisa descobrir um novo local. Se ainda está em dúvida com relação à operadora, plano e aparelho, sugiro comprar algo barato, pré-pago, para sair da loja falando mesmo. Depois você decide o que vai querer.
Apesar de trazer a mudança, você vai precisar comprar algo pra casa? Aproveite o tempo!

2 - Conhecendo a cidade e a vizinhança.
Aproveite a empolgação com a nova cultura para descobrir o que esse novo endereço pode oferecer. Circule pelo bairro. Entre nos mercados, farmácias, padarias, shoppings. Explore os espaços abertos, o que oferecem, são seguros? Ah, e - por que não? Vá em busca de uma manicure, pedicure... cuidar da gente ajuda a dar um up naqueles dias mais difíceis.
Se há filhos e eles estão em idade escolar, já decidiram pela escola? Mesmo que as aulas ainda não tenham começando, faça uma visita no local. Faça o trajeto até o colégio - seja a pé, de carro, bicicleta...
Aventure-se pela culinária. Se for muito diferente do que você e sua família estão acostumados, vá com calma!

3- Documentos.
Se tiverem mudado de país, as primeiras semanas vão ser repletas de burocracia: retirada de documento local de identificação, abertura de conta em banco, exame para carteira de motorista...respire fundo, essa chatice vai passar.

4 - Uns dias antes de a mudança chegar.

Tire a semana para acertar os últimos detalhes.
Faça uma faxina. Limpar a casa vazia é bem mais fácil.
Faça compra no supermercado. Será a compra de casa nova, sabe? É tudo mesmo: sal, açúcar, óleo...Reforce o estoque de água: a casa vai estar cheia no dia da mudança.
Não se esqueça dos itens de higiene: papel higiênico, pasta de dente, shampoo...coisas que você só vai lembrar quando precisar usar...
Faça um planejamento do dia da mudança: onde vão tomar o café da manhã, qual será o esquema do almoço e da janta?
Avise o síndico e - se for o caso - os vizinhos sobre a chegada da mudança.

5 - Explorando as possibilidades.
Não se esqueça de pensar em você.  O que você, que está acompanhando um profissional expatriado, vai fazer? Use o tempo para imaginar um pouco que frutos você poderia colher dessa transferência.
Precisa de um curso de idiomas?
Quer aproveitar para se especializar em algum tema da sua carreira?
Quer tentar uma pós?
Quer trabalhar?
Uma academia ajudaria na socialização?

Enfim, ânimo! Eu sei que, às vezes, é difícil. Você está exausta com a mudança. Assustada com tanta novidade. Com medo de se perder, de não se fazer entender, de não entender nada, de ser ridicularizada. Pode acontecer de os filhos não estarem respondendo bem. O marido não conseguir estar tão presente por causa das novas atribuições no trabalho. Mas não deixe a peteca cair. Dê o primeiro passo. Saia de casa! É um exercício diário. Mas cada situação enfrentada, e superada, te fortalece. Você vai ficar mais segura e feliz, porque vai ter sinais de que é capaz!

Se é um apoio personalizado - totalmente pensado na suas necessidades - que você busca, veja como a Leve pode te ajudar. Saiba mais em www.leveorganizacao.com.br

Carmem Galbes

Leia também:

Guia Leve de Mudança - parte 3.

A mudança saiu e vocês já viajaram. A data para a chegada dos móveis vai depender desde a distância entre a antiga casa e o novo endereço até o estado das estradas, desembaraço alfandegário, organização da empresa, burocracia local, sorte...
Veja isso com alívio: você vai ter tempo de se organizar até se ver atolada em caixas!
Vamos, então, à parte 3 do Guia Leve de Mudança: encontrando a nova casa.
Tem muito o que você pode ir adiantando antes do caminhão estacionar na sua porta, mas hoje vamos focar na pesquisa do novo endereço. Isso pode ser divertido: vocês já vão poder ir sentindo como são as coisas na nova cultura - e casa costuma ser um retrato fiel de uma sociedade. Mas pode ser um tormento também se vocês ainda não tiverem entendido que as coisas já não são como antes. Tudo depende de como você e sua família vão querer se posicionar.
Vamos aos tópicos:

1 - Comprar ou alugar?
A hora agora é de facilitar as coisas. Você e sua família se sentem seguros para já chegar comprando um imóvel? Já conhecem bem a cidade, os bairros, ou estão tomando por base opinião de colegas que já vivem no local? Já sabem como será a rotina da família? Onde as crianças vão estudar?
De repente, o melhor caminho é experimentar uma região, e a melhor maneira de fazer isso é alugando.
Se a empresa que está transferindo tiver experiência em mobilidade de funcionários, ela indicará profissionais que possam ajudar na busca do imóvel e que estarão preparados para orientar sobre a legislação. Se vocês não tiverem esse apoio oficial, colegas de trabalho costumam ser ótimas fontes. As redes sociais e os blogs também têm se mostrando um grande canal de troca de informação. Digite nos sites de busca - por exemplo - "brasileiros em Pequim" e vá clicando nos resultados. Tem muita dica boa.

2 - Que bairro escolher?
Uma vez, durante uma entrevista - ainda quando eu era repórter - um arquiteto disse: "qualidade de vida é estar a pouco tempo da escola, do trabalho e do lazer." Difícil conciliar tudo, mas às vezes, é em uma mudança dessas - para um lugar que a gente nem sonhava - que temos a chance de alcançar alguns ideais.
Então abra a cabeça e permita-se experimentar. Ao mesmo tempo, é preciso pesar as decisões. Se você está acostumada aos grandes centros, onde tudo está a poucos passos e funciona até tarde, as regiões mais afastadas - os tais dos subúrbios - podem te deprimir. Se você vai depender de carro pra tudo e morre de medo de dirigir, também precisa pensar sobre as escolhas: ou o lugar deve ser mais central ou você vai ter que trabalhar esse seu medo da direção.
Pense no que pode facilitar a sua adaptação e da sua família. Até você se sentir tranquila para sair por aí, pode ser interessante estar pertinho de supermercado, farmácia etc e tal.
Outra questão: alguns expatriados escolhem ter como vizinhos outros brasileiros. Isso pode ser acalentador, principalmente quando mal se sabe dizer "oi" no idioma local. Pode, ainda abrir as portas da nova cultura - dependendo de como você e seus vizinhos são. Mas estar rodeado dos costumes que a gente já conhece pode também atrasar ou até barrar a imersão no dia dia do novo país, principalmente se você for uma pessoa mais fechada. Fazer amizade - hoje em dia - não é fácil, em outra língua então...Se você já está rodeado de gente conhecida, você pode acabar ficando - digamos - com preguiça, para não dizer com medo-receio de conhecer "essa gente esquisita."

3 - Em qual imóvel morar?
Repetindo: esse pode ser O momento - com o maiúsculo mesmo - de você viver de uma forma que sempre quis, mas nunca conseguiu. Quem sabe você vai finalmente ter espaço para cuidar do próprio jardim?
Ao mesmo tempo, tente antecipar a rotina que a família deve ter. Em um local onde empregada é artigo de luxo - por exemplo - uma casa com trocentos quartos pode ser escravizante.
Outro lembrete: em alguns países, o endereço da casa vai definir onde seus filhos vão estudar, se a ideia for optar pelo sistema público.

4 - Infraestrutura do imóvel.
Pontos para você avaliar:
Os seus móveis vão caber? 
Tem armário suficiente?  
O número de vagas de garagem atende? 
Se tem criança pequena, o local é "amigável"? 
Quanto você deve ter que gastar para comprar itens que te façam sentir bem na nova casa? 
Se for morar em apartamento e tiver um bichinho, é permitido animal de estimação no prédio? 
Ar condicionado e calefação estão ok? 
Teste torneiras e chuveiros. 
O aquecimento da água funciona?
Primeira locação é uma delícia: tudo novinho, com cheiro de seu. Mas é no seu contrato que vai ser feito "test drive". Aí você pode correr o risco de ter alguma dor de cabeça com infiltração, vazamento...se bem que ninguém está livre disso.

Bom, devem existir muitos outros aspectos a ser considerados na escolha da nova casa. Coisas que são importantes para você - mas que eu nem imagino - justamente porque cada família tem seu "modo de funcionamento".
Esse é o ponto: vocês avaliarem o que vai fazer você e sua família serem felizes na nova casa. Para isso é preciso olhar pra dentro, identificar o que é importante para vocês e equilibrar com o que é possível conseguir na nova cultura. Mesmo levando a mudança, não dá para exportar a casa - mas dá para carregar o lar. É que lar é coisa que está dentro da gente, no núcleo da família e é ele que vocês não podem deixar se desfazer. É preciso cuidado, atenção, carinho e trabalho árduo. No começo o lar vai parecer de palha. Mas, aos poucos, vocês irão encontrar o material para deixá-lo firme e forte de novo!

Se é um apoio personalizado - totalmente pensado na suas necessidades - que você busca, veja como a Leve pode te ajudar com a Consultoria Online de Organização da Casa Pós-Mudança. Saiba mais em www.leveorganizacao.com.br

Carmem Galbes

Para ler mais:


Guia Leve de Mudança - parte 2.

Enfim foi definida a data! Você já tomou algumas providências, como as sugeridas na parte 1 do Guia Leve de Mudança.
Agora, o que fazer quando a data é marcada?

  As semanas antes da mudança.

1 - Pendências.
Verifique se já tem encaminhamento para o que andou organizando.
Já pegou todos os documentos que precisa na escola das crianças?
Definiu como as correspondências que chegarem serão tratadas?
Tem alguma peça em costureira, lavanderia, sapataria?
Em caso de imóvel alugado, a documentação está em ordem e a data para a entrega da chave está marcada?
Precisa pegar algum remédio ou receita?
O local onde vão ficar assim que chegarem no novo endereço já está definido? Se for hotel, a reserva está ok?
Se for levar o bichinho de estimação, a documentação dele está em dia?
Combine uma limpeza com uma faxineira ou sua empregada. Pode ser que ela tenha que ir limpando enquanto a mudança vai saindo. Se ainda for ficar na cidade, marque para o dia seguinte.
Já está tudo certo no local onde vão ficar na nova cidade?

2 - Roupas e acessórios.
Avalie quanto tempo elas demoram para secar na sua casa. Não dá para correr o risco de embalar alguma coisa úmida. 
Separe as roupas e sapatos que todos vão usar no dia da viagem.
Em caso de criança pequena, já deixe pronta a bagagem de mão, com troca de roupa, lenço umedecido, agasalho, brinquedos (principalmente se a viagem for longa), lanchinhos ou guloseimas, remédios, mamadeira, leite em pó, fralda, creme para assadura - se for o caso.
Comece a fazer as malas. Já dá para guardar o que você não vai usar nos próximos dias. Vai precisar das roupas de festa, das mais sociais, de sapato de salto?
Você vai levar todas as roupas na mala ou vai mandar alguma na mudança? Lembre-se que as caixas podem demorar meses para chegar. Se não quiser colocar tudo na mala -  avalie bem o que não vai levar com você. O que facilita levar o máximo que pode nas malas, é que você já consegue ir organizando os armários enquanto a avalanche de caixas não chega. O problema é ter que administrar o excesso de bagagem. Isso dá trabalho e custa caro.
Guarde joias e relógios. Há embalagens compactas para isso, perfeitas para que você leve o que for de valor na bagagem de mão. Se você não pretende levar tudo, aproveite para já deixar essas peças no local onde ficarão aguardadas.
Coloque na mala também um jogo de roupa de cama e toalhas. Ninguém vai querer ficar revirando caixa para encontrar lençol no dia em que a cama chegar, né?
Em caso de criança, vai ser preciso colocar os brinquedos, pelo menos os preferidos, na mala. Se não couberem, uma dica é comprar alguma coisa chegando lá para marcar a nova fase.
Necessaire: seja prática. Não se preocupe com os produtos que podem ser comprados no novo endereço: shampoo, condicionador, sabonete...Mas não se esqueça dos produtos que você não vive sem e que você pode ter dificuldade de comprar logo que chegar lá, caso de cremes, remédios, perfumes...

3 - Documentos.
Separe em uma pasta que caiba na bagagem de mão:
Passagem;
Passaporte;
Endereço do local onde vão ficar hospedados;
Contato, com celular, de um funcionário local - que possa ajudar em caso de algum contratempo na imigração.
Cartão de crédito e dinheiro;
Carteira de Habilitação;
Carteira de vacinação, para os países que exigem certas vacinas;
Registro de nascimento;
Diplomas, histórico escolar e documento de transferência.
Cartas de apresentação, se for o caso.
Para evitar perda, recomendo levar com você também os documentos que você só usa no Brasil: CPF, RG, Carteira de Trabalho.

4 - Encaixotando a mudança.
Se uma equipe de mudança foi contratada, deixe o trabalho para eles. Não use seu precioso tempo nem sua disposição para ficar embalando o que vai ser transportado. Confie. Eles são preparados - pelo menos é o que se espera - para preservar as suas coisas.
O que você pode é acompanhar a embalagem para saber o que está em cada caixa. A própria equipe de mudança faz as anotações do que tem na caixa. Mas se for o caso, você pode detalhar mais alguma coisa. Às vezes, não basta estar escrito "roupa de cama". Ajuda se estiver "roupa de cama do quarto da Maria. Sapatos do Joãozinho..."
Pode acontecer de a equipe de mudança passar uns dias na sua casa, se muita coisa tiver que ser embalada. Então, incremente o estoque de água e combine com sua ajudante, com parentes ou amigos para te dar uma força. Você vai ter que almoçar, pode acontecer de ter que levar os filhos na escola...O bom é ter sempre alguém em casa acompanhando o movimento.

5 - O dia M de mudança!
O dia da retirada dos móveis tende a ser crítico. É peça que não passa na porta, uma coisa ou outra que pode quebrar, vizinho fazendo cara feia para elevador preso, gente passando de um lado para o outro.
Minha dica: no dia anterior solicite que o sindico deixe um aviso no elevador informando sobre a mudança. Durma cedo (sei que isso é quase impossível). Acorde com tempo suficiente para um bom banho e um café da manhã reforçado. Respire fundo: isso vai passar. No fim do dia tudo vai estar vazio! 
Cheque os armários antes da equipe de mudança sair. Já esqueceram uma caixa na minha casa com todos os potes plásticos.
Agora tente descansar e se preparar para a viagem!

Se é um apoio personalizado - totalmente pensado na suas necessidades - que você busca, veja como a Leve pode te ajudar com a Consultoria Online de Organização da Casa Pós-Mudança. Saiba mais em www.leveorganizacao.com.br
Carmem Galbes

Leia também:


Guia Leve de Mudança - parte 1.

Cinco mudanças em 10 anos. A prática + os estudos em organização de espaços e ambientes são a base do Guia Leve de Mudanças que apresento para vocês agora. 
Para fazer o guia, estou levando em conta que a companhia em que você ou seu marido trabalha vai contratar a empresa de mudança, um coisa a menos para você ter de correr atrás.  Também imagino que a empresa que está te transferindo cuidará da burocracia como visto, documentação, seguro saúde...
Então vamos lá:

Guia Leve de Mudança - parte de 1 de 5: Antes da mudança.
O intervalo entre a negociação da transferência e a mudança de fato pode durar meses. Esse período pode ser bem desconfortável: cheio de expectativa, ansiedade, fantasia, medo. Então, aproveite o tempo para ocupar a cabeça e o corpo, porque você vai ter que trabalhar, e muito!

1 - Imóvel.
Se próprio, vai vender ou alugar? Está por dentro de preços? Vai deixar em imobiliária ou vai cuidar de tudo? Vai vender/alugar com ou sem móveis? Se for deixar a casa fechada, alguém fará alguma manutenção em jardim e piscina, por exemplo?
Se a casa é alugada, atente para o prazo de comunicação de saída. Vale lembrar que, pela lei do inquilinato, como está sendo transferido pelo trabalho, você não precisa pagar multa caso deixe o imóvel antes de o contrato terminar
Se morar em prédio, veja em quais dias a mudança pode ser retirada. Tem condomínio que só autoriza durante a semana, outros só aos sábados...

2 - Garagem.
Você vai levar o carro? Se for vender, como vai fazer: anunciar ou deixar em uma concessionária? Já sabe quanto pedir? Os documentos estão em ordem para venda?
E as bicicletas?

3 - Escola.
Peça na escola das crianças o histórico escolar e a transferência. Já verifique procedimento e prazo para encerramento da matrícula. Faça o mesmo na escola de idiomas, artes, balé, natação...

4 - Trabalho.
Se você não foi o motivo da transferência, já é a hora de comunicar a saída? Como fará isso?

5 - Saúde.
Há exame médico pendente para alguém? 
Aproveite para colocar em dia consulta com pediatra, ginecologista, cardiologista, oftalmologista, dentista...
Será necessário comprar algum medicamento, pedir alguma receita para a viagem, fazer óculos novos?

6 - Empregados.
Tem empregada? Vai demitir? Faça as contas: aviso prévio, férias, décimo terceiro...

7 - Animal de estimação.
O que vai fazer com o bichinho? O gatinho e o cachorro podem ir junto, mas e o peixinho, a tartaruguinha...? Vai doar? Para quem?
Voltando ao gato e cachorro, é preciso correr atrás da documentação para a viagem, caso seja para o exterior. 

8 - Contas e correspondência.
Verifique o prazo para desligamento de tv à cabo, internet e telefone.
O que vai fazer com os celulares?
Se vai deixar a casa fechada, vai pedir desligamento de gás e energia?  Há serviços que não precisam ser desligados, podem ser suspensos com o pagamento de uma taxa mínima - o que pode evitar mais trabalho na hora do retorno.
Sobre correspondência de banco e cartão de crédito, você vai mudar o endereço de destinatário? Quem irá receber por você?
Seria o caso de colocar ou tirar alguma conta do débito automático?
Seria possível falar com o síndico, um vizinho ou parente sobre as cartas que chegarem? Alguém poderia guardá-las para você pegar depois ou elas poderiam ser reenviadas?

9 - Guarda-roupa.
Faça um inventário do armário. Tire tudo que não usa: roupa grande, apertada e-ou que não combina mais com seu estilo; peças velhas, estragadas. Isso vale também para roupa íntima, acessórios e sapatos. Veja se algum item precisa de lavanderia, sapataria. Leve tudo limpinho e em ordem.
Pense no lugar para onde está indo. O clima vai permitir que você aproveite o atual guarda-roupa? Avalie se você vai usar todos seus casacos. Em um lugar frio, cachecol nunca é demais. Mas em uma região quente, eles podem acabar estragando de tanto ficar no armário. Lógico que não estou falando para você doar todas as suas peças de inverno, nem dar fim ao seu casaco-sonho-de-consumo. Só estou sugerindo aproveitar a chance de liberar espaço e facilitar a arrumação no novo endereço.
Pense também na cultura do lugar para onde você e sua família estão sendo transferidos. Avalie se, no novo endereço, blusa tomara que caia, minissaia, miniblusa, super decotes, fendas e coisas do tipo não irão te constranger. Mais uma vez, não estou dizendo para dar fim a tudo, só sugiro ficar com aquilo que realmente vale a pena. Guardar por guardar, nesse momento, só irá te dar mais trabalho.

10 - Eletrodomésticos.
Verifique a voltagem do lugar de destino. Se for diferente, você vai comprar transformadores ou equipamentos novos? O que vai fazer com os eletros que já tem? Se for doar, pense em um lugar que retire as peças, normalmente é preciso fazer agendamento. Se for vender, como vai fazer isso e quanto vai pedir?
Importante lembrar que em alguns países, como Estados Unidos, geladeira, fogão, lavalouça e micro-ondas fazem parte da casa, você não precisar ter os seus por lá.

11 - Móveis e decoração.
Irão na mudança?
Se forem ficar, vão ser guardados onde: depósito, casa de alguém ou na sua própria casa?
Se forem para casa de alguém, você vai contratar empresa para fazer embalagem e transporte? Você mesma vai embalar tudo? Você deve precisar de caixas e plástico bolha para os itens frágeis - como taças - e um carreto.
Se sua casa for ficar montada, alguma coisa vai precisar de embalagem ou cuidado especial para não estragar com o tempo? Geladeira desligada por muito tempo, geralmente, dá problema depois.
Compensa levar roupa de cama e mesa? Você já sabe se irá servir na nova casa?
Os quadros ficarão? Como serão guardados?
O que fará com as plantas?

12 - Papelada.
Quais papéis, documentos, contas podem ser descartados? Pense em pastas arquivo - tipo plásticas - para o que precisa ser guardado.

13 - Livros.
Quais serão levados? Onde serão guardados os que podem ficar? As doações irão para onde?

14 - Cortinas e tapetes.
Seria o caso mesmo de irem na mudança? Você já sabe se as cortinas e os tapetes vão servir onde vão morar ou o endereço ainda será definido? Se forem ficar guardados, já seria o caso de lavá-los?

15 - Cozinha.
É hora da faxina nos utensílios. Faça uma limpa nos mil potes plásticos. 
Vocês estão de partida. Nada de estoque. Vá consumindo a reserva do freezer para não ter que jogar comida fora. 

16 - Brinquedos.
Aproveite para doar o que as crianças não brincam mais e para jogar o que está quebrado.
Organize em caixas plásticas. Separe caixas para bloquinhos de madeira, para quebra-cabeça, carrinhos, material de pintura. Não transporte nada solto. Ajuda muito na arrumação.

17 - Transporte.
No começo, como vocês vão se locomover no novo endereço? A ideia é alugar um carro? Se for, já pesquisem o modelo que vocês querem e deixem reservado na locadora.

18 - Outras providências.
Onde vocês vão dormir depois que a mudança sair, na casa de alguém ou vão ter que reservar o hotel? Lembre-se de ser um lugar fácil de chegar, já que vão estar cheios de bagagem.
Será preciso marcar um táxi  ou um transporte maior, por causa das malas?
Onde vão se hospedar assim que chegarem ao novo endereço: hotel, flat, apartamento mobiliado, casa de conhecido?

18 - Coração.
Deixei para o fim o que considero um dos pontos mais importantes: a despedida dos colegas, amigos e parentes. Reserve tempo para dar aquele abraço forte. Com a chegada da data da mudança, tudo fica mais corrido, então não deixe para a última hora. Vá organizando encontros aos poucos. Seja em casa, num restaurante, um cafezinho. Esses "encontros para dizer tchau" são muito importantes, é como um ritual de passagem, marcam uma mudança de vida, te dão aconchego e coragem para encarar a nova fase.

Eu procurei ser abrangente, mas claro que cada casa tem seu funcionamento.

Se é um apoio personalizado - totalmente pensado na suas necessidades - que você busca, veja como a Leve pode te ajudar com a Consultoria Online de Organização da Casa Pós-Mudança. Saiba mais em www.leveorganizacao.com.br

Carmem Galbes

Leia também:
Guia Leve de Mudança - parte 2: os dias antes da mudança. 
Guia Leve de Mudança - parte 3: encontrando a nova casa.
Guia Leve de Mudança - parte 4 : enquanto os móveis não chegam.
Guia Leve de Mudança - parte 5: a chegada dos móveis.

Fato: a família é quem aceita ou não a expatriação.

Empresas brasileiras estariam planejando fazer com que os expatriados assumam algumas contas no exterior que, tradicionalmente, compõem o pacote de benefícios, caso do aluguel de casa e mensalidade escolar.  A justificativa: esse tipo de gasto é muito alto. A constatação é da consultoria EY. A informação é da jornalista Maria Cristina Frias, da Folha.
Ok, os gastos são altos e alguns cálculos apontam que um expatriado pode custar até 3 vezes mais que um funcionário local.
Mas por que mesmo a empresa oferece um pacote de benefícios ao propor uma transferência?
Porque convencer alguém a mudar de vida não é fácil. Podem falar que vão cortar ajuda de custo, a questão é manter a mobilidade atrativa. Agora se vai ser pagando isso ou aquilo, aumentando o salário ou dando um abraço, aí vai mesmo do perfil de cada empresa.
Eu fico aqui pensando...se o mundo corporativo olhasse um pouco melhor para as motivações pessoais, talvez fosse possível aliar economia com satisfação do expatriado.
É que um outro levantamento - dessa vez da Cartus Relocation - aponta que antes de qualquer benefício, para a maioria dos profissionais - 40%  - a ideia de que a família vai ser feliz no novo endereço é o que mais pesa na hora de aceitar uma transferência, seja dentro ou para fora do país.
De cada 10 entrevistados, apenas 2 consideram o impacto no salário como o fator mais importante na hora da decisão.
Então, em se tratando de mobilidade profissional, a conversa não pode se resumir à casa, comida e roupa lavada.
Ok, você quer uma orientação mais prática: como convencer o profissional e - principalmente - a esposa - ou o marido - e os filhos a aceitarem a expatriação?
Respondo com outra pergunta: O que seria de fato importante para aquela família, naquele momento?
Tem família que precisa só de uma orientação sobre possibilidades numa nova cidade, tem outras que precisam mesmo que se pegue na mão. Tem gente que requer apoio psicológico. Na maioria dos casos, na minha opinião, um processo de coaching para a esposa que acompanha o profissional transferido traz impacto positivo para toda a família.
A questão é que os pacotes de benefícios são no atacado, e mobilidade é varejo, mais que isso, é butique. Exige tratamento exclusivo, não só porque se está investindo alto num funcionário que - se tudo der certo - quando transferido, vai dar um alto retorno também, é porque uma transferência mexe profundamente com um grupo de seres humanos, inclusive com aqueles que ficam.
É...como muita coisa na vida, transferência de profissional dá trabalho. É...não dá para o RH cuidar de tudo...É pessoal, dói dizer, mas, nesse caso, apenas dinheiro não é suficiente. Seria fácil se fosse tão simples assim... 
Se você não está feliz longe de casa, apesar de todo o potencial de enriquecimento que uma expatriação traz, não se convença que é assim mesmo. Converse comigo que eu sei como te ajudar!
Estou no contato@leveorganizacao.com.br

Não desperdice nenhuma chance de viver a vida que você quer.
Carmem Galbes

Quem sou? De onde eu vim? Pra onde eu vou? Essa eu sei: eu vou me mudar!

Não sei se você já teve a grande experiência de tentar sair de um mar bravo.
Você se posiciona estrategicamente fora da arrebentação. 
Vem uma onda atrás da outra. E você vai superando cada uma com muita classe. Em umas ondas você mergulha, em outras boia.
Você fica ali, só no balanço, até que surge uma marola. Aí você nada, nada, finca o pé na areia e sai: ereta, dourada, segura. A cena é linda, quase em câmera lenta. 
É você e o mar. 
É...você pode até ser sereia, mas o mar é poderoso: de repente, você já quase fora d'água e...chuaaaaaá! Minha amiga, que pancada. Eita onda traiçoeira. É parte de cima do biquini pra baixo, parte de baixo pro lado, pernas pro alto, língua pra fora.
Pois é assim que estou me sentindo: como se tivesse acabado de levar um baita caldo.
Depois de quatro anos em uma mesma cidade, mesma casa, estava me preparando para sair linda, leve e solta do mar e...chuaaaaá, lá vem outra mudança!
Não que eu não goste. Aliás, mudança está no meu DNA, me reinventei profissionalmente a partir das mudanças de endereço.
Mas, mesmo trabalhando com o tema, estudando  muito o assunto, você sabe, mudar é desestruturante.
Não é só o fato de organizar as "coisas", fechar contratos, lidar com despedidas e encarar as lembranças esvaziando os cantos mais esquecidos do guarda-roupa. É ter que fazer tudo isso e começar tudo de novo, em um novo lugar. É ter que levantar depois do caldo, e - ao mesmo tempo - ter que lidar com o vexame, com a água no nariz, com a areia sabe-se lá onde e por aí vai.
Eu - sinceramente - não vejo um lado bom de levar um capote à beira mar, a não ser o fato de fazer você pensar bem antes de encarar um marzão de novo. Mas consigo ver - sim - "apesar do caldo", vários pontos positivos quando a vida está embalada por uma mudança, especialmente quando ela é motivada por uma transferência profissional. 
Não consegue ver potencial na sua mudança? Não consegue identificar esses pontos positivos dos quais eu falei? Vamos conversar, eu sei como te ajudar! Estou sempre no contato@leveorganizacao.com.br
Mais informações: www.leveorganizacao.com.br
Carmem Galbes

Leve entrevista: Adaptação cultural e choque de identidade.





Era pra você estar feliz, já que estão em outro país, com upgrade no salário, usufruindo de benefícios.
Era pra você estar animada, mas nem a possibilidade de comprar a um preço nunca-antes-visto-na-história-da-sua-vida te faz abrir a porta.
Era pra você estar bem, afinal  tem a chance de fazer mil coisas que nunca teve tempo. Mas você está um caco...Pior, se sentindo horrível por se sentir assim.
Caaaalma. Você não está louca e é normal passar por isso quando se está em um ambiente desconhecido. Você vai entender mais adiante.
A conversa hoje é com uma especialista em mobilidade que nos apresenta um termo novo: a psicologia da expatriação.
Heloisa Yoshida - psicóloga, coach intercultural e sócia-diretora da Sistêmica Consultoria em RH – diz que ninguém passa imune a uma mudança de endereço - seja pra perto ou longe, exatamente porque mudança pressupõe que a vida já não será como antes.
Entre orientações para quem quer viver uma linda expatriação e dicas para melhorar o processo para quem já está longe, ela enfatiza: é preciso cuidar das mulheres expatriadas. Elas são o alicerce de uma expatriação bem-sucedida.
Obrigada Heloisa pela participação!
E você, aproveite!

Leve - De cada 10 expatriados em todo o mundo, 5 voltam para casa antes do fim da missão (Pesquisa Global Mobility Effectiveness). O principal motivo: falta de adaptação pessoal e familiar. Que choque cultural é esse que faz com que tantos adultos não suportem mais ficar longe de casa - por mais que esse “longe de casa” tenha data para acabar? 
Heloisa: A mudança do ambiente cultural - seja de um estado para outro ou de um país para o outro - é considerada um dos eventos mais traumáticos na vida de uma pessoa, ao lado da morte e da separação conjugal.
Antropologicamente falando, podemos dizer que a expatriação é um processo complexo de mudança de cultura, que exigirá da pessoa conhecimento das etapas do processo de ajustamento sociocultural.
É fundamental ter disponibilidade emocional para aprender e desenvolver  competências para lidar com o estranhamento que surge quando entramos em contato com novos valores, crenças, tabus, mitos, hábitos e costumes, ou seja, novas formas de viver, de se comunicar, de pensar e de se comportar. Se não estivermos dispostos a aceitar que a mudança não é só de endereço, teremos muita dificuldade em viver plenamente essa experiência.
É importante acrescentar outras situações que contribuem para o retorno precoce dos executivos e de suas famílias, como o casal de dupla carreira - isto é, quando os dois têm cargos de média gerência. Também são mais suscetíveis famílias com crianças menores de 5 anos, profissionais que prestam assistência financeira e ou emocional aos pais e parentes e casais que estão em crise conjugal.
A questão é que - normalmente -  o profissional e sua família ainda não são informados, como deveriam, dos sintomas físicos e emocionais resultantes do chamado estresse intercultural. Quando somos afastados do nosso ambiente, todas as dimensões do nosso ser são mobilizadas emocionalmente e fisicamente. Conhecer a psicologia da expatriação - ou seja - as fases, os sentimentos e sintomas característicos do processo de mudança de endereço pode ajudar a amenizar o choque cultural e, portanto, o retorno precoce.
A postura da empresa, nesse sentido, é fundamental para o sucesso da transferência.  Ter um programa de gestão que difunda a necessidade de uma educação intercultural e avaliar adequadamente se o profissional está apto para - em termos interculturais - ser transferido, ajuda a promover o sucesso de uma mudança.

Leve- É possível dizer que uma preparação para a expatriação não se trata somente de “guiar” a família por uma nova cultura e ajudá-la na adaptação? A mudança que uma expatriação provoca na dinâmica familiar e na vida do cônjuge pode ser mais dramática que o choque cultural?
Heloisa - É verdade, porque a transferência é do sistema familiar. A dimensão do choque cultural vivenciado pelos membros da família será decorrência da qualidade da interação – ou qualidade do relacionamento - entre os cônjuges e os filhos. Por isso, é importante que o casal esteja em sintonia fina para viver junto a experiência da expatriação.

Leve - Nesse trabalho de avaliar como somos capazes de lidar com o novo e o desconhecido, o que seria um indicativo de que ainda não estamos preparados para mudar de vida?
Heloisa - A globalização da economia internacionalizou o capital, as empresas, os profissionais, a família – enfim, as pessoas. Nesse contexto, os profissionais deverão, desde o início da carreira, procurar desenvolver competências como: comunicação intercultural, adaptabilidade social, habilidade de explorar outras culturas, motivação, flexibilidade, estabilidade emocional, habilidade de escuta, habilidade em administrar a ansiedade, habilidade de se afastar da família, habilidade de aprender na nova cultura, habilidade de administração do estresse intercultural, etc..

Leve - Para quem já está longe, como trabalhar a insatisfação para - assim - salvar a missão?
Heloisa - Uma sugestão para o executivo e sua família expatriada que estão vivenciando o choque cultural, ou seja, experimentando determinado grau de desconforto psicológico frente à psicodinâmica do estilo de vida em outra cultura, diria que procurasse entender e compreender o modo de se comunicar e de se comportar dos cidadãos desta cultura. Evitar impor seu ponto de vista cultural e passar a se comportar como os cidadãos desta cultura, que não violentem os seus valores culturais, sabendo que a sua permanência neste contexto é temporária e que o mal estar intercultural vai diminuir de acordo com a sua capacidade de relativizar e de flexibilizar.
Vale, também, procurar consumir cultura, fazer atividades esportivas de modo a diminuir os sintomas do estresse intercultural, além de manter contato com os parentes e amigos deixados na cultura de origem.

Leve - Gostaria de acrescentar algo?
Heloisa - O apoio e suporte para a mulher do executivo expatriado é um fator vital para o sucesso da missão  em outro contexto intercultural,  seja no Brasil ou no exterior. É a mulher que fica cara a cara com a cultura. É ela que vai lidar diretamente com as diferenças culturais, nas interações com os vizinhos, com a escola, com a rede de saúde, empregados, compras etc. Desse modo, prepará-la com antecedência para lidar objetivamente com a realidade do novo contexto terá reflexos sistêmicos no desempenho do executivo expatriado, na empresa e no sucesso da expatriação.

Esse é o seu caso? Está a frente dessa expatriação? Deixou os próprios interesses em segundo plano para apoiar a carreira do seu marido em outro lugar? Não está feliz com a sua mudança? Vamos conversar que eu sei como te ajudar!
Estou sempre no contato@leveorganizacao.com.br
Mais informações: www.leveorganizacao.com.br
Carmem Galbes

Expatriação e maternidade.

Em se tratando de maternidade, tenho certeza que nos seus sonhos, assim como nos meus, o mundo é perfeito. 
E a maternidade é mesmo incrível. A parte linda é maravilhosa. O amor, o carinho, os sorrisos, as brincadeiras, as palavrinhas, o desenvolvimento, as conquistas. A possibilidade de reeditar a própria infância! De recriar a própria vida. Um mundo de descobertas e a descoberta de um novo mundo!
A questão é a parte difícil.
Vamos lá:
Pense em náusea. Agora pense em um enjoo que deveria - eu disse de-ve-ria - terminar passando o terceiro mês de gravidez. 
Pense no parto. No que você deseja e no que será possível fazer. 
Agora pense nos primeiros dias em casa com um ser que depende absolutamente de você.
Pense em você sem dormir direito, sem comer direito, sem tomar banho direito e sem saber direito o motivo daquele choro...o do bebê e o seu. 
Pense em como vai ser quando ele deixar o peito, o que vai comer, se vai comer direito. 
Pense na febre que não passa, na tosse que insiste, no sintoma que você nunca tinha ouvido falar.
Ainda, pense no desenvolvimento, pode ser que ele fale mais tarde, ande bem depois, não ganhe tanto peso, não cresça tanto...
Pense no primeiro dente, nos tombos, nas birras. 
Imagine a escolinha, a escolinha perfeita que não existe. Pense no choro pela separação nos primeiros dias, primeiras semanas, primeiros meses...Pense na primeira mordida...
Agora pense em tudo isso em outra língua, num ambiente com costumes diferentes dos seus, longe de casa. Pior, longe de casas: dos avós, tias, primas, amigas e de toda aquela gente que poderia te dar uma tremenda força!
Mas por que tudo isso agora?  Porque a blogueira e mãe Gisa Hangai pediu para contar no blog Mãe Bacana como é a experiência de criar filhos no exterior. 
Então se você está em busca de experiências mais concretas, dá uma passada lá no blog da Gisa que ela fez uma série de posts com mamães expatriadas. Interessante!!
Não está lá sabendo como conciliar os papeis de mulher, esposa, mãe expatriada? A expatriação não está sendo a experiência enriquecedora que você esperava? Vamos conversar que eu sei como te ajudar! Estou sempre no contato@leveorganizacao.com.br
Mais informações: www.leveorganizacao.com.br
Carmem Galbes

Expatriação e divórcio.

Olá, Coexpa t ! Eu poderia começar esse texto com números sobre a taxa de separação entre os casais que embarcam em uma expatriação. Númer...