Espanha, crise e repatriação.

Olá, Coexpat!
A conversa hoje é rápida, se resume à uma dica.
A BBC Brasil fez um apanhado sobre a situação dos estrangeiros na Espanha, país com a maior taxa de desemprego na Europa.
O material, levantado pela repórter Babeth Bettencourt, traz - além de um histórico sobre a expatriação de brasileiros para a Espanha - informações sobre os direitos dos imigrantes por lá e sobre o pacote de incentivo para quem está pronto para voltar.
Veja a matéria aqui.


Carmem Galbes

Leve Entrevista. Serviço de Orientação Intercultural - USP.

Olá, Coexpat!

Temos conversado bastante nos últimos dias sobre a mobilidade internacional e como essa crise econômica tem feito muita gente voltar para “casa”.
A questão é que não importa se você está indo ou voltando, aventurar-se longe do ninho exige, além de todo o planejamento das questões práticas, cuidado com os próprios sentimentos durante o processo.
Mas você não precisa passar por essa sozinha.
A Universidade de São Paulo disponibiliza o Serviço de Orientação Intercultural, um atendimento desenhado para dar suporte a quem está de partida ou está com passagem de volta.
Uma das fundadoras e coordenadora do programa, a psicóloga Sylvia Dantas, dá mais detalhes sobre o atendimento. A pesquisadora buscou na própria experiência de expatriada as respostas para muitas dúvidas e dilemas que atravessam a vida de estrangeiro.
O serviço de Orientação Intercultural é gratuíto, mais informações aqui ou pelo telefone 11 3091-4360.
Aproveite a entrevista!


Leve - Como nasceu o Serviço? Houve uma demanda específica? Qual o objetivo do trabalho e quantas pessoas já foram atendidas pela equipe?
SD - Morei fora por de 12 anos, entre idas e vindas para os EUA. Na última vez fiquei 7 anos no exterior, período em que realizei minhas pesquisas de mestrado e doutorado sobre famílias brasileiras imigrantes nos EUA. A tese foi publicada em forma de livro nos EUA, “Changing gender roles: Brazilian immigrant families in the US”.
Quando voltei para o Brasil passei pelo processo do retorno e também realizei
pesquisa sobre isso, o resultado dos estudos faz parte do livro “Psicologia, E/Imigração e Cultura”.
O serviço nasceu assim, da minha percepção da necessidade de um acompanhamento psicológico desse processo de mudança de país a partir de minha experiência pessoal e de pesquisa.
Idealizei um projeto de pesquisa junto com Professor Geraldo Paiva no departamento de Psicologia Social da USP. Assim, ao mesmo tempo em que estudamos as implicações psicológicas do contato entre culturas, prestamos um serviço de auxílio ao expatriado e repatriado.

Leve - Qual o perfil do público atendido?
SD - A procura por atendimento no Serviço de Orientação Intercultural se dá por pessoas das mais diversas nacionalidades e ascendências, e de pessoas que se preparam para partir para outro país ou que estão voltando para o local de origem.
Até o momento assistimos imigrantes da Bolívia, Japão, Peru,
México, Espanha, EUA, Alemanha, Congo, Angola, Guiné-Bissau, que vinham dos Estados Unidos, Japão, Alemanha, Israel, Portugal e Canadá.
Também já atendemos brasileiros descendentes de imigrantes do Japão, Coréia, China, Bolívia e pessoas que iriam emigrar para Austrália, Canadá, Alemanha, Cuba, Irlanda e França.
A faixa etária varia entre 21 e 58 anos, a maioria tem grau superior.
Cabe ressaltar que todos que nos procuraram relataram sentir-se aliviados ao perceberem que os questionamentos pelos quais estavam passando eram compreendidos e acolhidos pelos profissionais do Serviço de Orientação Intercultural.

Leve - Qual a metodologia do trabalho? Que tipo de orientação o expatriado ou repatriado recebe no Serviço?
SD - Trabalhamos com psicoterapia breve e orientação individual, grupal e familiar, e preparo de quem vai para fora. Realizamos também assessorias e parcerias no sentido de oferecer workshops de preparo intercultural a grupos de expatriados e famílias.

Leve - Sei que cada caso é uma caso, mas é possível falar em um padrão quando nos referimos aos impactos de uma experiência internacional?
SD - Sim. Todos sofrem um choque cultural quando entram em contato com uma nova cultura. Todos passam por um processo de estresse de aculturação que vai depender de uma série de fatores que podem influir para que esse estresse seja maior ou menor, como por exemplo, a similaridade ou não entre uma cultura e outra - quanto mais diferentes as culturas maior o estresse que isso ocasiona – a idade da pessoa na mudança, a fase de vida e assim por diante.

Leve - Costumo comparar a experiência de expatriação com a experiência de saída do corpo. Longe de “casa”, entramos em contato com novas sensações, novos valores estéticos, novas formas de pensar, de agir e de classificar o mundo. É tudo tão novo que, muitas vezes, é difícil dimensionar o quanto nossa vida pode mudar. Sendo assim, como preparar alguém para viver algo tão novo para os próprios padrões, algo complicado de elaborar, inclusive na prática?
SD - Sua pergunta é ótima. O preparo tem uma parte informativa e outra formativa. A partir do que sabemos do impacto que o contato ocasiona transmite-se isso à pessoa. Contudo, é necessário que esse trabalho seja também interativo e não apenas informativo a fim de que possa ser elaborado, refletido e assimilado.

Leve - O especialista Demetrios Papademetriou disse que há indícios de que a crise econômica está provocando um retorno para “casa”. O repatriado tende a classificar a volta como um processo mais tranquilo, como a sra. avalia essa tendência de minimizar os efeitos do reingresso na própria cultura?
SD - O retorno é uma nova migração. Em geral as pessoas tendem a crer que voltam para casa, para o conhecido, o familiar. Contudo, elas mudaram e quem ficou também não parou no tempo. Afinal, estamos falando de cultura o que é algo dinâmico.
O olhar daquele que foi para fora mudou em relação ao país de origem. As experiências por que passou não são compartilhadas por aqueles que ficaram, isso cria um certo hiato.
Há, portanto, um período de reajuste no retorno e a comparação com o que foi vivido e o que é encontrado é inevitável.
Por isso, falo que se trata também de um processo de ajuste, uma aculturação de retorno.

Leve - Faz alguma sugestão de leitura?
SD - Mencionei o livro Psicologia, E/Imigração e Cultura da Editora Casa do
Psicólogo, que publicamos em 2004.

Leve - Gostaria de acrescentar algo?
SD - Essa é uma área relativamente nova no Brasil, mas que tem sido percebida como fundamental com a crescente internacionalização das instituições, empresas e organizações.


Quando a expatriação é para o país de origem.

Olá, Coexpat!Parece que esse negócio de voltar pra casa está em pauta mesmo.
A Elite Internacional Careers - EIC - empresa inglesa de recrutamento, lançou um programa de repatriação de latinos. Ou a expatriação para o seu próprio país! 

Explico: basicamente, a empresa vai em um país com alta concentração de imigrantes e elevado nível de desemprego e seleciona candidatos para vagas nos locais de origem desses profissionais. A notícia está no Estadão dessa quinta-feira.
O último grande cliente foi a construtora Norberto Odebrech. O repórter Paulo Justus informa que 2 mil profissionais mandaram currículo. Perfil dos candidatos: idade média de 34 anos e a maioria com MBA.
A seleção foi feita em Barcelona - Espanha, onde dos 3,6 milhões desempregados, 500 mil são estrangeiros.
Além de abrir vagas no Brasil, a empresa também selecionou engenheiros, arquitetos, economistas e administradores para trabalhar na Argentina, México, Panamá, Peru e República Dominicana.
A matéria salienta que, ao substituir expatriados por profissionais dos países em que mantém operação, a construtura pretende aumentar a identificação com as comunidades locais. Mas a empresa admite que a atenção está focada na crise e no corte de custos.
A Odebrech tem 6,3 mil expatriados de 53 nacionalidades nos 20 países em que atua. O pacote de expatriação inclui pagamento de moradia, assistência médica, escola para filhos e passagens.
A EIC anunciou que tem mais dois programas de repatriação de latinos em 2010.
Interessante isso, porque a gente já viu aqui como o pacote de benefícios e recompensas pode ajudar na hora de convencer um profissional a partir para locais não tão fáceis de se tocar a vida. Mas quando já se é natural de um endereço assim, quando a crise bate à porta, o caminho de volta pode ser mesmo mais nítido e colorido.
Carmem Galbes
Imagem: SXC

Passagem de volta.

Olá, Coexpat!
A repatriação motivada pela crise já foi assunto de nossas conversas aqui e aqui.
E parece que a revoada está mesmo forte. Pelo menos é isso o que indica as empresas de recrutamento ouvidas pela repórter Andrea Giardino, da revista Você SA.
A edição de maio mostra como a desaceleração da economia nos Estados Unidos e na Europa vem motivando brasileiros no exterior a fazer o caminho de volta, seja pela demissão ou pela ameaça de ficar sem emprego longe de casa.
Um indicativo desse movimento é dado pelo diretor da Hays, Gustavo Costa. Na matéria, ele diz que dos 280 currículos recebidos para uma vaga de segurança e meio ambiente, 20% eram de brasileiros interessados em voltar.
Profissionais de recursos humanos já falaram aqui que o Brasil tem sido um território de oportunidades em meio à tanta turbulência. Tanto que já vimos aqui que a busca por visto de trabalho para estrangeiros no Brasil tem aumentado.
Resta saber como vai ser depois que essa onda, ou tsunami - como preferem alguns - passar. O especialista em imigração, Demetrios Papademetri
ou, alerta que “quando a prosperidade retornar, a economia dos países ricos sofrerá se demorarem a reconquistar os imigrantes necessários. Os trabalhadores mais flexíveis são os imigrantes, e sua mobilidade geográfica é extremamente importante para os mercados de trabalho.”
Carmem Galbes
Imagem: SXC

Expatriação e endereço, é possível encontrar a casa ideal?

Olá, Coexpat! 

Se isso já é complicado no Brasil pesquisar, barganhar e fechar negócio, em outra língua exige - no mínimo - paciência com você mesma para definir seu novo endereço.
Ok, não tem milagre, a gente sabe que a verba é o que direciona a estratégia de busca por um teto. Mas definido o orçamento, outras coisinhas podem ajudar na escolha.

Antes de tudo, a família deve se perguntar:



  • Quem vai passar mais tempo na casa?
  • Quem vai administrar a casa na maior parte do tempo (limpar, organizar...)?A família vai ter ajuda pra isso? O tamanho pode fazer a diferença no tempo gasto com esse trabalho.
  • Que lugar faria a família se sentir em casa?
  • O profissional transferido irá viajar muito a trabalho?
  • É melhor a casa ficar mais perto do trabalho ou da escola?
  • É melhor a casa ficar mais perto de transporte público ou de lugares com ampla oferta de serviços ou os dois?

Com respostas definidas, sigam em frente!
Como cada país tem suas peculiaridades nas transações e cada cidade tem suas características, não é demais dizer que informação é o alicerce dessa empreitada.
Claro que cada caso é uma casa. Para alguns, qualidade de vida é estar em um ponto badalado ou morar longe do barulho ou em um lugar espaçoso ou poder almoçar em casa ou morar perto de outros brasileiros...Tem gente que tem que conciliar o endereço com a escola das crianças, já que em alguns lugares o cep pode definir um ensino de melhor qualidade.
Enfim...Vou partir da minha experiência. Tomo como exemplo minha busca quando mudei para os Estados Unidos.
Ainda no Brasil, fazendo aquela pesquisa frenética que toda expatriada em potencial faz, cheguei a um resumo básico sobre Houston: cidade grande, com péssimo transporte público, muito congestionamento, clima hostil - com furacões e tempestades que provocam alagamentos. Na pesquisa também levantei as principais áreas de comércio e a localização das melhores universidades.
Para o trânsito não me fazer romper com o relógio, seria importante buscar um lugar “perto de tudo”, que, para mim, é um meio termo entre trabalho, escola e comércio. Deveria ainda evitar o andar térreo - por causa das enchentes - e o último andar - para não correr o risco de ficar sem telhado durante uma ventania.
O bom é que a cidade é pensada para receber inquilino. Em cada esquina tem um condomínio de casas ou apartamentos com promoções interessantes. Está tudo ali, prontinho, gostou? E só pagar o depósito - a ser restituído no fim do contrato - e mudar.
Como em todo lugar do mundo, uma carta referência do seu trabalho ou do gerente do seu banco no Brasil pode ajudar a reduzir burocracia, ou alguns valores, como o do depósito de segurança.
Depois de uma semana de pesquisa, tempo curto se comparado com o período de procura no Brasil, e entre opções que tinham diferenças mínimas, preferi ficar com um espaço zero quilômetro. Acho que o cheirinho de lugar novo acabou dando gás àquela ideia de vida nova. Como as casas por lá já são equipadas com eletrodomésticos, poder contar com máquina de lavar, geladeira e coisas do tipo sem uso também foi um diferencial.
Acho ainda que acertei ao não escolher nada grande. Serviço doméstico é caro nos Estados Unidos e, não adianta, faxina brasileira? Só no Brasil. Então é bom facilitar a vida e se preparar para encarar o estilo “faça você mesma”.
Gostou da sua escolha? Ótimo! 

Ficou decepcionada? Se vale uma última dica: ajuda ter sempre em mente que nada é para sempre! Ainda mais para expatriado...Se o seu endereço estiver afetando muito a sua adaptação e qualidade de vida, avalie se não seria melhor buscar um novo local. Dessa vez coloque tudinho no papel. Faça uma coluna de prós e contras.
Só não deixe sua vida "parar" por uma escolha feita - muitas vezes - na sorte. Seja mais doce e tolerante com você mesma e encare alguns gastos extras como parte do pacote de mudança para uma vida completamente nova! 
No universo "expatriático" errar é mais que humano, é esperado! Então siga em frente e seja feliz!
Só uma coisinha: a ajuda do pessoal da empresa de relocation é crucial, principalmente quando o assunto é papelada, mas não deixe de fazer a SUA busca por informações. Só você e sua família sabem o que é importante para vocês!
Carmem Galbes
Imagem: SXC

Gravidez e expatriação.

Germinando fora do ninho.
Sou daquelas que pensam que o universo conspira a favor quando se leva uma outra vida dentro de você.
É claro que existem dificuldades quando se engravida longe do seu país, da sua cultura, do seu idioma, do seu sistema de saúde, do seu ninho...Tudo será um desafio dobrado.
Passei por essa etapa da minha vida no México e, por sorte, eles seguem quase os mesmos procedimentos do Brasil no que diz respeito a pré-natal e parto.
Mas, não importa, se você é uma grávida-expatriada ou uma expatriada-grávida, penso que o espírito prático ajudará muito nesse momento tão sensível, repleto de sentimentos “nunca dantes navegados” e de muitas dúvidas.
Então, mãos à obra!
Busque informações e pessoas - amigos, conhecidos, professores, etc - que possam te ajudar de verdade. Fuja de quem torce contra! Por favor, tenha ouvido seletivo nesses nove meses!
Mantenha seu computador em ordem. Você vai abusar ainda mais dessa máquina! Corra se inscrever em sites de grávidas do seu país e do país onde está vivendo. É muito importante saber como a cultura onde você está vê a gravidez e lida com a futura mamãe.
É fundamental você saber como funciona o seu plano de saúde. Estar ciente de coberturas e políticas ajuda a evitar os sustos que gravidinha nenhuma merece passar.
Se você deseja ter o bebê no Brasil, comunique já seu obstetra brasileiro e, claro, o que você tem no país onde está vivendo. Pode ser que eles tenham que trocar informações, além de ser importante que o médico do Brasil saiba que fará apenas o seu parto e não participará do pré-natal.
Combinei com meu obstetra brasileiro - detalhe: não o conhecia antes de engravidar, foi indicação de uma amiga de longa data - de enviar um e-mail para ele após cada consulta, informando resultado de exames, sintomas da gravidez, etc. Achei um ótimo procedimento, isso criou um vínculo entre nós apesar da distância.
Se você tem uma amiga nativa, ninguém melhor do que ela para te indicar médicos e hospitais. Geralmente a nativa tem uma história de longa data com um obstetra/ginecologista da cidade.
Outra coisa muito interessante que eu e meu marido fizemos foi um “curso de pais”. Não sei se esse tipo de curso existe em vários lugares, mas se tiver no país onde você está é bem interessante fazer para conhecer mais casais “grávidos”, aumentando assim o repertório para lidar com esse momento longe das pessoas amadas.
Geralmente você vai conseguir informação sobre cursos, palestras e literatura no hospital ou na clínica onde você faz o pré-natal. Sem contar que o seu médico também deve ser uma ótima fonte de informação.
As lojas especializadas em moda gestante e bebê são outro importante endereço de consulta. Aproveite a “disponibilidade e atenção” das vendedoras para perguntar...
Ah, não esqueça das revistas locais que tratam especialmente do assunto, além de te informar sobre a gravidez, elas aumentam o seu vocabulário específico de grávida no idioma local então, de quebra, você aprende mais uma: como ser grávida em outra língua!
Espero ter sido útil e desejo muitas bênçãos para quem estiver germinando fora do ninho!
Vivian.

Cinco perguntas e uma boa surpresa! Estados Unidos.

Olá, Coexpat!

Conheci a Jacqueline durante o meu processo de ambientação nos Estados Unidos.
Entre toda a burocracia - que envolve aluguel de casa, compra de móveis, papelada para carteira de motorista, de identidade, etc e tal - não foi difícil perceber como um conterrâneo pode facilitar, e muito, a vida nos primeiros meses em outro país.
Jacqueline foi expatriada em 1995. Hoje vive em Houston, Texas, onde garante ter encontrado seu lugar. Mas o Rio aí da foto continua com espaço especial na memória dessa profissional da aviação.
Obrigada Jacqueline por essa troca de experiência!
Cinco Perguntas:
Leve - Como foi o processo até você realmente se sentir em casa em outro país, ou isso nunca aconteceu?
J - Levou uns quatro ou cinco anos para eu viajar para o Brasil e sentir que estava indo de férias, e não voltando pra casa. Eu fazia muitas comparações entre o que vivi no Brasil e o que vivia aqui nos Estados Unidos. Mas meu processo foi definitivo e não temporário como é o caso de muitos.

Leve - O que é ou foi mais difícil durante a sua expatriação?
J - Aceitar o fato que meus sogros tinham de nos ver todos os fins de semana e meus pais não tinham esta oportunidade. Me entristecia saber que minha mãe estava deprimida por isso.
Também foi muito difícil aceitar a cultura americana - especificamente a de Newark, em Nova Jersey - em relação à lei do menor esforço no trabalho, quando no Brasil você tem que ralar muito pra encontrar e manter um emprego.

Leve - O que faria diferente?
J - Não faria nada diferente. Eu ainda penso que você tem que dar o seu melhor naquilo que faz.

Leve - Toparia ser expatriada de novo?
J - Sim, se fosse pela mesma razão, casar-me com quem me casei.

Leve - Quais expectativas se concretizaram e quais viraram pó depois da mudança?
J - Hoje minha vida é aqui. Estou feliz e tento repartir felicidade com os que estão ao meu redor e com os que estão longe.

A boa surpresa:
É realmente surpreendente como são os humanos e como nos adaptamos se estivermos dispostos a fazê-lo.

Expatriação e divórcio.

Olá, Coexpa t ! Eu poderia começar esse texto com números sobre a taxa de separação entre os casais que embarcam em uma expatriação. Númer...