Entre toda a burocracia - que envolve aluguel de casa, compra de móveis, papelada para carteira de motorista, de identidade, etc e tal - não foi difícil perceber como um conterrâneo pode facilitar, e muito, a vida nos primeiros meses em outro país.
Jacqueline foi expatriada em 1995. Hoje vive em Houston, Texas, onde garante ter encontrado seu lugar. Mas o Rio aí da foto continua com espaço especial na memória dessa profissional da aviação.
Obrigada Jacqueline por essa troca de experiência!
Jacqueline foi expatriada em 1995. Hoje vive em Houston, Texas, onde garante ter encontrado seu lugar. Mas o Rio aí da foto continua com espaço especial na memória dessa profissional da aviação.
Obrigada Jacqueline por essa troca de experiência!
Cinco Perguntas:
Leve - Como foi o processo até você realmente se sentir em casa em outro país, ou isso nunca aconteceu?
J - Levou uns quatro ou cinco anos para eu viajar para o Brasil e sentir que estava indo de férias, e não voltando pra casa. Eu fazia muitas comparações entre o que vivi no Brasil e o que vivia aqui nos Estados Unidos. Mas meu processo foi definitivo e não temporário como é o caso de muitos.
J - Levou uns quatro ou cinco anos para eu viajar para o Brasil e sentir que estava indo de férias, e não voltando pra casa. Eu fazia muitas comparações entre o que vivi no Brasil e o que vivia aqui nos Estados Unidos. Mas meu processo foi definitivo e não temporário como é o caso de muitos.
Leve - O que é ou foi mais difícil durante a sua expatriação?
J - Aceitar o fato que meus sogros tinham de nos ver todos os fins de semana e meus pais não tinham esta oportunidade. Me entristecia saber que minha mãe estava deprimida por isso.
Também foi muito difícil aceitar a cultura americana - especificamente a de Newark, em Nova Jersey - em relação à lei do menor esforço no trabalho, quando no Brasil você tem que ralar muito pra encontrar e manter um emprego.
Leve - O que faria diferente?
J - Não faria nada diferente. Eu ainda penso que você tem que dar o seu melhor naquilo que faz.
Leve - Toparia ser expatriada de novo?
J - Sim, se fosse pela mesma razão, casar-me com quem me casei.
Leve - Quais expectativas se concretizaram e quais viraram pó depois da mudança?
J - Hoje minha vida é aqui. Estou feliz e tento repartir felicidade com os que estão ao meu redor e com os que estão longe.
A boa surpresa:
É realmente surpreendente como são os humanos e como nos adaptamos se estivermos dispostos a fazê-lo.
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