Para a mulher que acompanha o marido em uma transferência profissional, mudar de endereço é mais do que ir de uma casa para outra.
Em muitas vezes...
- É ter que se desfazer - em um curto espaço de tempo - de uma rotina bem estabelecida e de um modo de vida que se amava.
- É ter que abrir mão da própria carreira e seguir sem trabalhar, porque nem sempre o visto que permite o trabalho do marido se estende à esposa.
- É perder a independência financeira.
- É sentir a ausência do cônjuge, que está totalmente envolvido com os novos desafios profissionais.
- É perder a rede de apoio e algum suporte emocional, porque parentes e amigos estão distantes.
- É perder o auxílio em casa, já que a mudança nem sempre é para um local em que se consegue contratar um empregado doméstico com facilidade.
- É ter que tocar a administração da casa e da rotina dos filhos sozinha e sem deixar a peteca cair, porque as crianças precisam se adaptar.
- É deixar de ser a "Fulana de Tal" para ser a esposa do expatriado "Fulano de Tal".
- É ter que deixar de lado, pelo menos por um período, os próprios sonhos e necessidades.
- É ter que conviver com a incompreensão de quem nunca passou por uma expatriação e não entende como é estar em um lugar com pessoas muito diferentes, comida muito esquisita, clima muito hostil, idioma muito difícil, dificuldades que, nem sempre, são compensadas pelos benefícios do pacote de expatriação.
Para a mulher que acompanha o marido em uma transferência profissional, mudar de endereço é mudar de vida e essa mudança, acredite, pode ser para melhor!
Como você, que se mudou por causa da carreira de seu marido, quer que seja a sua vida nesse novo lugar? Essa é a pergunta básica quando se fala em Coaching em Mobilidade voltado para o que eu chamo de coexpatriada, que é a mulher que sofre todo o impacto de uma transferência, mas não desfruta de uma de suas principais delícias: o reconhecimento profissional.
Mas a pergunta mais importante aqui é: quais são as ações necessárias para fazer dessa transferência uma experiência enriquecedora também para a coexpatriada?
É aí que o negócio pode enrolar. Com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, com tantas perdas sofridas nos últimos tempos, com a identidade sendo esquecida lá no fundo da mala, nem sempre a mulher nessa situação consegue ter clareza para identificar de que forma essa experiência pode, sim, ser positiva para ela.
Está aí o diferencial do Coaching em Mobilidade.
Por entender exatamente as nuances de uma mudança de vida motivada pela carreira de outra pessoa, o Coach especialista em Mobilidade - que é o profissional que conduz o processo de coaching - sabe em que momento de uma expatriação esse processo deve ocorrer, como ele deve ocorrer e quais os desafios comuns que as pessoas que estão "longe de casa" em nome do sonho de alguém têm que superar.
Mas o que é exatamente o Coaching em Mobilidade?
É um processo prático: com começo, meio e fim.
A proposta é ajudar a mulher a identificar um objetivo pessoal em uma expatriação e o que precisa ser feito para que ela atinja esse objetivo.
Durante o processo, o Coach - através do uso de ferramentas específicas - ajuda a mulher a realinhar-se com seus valores, propósito de vida, a identificar quais habilidades já possui, quais precisam ser desenvolvidas e como pode superar medos, crenças e situações que ameaçam impedir o sucesso de sua jornada.
Lembrando que, como o processo de Coaching estimula o aprendizado e a autonomia, a tendência é que a coexpatriada replique sua nova versão em uma próxima mudança, em outros desafios.
O Processo de Coaching em Mobilidade deve ser encarado como um investimento: por parte da empresa, para que o profissional não tenha o rendimento afetado pelo sofrimento da esposa e por parte da família, para que a mulher - que dita o "clima" dessa mudança - não perca sua identidade, não adoeça e não veja sua vida familiar desmoronar.
Pense nisso com carinho,
Carmem Galbes