Fragmentos da rotina do cônjuge expatriado...

Olá, Coexpat!
O clima mudou, o cabeleireiro ficou no Brasil: cabelo sem corte, mal tratado... Depilação - antes sempre em dia - agora sempre por fazer... Manicure acessível é "privilégio" de brasileiras: vergonha das mãos, com unhas lascadas e cutículas gritando... E tem as atividades da casa que frustram... E a energia vai baixando... E tem a carreira pausada... Qual será o motivo de tanto desânimo e cansaço? Não sei...o exame de sangue está impedido pelo medo de abrir a boca em outro idioma... E tem o jeito mais distante do pessoal da escola das crianças... E tem a ausência do cafezinho com os colegas, do bate-papo tête à tête com as amigas, do futebol com os amigos, da sopa na casa da mãe, da ajuda da "secretária do lar"... E tem o marido tão ausente, a esposa tão distante com as novas funções na empresa... Frescura? Imaturidade? Despreparo? Dê o nome que quiser. Fato é que tudo isso aí de cima pode arrebentar com uma expatriação tão cara para a empresa. O que fazer, então? Trabalhar com a perspectiva de que a expatriação é um processo em família, portanto todos os envolvidos são profundamente afetados pela mudança, já é um bom começo.
Valorizar o papel de todos os envolvidos é um tremendo passo.
Incluir no processo todos os envolvidos é estratégico.
Reconhecer o esforço e entender as dores de quem está "longe de casa" é humano.

Carmem Galbes

Um comentário:

  1. Sentir a alegría em superar-se, siendo capaz de falar ao telefone com um médico, porque precisaba ser feito. Explorar corredores de supermercados, shopping, ruas conhecendo cheiros,sabores, cores novos. Ter un mundo de conhecimento abierto ao entender outro idioma. Contar com seu núcleo familiar e unir-se sem interferencia externa. Leva um tempo e precisa decidir tornar-se responsavel por esas mudancas...

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Olá! É um prazer falar com você!

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