Ex+pátria+ação. Bora agir para que a vida em outro país seja plena!

Expatriação.
Não, não é fácil. Não é cômodo.
A própria palavra dá o tom: expatriação = ex+pátria+ação.
Estamos deixando o país, o ninho, o conhecido...
É um processo que exige muito de todos os envolvidos. Exige dos profissionais que enviam, dos profissionais que recebem, do profissional que vai, da família que acompanha.
Epa, família que acompanha?!
Ah...as palavras, a mesma tem o dom de levantar e de derrubar.
Confere comigo aqui a definição de acompanhar no dicionário Aurélio.
Existem duas que são muito significativas para quem é do universo "expatriático":
  • Fazer uma coisa acessória em relação à principal;
  • Seguir a mesma direção (com outro).
Bingo! Qual definição de acompanhante representa a sua família?
A primeira em que a família acompanha porque "não temos escolha", "não queremos, mas é melhor para a carreira dele", "porque se recusar o convite a situação dele na empresa vai ficar delicada" ou a segunda em que a família acompanha porque, além do up na carreira, "queremos experimentar um novo modo de vida", "queremos conhecer lugares diferentes, ideias diferentes, pessoas diferentes"?
Acredito que a família acompanhante que se identifica com a primeira definição não parte para uma expatriação plena, parte para uma "expatria". O processo fica pela metade. Me explico: sabe quando você vai para a "festa da firma" forçada, sem vontade, só para acompanhar o maridão?  Então, você vai e pronto. Não se esforça para interagir. Você fica lá ESPERANDO aquilo acabar. Não há AÇÃO. O mesmo acontece quando você muda de endereço sem ter vontade. Você vai, mas não há uma AÇÃO para que aquela mudança seja significativa para você, porque, como na festa da firma,  você só está esperando aquilo acabar. Você não quer comer nada, não quer conversar com ninguém, não quer nem fingir que está gostando, você só quer ir embora.
Agora se você está a fim de acompanhar, você é a pessoa proativa. Faz e acontece. Conversa. Circula. Puts, você A-RRA-SA (com erro mesmo na separação silábica só para não perder a sonoridade). É o que percebo na transferência profissional em que a família está feliz com a proposta. A vibe é de aproveitar ao máximo aquela experiência. Aí sim a expatriação é plena! É AÇÃO pra todo lado!
Ok, você poderia argumentar: "mas a vida não é lá ou cá, 8 ou 80, esquerda ou direita. A vida é tudo junto misturado. Posso ir para a festa sem vontade, mas me animar lá ou posso também estar super a fim de ir, mas lá acontecer algo que me derrube..."
É um ponto interessante.
Mas em qual situação você acha que é mais provável dar a volta por cima? Na que você já começa mal ou na que você já está bem? 
Qual é o tom que acompanhar está tendo para você? 
Você, nesse momento, acompanha por que está andando ao lado, está aprendendo e crescendo ou por que alguém está te carregando, você está se deixando levar? A resposta pode ser animadora ou dolorida. Mas se doer - apesar da dor - ter isso claro pode ser libertador e pode te ajudar a fazer as pazes com o seu poder pessoal!
Carmem Galbes

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