Qualificação, expatriação e a "marvada".

Olá, X!
Dia desses conversamos aqui sobre como esse tal de mercado está cada vez mais seletivo com quem planeja incluir no currículo a badalada experiência estrangeira.
Ok, você pode abarrotar seu portfólio com requisitos tecno-sócio-culturais, mas no fim das contas quem decide se você vai ou se fica lá longe tem sido mesmo uma dona poderosa, a tal da crise, aquela que começou com o rerererefinanciamento de imóveis nos Estados Unidos.
Pois bem, apesar de o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, ter dito que "já melhoramos muito”, ele advertiu que “ainda precisamos melhorar muito mais".
O fato é que enquanto as coisas não têm essa melhora pretendida pelo secretário, cabeças - ou melhor - cabeções - rolam pelo mundo.
Um exemplo. A Espanha é o país com a maior taxa de desempregados na zona do Euro: 18,1%. Um levantamento da Universidade de Navarra aponta que a situação é menos grave entre os espanhóis com diploma universitário, faixa em que o nível de desemprego é de 8,1%. Até aí, nada de novo. Minha bisavó já dizia que diploma ajuda.
A coisa está pesada mesmo para os “colaboradores” estrangeiros com alta qualificação. Nesse caso nem o canudo salva a lavoura. O índice de desemprego entre imigrantes com nível universitário que vivem na Espanha atingiu 20,3%, mais que o dobro entre os nativos com terceiro grau.
Aí você pode pensar que o jeito é enfiar a viola no saco e fazer o caminho de volta. O interessante é que uma pesquisa do HSBC feita com expatriados em 26 países - inclusive Espanha - mostra que apenas 15% falam em repatriação mesmo com a "marvada" na cola...

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