A arte de transitar.

Olá, Coexpat!

Vivendo por aí percebemos ou aprendemos na marra o valor de entender que o que é normal para mim pode ser uma afronta para o outro. Ter esse entendimento bem claro é uma boa ferramenta para reduzir o estresse nos relacionamentos, isso até mesmo dentro da nossa cultura, dentro de casa...
Interessante mesmo esse tal de costume. Outro dia uma japonesa me perguntou se eu sabia o que queria dizer o cumprimento entre duas americanas, que - ao se despedirem - trocavam um breve abraço.
Eu não entendi muito bem a dúvida dela, porque para mim o abraço sempre teve um significado global: amizade, que pressupõe uma certa intimidade...global no meu globo, né? No globo dos japoneses abraço é coisa de outro mundo...

Mas voltando à japonesa, ela fez aquele sinal de positivo com a cabeça, movimento bem comum - aliás - entre os japoneses, que ainda não descobri se quer dizer que a pessoa concorda, que está entendendo ou quer mesmo é deixar o assunto para lá.
Enfim...
Para tentar evitar qualquer mal-entendido, devolvi o sim com a cabeça e tentei - mas não consegui - esconder meu sorriso com a mão. Me limitei, na despedida, a acenar a uma certa distância...

Pra mim isso tudo soa tão antipático da minha parte...eu queria mesmo era dar um abraço bem forte naquela japonesa super fofa, mas longe de mim ser uma agressora!

Carmem Galbes

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