Só não vale ficar mudo!

Olá, Coexpat!
Se tem uma coisa que expatriado aprende na marra é pensar antes de falar. Não, isso não tem nada a ver com amadurecimento, embora acredite que a experiência em outro país tende a abrir a cabeça.
Essa coisa de pensar antes de dar com a língua nos dentes está mais no nível básico de tentar ter domínio sobre a fala e se esforçar para ser compreendido.
Já conversamos aqui sobre o peso do idioma natal e como pode ser dolorida a adaptação à nova gramática, ao novo vocabulário e ao sentido das frases em uma língua estranha.
Mas o jeito é mesmo não ficar afobado. É que sempre tem alguém pra mandar pra longe o balde e o pau da barraca. Já vi gente fazendo mistureba de dicionários e metendo desenho, mímica, pirueta e até dança onde deveria haver simplesmente voz. E tudo bem, isso se for “no estrangeiro” e em prol da boa comunicação.
Porque tem gente que diz que no Brasil esse negócio de importar termos não pode!
Então expatriados, repatriados - ou seja lá qual for sua condição - atenção redobrada na tradução!
Como resgatado na última edição da revista Você SA, ficar aportuguesando outro idioma no Brasil pega super mal. Primeiro porque falam que é petulante, segundo porque aumenta o risco de mal-entendidos. Mas, pelo jeito, who cares - ops - quem se importa?
O fato é que por mais que isso machuque tradicionalistas, puristas e todos os istas não lembrados aqui, a língua é o que os falantes querem que ela seja e não, necessariamente, o que a norma diz que ela é. 

Carmem Galbes

Imagem: SXC

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