Fragmentos de uma vida expatriada.

Olá, Coexpat!
Venho de um exercício cansativo de digitar e deletar, digitar e deletar. Comecei vários assuntos hoje, mas não consegui concluir nenhum.
Tentei dar as minhas impressões sobre o trânsito daqui, que, apesar de regras interessantes - como poder virar a direita mesmo com o sinal fechado - também tem suas maluquices e grosserias - como acelerar para não dar lugar para o cara que está há mil anos com a seta ligada.
Também dei uma navegada para ver se encontrava algo novo sobre o mundo “expatriático”. Nada!
Enquanto a máquina de secar chacoalha a roupa e deixa a casa com um barulho que acho que incomoda, consulto unhas e cutícula, que clamam por uma especialista brasileira.
Olho para um lado, para o outro, procuro inspiração.
Lembro do trecho de uma conversa com uma amiga do peito, também expatriada: “na vida a gente tem a obrigação de tentar, não - necessariamente - de conseguir”.
Revejo umas fotos.
Folheio uma papelada.
Olho para o teto e me prendo ao negocinho que esguicha água em caso de incêndio. Interessante ter esses ornamentos de escritório em casa.
De repente um som que lembra sinal do recreio da escola. É a secadora que terminou o serviço. Corro para tirar e dobrar a roupa. O ar quente facilita a vida. Basta uma ajeitada com a mão, pronto! Nem precisa de ferro de passar! Essa é uma parte boa daqui: os equipamentos que te ajudam.
Daqui a pouco tenho que sair, e não consigo dar liga para os fragmentos que tingem o papel virtual.
Hoje acho que vai ser só isso mesmo, retalhos...

Carmem Galbes

Imagem:SXC

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