Olá, Coexpat!
Pra morrer basta estar vivo. Pode ser o chavão mais cretino e cansativo de todos - desculpe o pleonasmo - mas hoje acho que ele é pra lá de útil.
Acabei de receber a notícia de que um amigo muito querido seguiu viagem. Foi pela manhã, enquanto se arrumava para o trabalho. O coração dele simplesmente parou de bater. Foi-se o amigo e um dos melhores companheiros de trabalho que já tive.
Uma coisa que acabei de aprender, então, é que dificilmente expatriada dá um último adeus. Quero dizer, não vou ao velório, não terá caixão, nem vela, nem troca de abraço...Também não haverá nenhum encontro, em que a gente aproveita pra aliviar a dor lembrando como a pessoa era mesmo especial.
Vai ficar a lembrança dele vivo, bem vivo. Vão ficar as brincadeiras, as piadas, os longos dias de plantão, de correria, de stress, de alegria...nunca mais terei a mesma equipe. Supondo que a vida pudesse voltar a ser como era, que eu voltasse a morar e trabalhar no mesmo lugar, exercendo igual atividade, não seria a mesma coisa. O Azeitona, nosso Azeite querido, não fará mais parte.
Fica a saudade. E que fique a lição também. Que eu viva intensamente cada momento, porque o segundo seguinte nunca será igual ao que passou. A gente muda, as pessoas mudam, o mundo muda demais. Que eu aproveite o máximo o agora e o aqui, porque o mundo gira...
O bom é que a mente é infinita. Tem lugar pra passado, presente e futuro tudo junto. O bom é que aqui dentro ninguém nunca morre...
Carmem Galbes
Pra morrer basta estar vivo. Pode ser o chavão mais cretino e cansativo de todos - desculpe o pleonasmo - mas hoje acho que ele é pra lá de útil.
Acabei de receber a notícia de que um amigo muito querido seguiu viagem. Foi pela manhã, enquanto se arrumava para o trabalho. O coração dele simplesmente parou de bater. Foi-se o amigo e um dos melhores companheiros de trabalho que já tive.
Uma coisa que acabei de aprender, então, é que dificilmente expatriada dá um último adeus. Quero dizer, não vou ao velório, não terá caixão, nem vela, nem troca de abraço...Também não haverá nenhum encontro, em que a gente aproveita pra aliviar a dor lembrando como a pessoa era mesmo especial.
Vai ficar a lembrança dele vivo, bem vivo. Vão ficar as brincadeiras, as piadas, os longos dias de plantão, de correria, de stress, de alegria...nunca mais terei a mesma equipe. Supondo que a vida pudesse voltar a ser como era, que eu voltasse a morar e trabalhar no mesmo lugar, exercendo igual atividade, não seria a mesma coisa. O Azeitona, nosso Azeite querido, não fará mais parte.
Fica a saudade. E que fique a lição também. Que eu viva intensamente cada momento, porque o segundo seguinte nunca será igual ao que passou. A gente muda, as pessoas mudam, o mundo muda demais. Que eu aproveite o máximo o agora e o aqui, porque o mundo gira...
O bom é que a mente é infinita. Tem lugar pra passado, presente e futuro tudo junto. O bom é que aqui dentro ninguém nunca morre...
Carmem Galbes
O xis da questão (perdão pelo trocadilho...) é descobrir se você consegue dar um "closure" na perda sem usar os cinco sentidos. Eu perdi algumas pessoas nesses dois anos e meio de Coréia, e até hoje fica uma dúvida se a morte realmente aconteceu. Sensação bizarra...
ResponderExcluirMeus sentimentos pela perda.
Nossa Selma,
ResponderExcluirA gente nunca pensa nisso, né...
Obrigada!
Bj.
Carmem.