Olá, Coexpat!
No começo da expatriação era um excesso de tempo!
Quanta fartura! Uma abundância de horas a meu bel-prazer que eu não tinha fazia tempo.
Mas o tempo foi passando, foi sendo direcionado, usado, requisitado.
E agora...
Parece que os dias têm tido horas a menos.
Tudo tem passado muito rápido.
Parece que tudo é de relance.
De repente eu acordo.
De repente já estou no meio da manhã.
De repente já é depois do almoço.
De repente é fim de tarde.
A noite baixou faz tempo.
A madrugada já anuncia o dia seguinte e, sem que a digestão esteja completa, já é hora do café da manhã.
Tem um monte de recheio entre uma hora e outra. Mas tudo tem sido tão rápido, tão express.
Não sei o que está acontecendo...
Não dá tempo de pensar, de sentir...
Não dá tempo de mastigar 20 vezes, sentir o gosto, engolir.
Não tem dado tempo.
Sem tempo falta inspiração. Falta cuidado com as palavras, gentileza com o texto, atenção com o raciocínio.
Quando não há tempo, a alma fica anêmica, o espírito desnutrido.
Sem tempo sobra vazio. E o vazio é ladrão do tempo.
Sei do tempo de plantar, de colher, de recolher, de sorrir...mas não sei desse tempo que se apequena, dessa greve do tempo...tempo de menos.
Que escassez! Que angústia...
Vou dar tempo ao...bom...melhor economizar.
Carmem Galbes
No começo da expatriação era um excesso de tempo!
Quanta fartura! Uma abundância de horas a meu bel-prazer que eu não tinha fazia tempo.
Mas o tempo foi passando, foi sendo direcionado, usado, requisitado.
E agora...
Parece que os dias têm tido horas a menos.
Tudo tem passado muito rápido.
Parece que tudo é de relance.
De repente eu acordo.
De repente já estou no meio da manhã.
De repente já é depois do almoço.
De repente é fim de tarde.
A noite baixou faz tempo.
A madrugada já anuncia o dia seguinte e, sem que a digestão esteja completa, já é hora do café da manhã.
Tem um monte de recheio entre uma hora e outra. Mas tudo tem sido tão rápido, tão express.
Não sei o que está acontecendo...
Não dá tempo de pensar, de sentir...
Não dá tempo de mastigar 20 vezes, sentir o gosto, engolir.
Não tem dado tempo.
Sem tempo falta inspiração. Falta cuidado com as palavras, gentileza com o texto, atenção com o raciocínio.
Quando não há tempo, a alma fica anêmica, o espírito desnutrido.
Sem tempo sobra vazio. E o vazio é ladrão do tempo.
Sei do tempo de plantar, de colher, de recolher, de sorrir...mas não sei desse tempo que se apequena, dessa greve do tempo...tempo de menos.
Que escassez! Que angústia...
Vou dar tempo ao...bom...melhor economizar.
Carmem Galbes
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