Meu relógio pirou!

Olá, Coexpat!
Não sei se já aconteceu com você...

Desde sexta passada parece que vivo em um loooongo dia.
Parece que desde sexta é sexta. 
Interessante é que alguns aspectos da rotina básica seguem intactos. Tenho dormindo durante a noite, feito as refeições nos horários tradicionais etc e tals.
Mas parece que estou meio fora do grande relógio da vida. É como se você perguntasse que horas são e respondessem: agora. 

Sim a hora é agora, mas não faz sentido a resposta.
Até ontem não sabia ao certo que dia era do mês, nem da semana, mesmo porque na minha cabeça estava decidido que era sexta.
Fiquei pensando se essa confusão com o calendário estaria relacionada à pane no sistema de energia. Se for isso, estou mesmo lascada. Teria eu decidido que os dias são ditados pela tecnologia, pela informação, pelos compromissos, não pelo Sol que nasce e se põe? Haja desconexão entre mim e a natureza...
Para ajudar nessa aflição, recebi de longe um convite vencido para um ciclo de palestras. Tema: o que é humano hoje?
Na preguiça respondo: é o ser que fala.
Mas depois desse furacão, dessa confusão no meu relógio sóciobiológico, dessa coisa de não conseguir direito dar nome ao que se passa, ao que se sente, fico pensando que a resposta já não é tão simples assim faz tempo.
Pensando bem, não bastam os furacões que a gente cria na nossa vida. Às vezes é preciso um furacão de verdade mesmo para levantar a poeira, sacudir as certezas e exigir uma reconstrução. 

Aliás, o que é certo? O que é verdade? O que vale a pena?
Ihh... esse Ike...


Carmem Galbes

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