Em busca do eu em outro idioma.

Olá, Coexpat!
Hoje entrei em contato com dois livros que jamais chamariam minha atenção não fosse esse estado 'expatriático'

É que se tem uma coisa que a gente não para muito pra pensar - apesar de isso ser a base da saúde emocional e social - é sobre a importância de compreender e de ser compreendid@, ao menos, na maioria das vezes.
O primeiro, Lost in Translation, trata da comunicação em sua forma mais ampla sob o ponto de vista de alguém que, para sobreviver, teve que aprender o -á- de uma língua estranha em plena adolescência.
O interessante é que Eva Hoffman acabou construindo sua carreira exatamente a partir da palavra estrangeira. Polonesa educada no Canadá e britânica por opção, a autora - cidadã americana - é professora em Havard e colaboradora do New York Times.
O livro de Eva marca porque trata da perda de referência, perda do suporte intelectual e, talvez, até perda de malícia quando é necessário adotar outro idioma. 

Lembra da história de ser café com leite?
O outro livro me fez pensar na questão da criançada que tem saído cedo de casa para acompanhar a escalada profissional dos pais.
The Rice Room traz a história de Ben Fong-Torres. Nascido nos Estados Unidos, o drama do escritor da Rolling Stones é a comunicação com os próprios pais, imigrantes chineses. Fong-Torres não aprendeu mandarim e seus pais nunca entenderam muito bem o inglês.“Sou um jornalista, meu trabalho é comunicar mas eu nunca consegui ter um contato bem sucedido com as pessoas mais importantes para mim”. 

Angustiante...
Para pensar como estamos lidando com o novo idioma, com o idoma materno, com a criação dos filhos, com a comunicação em casa e com a gente mesm@...

Carmem Galbes

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