Olá, Coexpat!
A definição básica de expatriad@ e exilad@ é a mesma: viver fora do país de origem.
Mas a gente sabe que as conotações são diferentes.
O exílio vem carregado de obrigação, de ter que deixar seu país. Já a expatriação está inserida na atmosfera do triunfo, do desejo, da conquista, da autonomia, escolhe-se ou não sair do país, podendo voltar quando quiser.
Mas a gente sabe que as conotações são diferentes.
O exílio vem carregado de obrigação, de ter que deixar seu país. Já a expatriação está inserida na atmosfera do triunfo, do desejo, da conquista, da autonomia, escolhe-se ou não sair do país, podendo voltar quando quiser.
Independente da motivação, se a saída é detestada ou desejada, estrangeir@ é estrangeir@. Como encarar essa condição é uma escolha pessoal.
O fato é que, ao cruzar as fronteiras da zona de conforto, não tem muito como escapar da dor que a maioria sente em outra cultura. Que tipo de dor? O professor brasileiro Idelbar Avelar, um expatriado de carteirinha, dá o tom: “o expatriamento mexe com as vísceras e produz terríveis distorções de percepção. Vacilos, dúvidas, culpas vão produzindo uma racionalização da saída, através da qual a pátria deixada para trás se transforma num inferno do qual se escapou ou num paraíso perdido”.
Aí está a questão. Se você saiu com a alma de expatriad@, esses comportamentos tendem a ir se diluindo com o passar do tempo. Passamos a gostar da nossa condição, a de poder transitar, sem mágoas, arrependimentos e ilusões, entre as duas culturas: a brasileira e a estrangeira.
Difícil fica para quem aceita uma expatriação, mas parte como se fosse para o exílio. Aí, Avelar diz que “se, por um lado, a conflitante sombra de muitas culturas e idiomas pode estimular a inventividade verbal, por outro lado, também pode levar ao silêncio quase absoluto.”
Difícil fica para quem aceita uma expatriação, mas parte como se fosse para o exílio. Aí, Avelar diz que “se, por um lado, a conflitante sombra de muitas culturas e idiomas pode estimular a inventividade verbal, por outro lado, também pode levar ao silêncio quase absoluto.”
E aí, com que alma você encara a experiência de viver em outro país, a de expatriad@ ou exilad@?
Só pra falar mais uma coisinha... sou fã da ideia de que a palavra nos salvará, seja ela qual for. Então, dê nome aos sentimentos, deixe a palavra sair, nem que pra isso você enrole um pouco a língua...
Só pra falar mais uma coisinha... sou fã da ideia de que a palavra nos salvará, seja ela qual for. Então, dê nome aos sentimentos, deixe a palavra sair, nem que pra isso você enrole um pouco a língua...
Carmem Galbes
Oi Carmem !!!
ResponderExcluirEstou te acompanhando!!! Olha to enrolando bastante essa lingua e menina que furcao mais sem graca , heheheh. !!
Bjos
Vivian
Oi Vivian,
ResponderExcluirBasta o furacão que tem sido nossas vidas, né?
Quanto a língua, bom pra gente que tem sotaque campineiro!!
Bjs.